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domingo, 28 de janeiro de 2024

Como DOTA 2 foi criado?! Conheça a história da criação do pai dos MOBAs

janeiro 28, 2024
Foto: Divulgação VALVE

League of Legends seja talvez o jogo que popularizou, como também inspirou outros jogos parecidos, com as quais deu um novo gênero aos videogames: MOBA, que é uma sigla para "Multiplayer Online Battle Arena", que traduzido, ficaria "Arena de Batalha Multiplayer Online". No entanto, LOL não deu origem ao gênero e foi inspiração direta de DOTA, com a qual vamos falar um pouco abaixo.

DOTA foi o jogo que deu origem as arenas de batalha multiplayer, o jogo que abriu os caminhos para batalhas épicas em campos medievais, com heróis poderosos e exclusivos. No entanto, ele não surgiu do dia para noite. Gostaríamos de resumir aqui um pouco de como foi a origem dessa história.

Tudo começou com "Aeon of Strife"

Starcraft é uma franquia de jogos de estratégia da Blizzard. Uma das grandes sacadas desse jogo é que você pode jogar mapas criado por jogadores, com regras próprias. A história tanto de DOTA 2 como os jogos que vieram depois não seria possível graças a um mapa conhecido como "Aeon of Strife" (Era do Conflito), criado por Aeon64, em 1998.

A ideia inicial do DOTA2 iniciou como um mapa de Starcraf - Foto: Reprodução Internet

Ao invés de usar tropas, Aeon64 se inspirou em Diablo 2 para criar esse mapa, onde você controla um herói poderoso, contra diversos monstros criados por Inteligência Artificial. O objetivo é simples: destruir o Ancião (Nexus) da equipe adversária. Inicialmente, "Aeon of Strife" começou com oito heróis diferentes, mas todos eles não tinham habilidades ou poderes diferentes, apenas um desenho diferente.

No entanto, quase todos os elementos encontrados em MOBA aparecem aqui, como os minions e você aumentando seu poder. No caso, você coletava minerais (de Starcraft) para poder aumentar seu poder, dando uma leve sensação de progressão.

Embora o mapa não vingasse, a ideia por trás de "Aeon of Strife" foi essencial para ser trabalhada em DOTA 2, e também em todos os jogos do gênero de MOBA. Esse simples mapa foi o pontapé inicial para que o gênero fosse criado, isso em 1998.

A primeira versão de DOTA

"Defense of the Ancients" é a sigla de DOTA. O conceito iniciado com "Aeon of Strife" foi sua base. Esse mapa foi criado no editor de mapas do Warcraft III: Reign of Chaos, lançado pela Blizzard Entertainment em 2002. O nome do criador é Eul, que já tinha, inclusive, criado outros mapas de Warcraft III.

DOTA All Stars usando a base do Warcraft III. Foto: Reprodução Internet


A primeira versão de DOTA ("Defense of the Ancients") foi criada em 2003. Usando a própria base do Warcraft (em Warcraft III os Personagens avançam de nível como num RPG), tivemos um jogo muito mais imersivo do que foi com "Aeon of Strife", o que foi claramente um sucesso, aproveitando também a hipe do Warcraft na época. 

Depois, em 2004, tudo que foi reunido até o momento sobre DOTA, acabou sendo colocado em um projeto conhecido como DOTA Allstars, onde foram reunidos tudo publicado pela comunidade até o momento, além de inúmeros acréscimos. Os projetistas que trabalharam nesse projeto foram Eul, Steve Feak e IceFrog.

Enfim o convite da VALVE para o desenvolvimento de DOTA2

Enquanto a Blizzard fechava os olhos para a comunidade formada pelo DOTA Allstars, a Valve fez um convite ao principal desenvolvedor do jogo, IceFrog. Em 2009, foi firmado um contrato e o começo de um remake do jogo (usando a engine Source) foi dada em andamento. O jogo foi finalizado e postado gratuitamente na Steam em Junho de 2013. 

O jogo continua bem ativo, recebendo atualizações recorrentes. Se você quiser saber mais sobre ele (mecânicas, etc) veja nossa resenha sobre o DOTA2.

Enquanto isso, a Blizzard só foi criar seu próprio MOBA em 2015, dois anos depois do lançamento de DOTA2, com o lançamento de Heroes of the Storm, com a qual já fizemos uma resenha completa dele.

domingo, 8 de maio de 2022

Vampiros Mitológicos - 1ª Edição

maio 08, 2022

Depois de fundar a Editora Daemon, em 1998, o escritor Marcelo Del Debbio começaria a desenvolver diversos títulos naequele ano. Em Setembro daquele ano, a sua Editora lançaria a primeira edição do seu próprio RPG de Vampiros, intitulado Vampiros Mitológicos.

Vale lembrar que naquela época (até idos dos anos 2010) Vampiro - A Máscara, um RPG escrito pelo americano Mark Hein Hagen, era febre tanto no Brasil como nos EUA. Embora ambos tenham explorado quase as mesmas fontes na produção desses jogos (como os livros de Anne Rice), Vampiros Mitológicos tem uma abordagem BEM diferente do tradicional jogo da White Wolf.

Resenha de Vampiros Mitológicos 1ª Edição

Como em todos os livros da Daemon (sem contar os Guias de Armas de Fogo e Armas Medievais), Vampiros Mitológicos é um jogo completo, trazendo todas as regras necessárias (Sistema Daemon) para começar a jogar. O livro começa explicando sobre as fontes usadas para a criação deste RPG, passando para os Conceitos Básicos (como em outros de seus livros), Criação de Personagens.

Depois disso, são apresentados os tipos de Vampiro no jogo. Enquanto no Vampiro: A Máscara, os vampiros são divididos em clãs, aqui são divididos em tipos: Strigoi são os vampiros clássicos; Brujas, são os vampiros espanhóis; Sábios, "vampiros do bem" (agora eu ri!); Lamiai, vampiros com cauda de serpente; Ekimmu, vampiros egípcios que se uniram a um espírito maligno; Vrikolakas, vampiros de Arcádia, um dos planos no universo de Arkanun; Eretik, vampiros russos; Nosferatu, o clássico vampiro cádaver; Asimani, os vampiros africanos; Kiang-Shi, os vampiros chineses e Rakshasas, que é o mesmo monstro de D&D, com cara de besta.



Depois disso, o livro apresenta os atributos básicos, Perícias e os Aprimoramentos. Vale lembrar uma coisa: diferente dos jogos da Daemon (que você joga com Humanos ou raças de fantasia, como Hi-Brazil ou Tormenta), em Vampiros Mitológicos você tem seus poderes determinados pela sua IDADE. Quanto mais velho um Vampiro, mais poderes ele tem. O livro também explica uma nova regra, o Sanguinus, que é como se fosse os "Pontos de Sangue" de Vampiro: a Máscara. Depois disso, uma vasta lista de poderes vampíricos. Uma ressalva: aqui os jogadores precisam gastar mais pontos nos poderes que aumentam seus atributos do que outros poderes. O livro também apresenta as fraquezas vampíricas.

Além disso, Vampiros Mitológicos também apresenta toda uma estrutura para montar uma campanha, incluindo informações de criar uma estrutura de controle vampírica em uma cidade (incluindo uma cidade de exemplo), e também traz uma linha do tempo que vai de 4.000 A.C até 1998. Por fim, o livro encerra com uma lista de diversos vampiros famosos na História (sem fichas, apenas descrição), como também as regras de testes e Combate e mais informações sobre vampiros.

Provavelmente é um livro raro, e você não encontra o Vampiros Mitológicos 1ª Edição pdf na internet de maneira alguma.


Editor deste blog faz lives ao vivo jogando games - https://www.twitch.tv/clodo_rei_da_negev

quarta-feira, 3 de novembro de 2021

O MUITO CHATO Quake 2 - The Reckoning

novembro 03, 2021
Geralmente aqui no blog as nossas resenhas só são feitas quando jogamos bastante um jogo, e a maioria delas é quando chega-se no final. Por conta disso, fiquei bastante horas jogando esse título que, pelo incrível que pareça, perdi a paciência de chegar no final.

Foto: Reprodução

Embora Quake 2 trouxesse bastantes acréscimos importantes para a indústria dos games, ele é um jogo MUITO chato. Quake 1 foi produzido por um motor gráfico anterior e mesmo assim é muito melhor. Mesmo assim, depois de zerá-lo, tentei experimentar as expansões do jogo. Quake 2 - The Reckoning é uma expansão oficial para o jogo, mas que não foi produzida pela Id Software, mas sim pela Xatrix Entertainment Inc, e lançado em 1998.

O jogo costuma naquela mesma de atirar em tudo que se mover, com os MESMOS monstros de Quake 2. O problema todo é que o jogo (que não tem música) tem um design de fases totalmente ENTEDIANTE! Quando eu digo MUITO CHATO não é porque o jogo é difícil, mas aqui em especial é que o JOGO É MUITO ENTEDIANTE, muito chato de jogar. Jogar esse produto é um verdadeiro tédio, especialmente para quem jogou Quake 2, um dos piores títulos da Id Software.

O mesmo erro de Quake 2 original veio nesta expansão: as inúmeras tarefas que você precisa fazer para passar de uma fase, o que deixaram longas demais, e as vezes confuso sem saber para onde ir. Aqui a coisa é AINDA PIOR!!!!! Você precisa pegar chaves, abrir trancas, tem algumas paredes de lazer e o escambau a quatro que você precisa fazer para passar por uma fase.

Se você pretende comprar essa expansão, não compre. É uma chatice e eu acho que essa porcaria é uma das coisas mais chatas que eu tenho na minha biblioteca de jogos. É de doer...

Quake 2 - The Reckoning (expansão por R$7,99)

terça-feira, 27 de abril de 2021

Metal Slug 2, 3 e X da Gog

abril 27, 2021

Vou ser sincero com você: a princípio eu tive receio em comprar os Metal Slug da Gog. Tudo por causa da grande sacanagem que eles fizeram com os jogos de luta clássicos para arcade, como Fatal Fury e The King of Fighters 2000 - cujo já falei aqui no blog. Mas aproveitando uma promoção, decidi comprar os três de uma vez também para resenhá-los aqui. Então, se você tem desejo de adquirir uma das tais versões, veja minha opinião a respeito se vale a pena.

 

Para começar, os três jogos (Metal Slug 2, Metal Slug 3 e Metal Slug X) são vendidos um pouco mais barato que na versão Steam. Com opção de nuvem, suporte a controle, com opção de resolução e online (com amigos na plataforma Gog) - além de conquistas. O que vale muito a pena! Dentre os três, apenas o Metal Slug 2 não possui opção para se jogar online, mas apresenta as mesmas vantagens dos outros. Então, se você quer jogar o game licenciado, pode comprá-los por 10 reais ou menos (se tiver a sorte de encontrá-los em alguma promoção). 

 

O jogo segue a mesma linha do arcade, após definir quantos créditos terão sua partida - não há mais como colocá-los. Também não há como escrever sua pontuação, ela é tida como a da sua conta Gog e vai para o ranking dentre as pontuações de todos os jogadores.


Se você tem um arcade em casa e está se perguntando se o game tem suporte para eles, eu digo que sim! Eu tenho um arcade aqui e correspondeu muito bem.  O jogo também nos apresenta níveis de dificuldade e a escolha de optar o número de fichas antes de iniciar a partida (como já tinha dito!)




Você pode jogar com seu amigo no mesmo computador, ou online com outra pessoa que tenha o jogo na Gog, tendo a opção de convidar seu amigo na plataforma (que também tenha o jogo) para desfrutarem juntos. Mas se você conhece alguém que tenha o game na Steam ou outra plataforma, há opção de jogar com eles criando salas, da mesma forma que aconteceu com Baldu'r Gate, cujo jogo online com meu irmão que tem a versão da Steam e eu, da Gog.

 

Já em Metal Slug 3 temos ainda opção de destravar fotos de uma galeria... então os amantes da arte do jogo, se preparem!

 

Compre cada um separadamente na Gog através do link abaixo:

Metal Slug X (R$10,00)

 

https://www.gog.com/game/metal_slug_x

Metal Slug 2 (R$10,00)

 

https://www.gog.com/game/metal_slug_2

Metal Slug 3 (R$10,00) 

 

https://www.gog.com/game/metal_slug_3 

 

 

 

terça-feira, 30 de março de 2021

O incrível Moto Racer 2 da Gog

março 30, 2021

Moto Racer 2 foi um jogo de corrida que ficou na minha memória mesmo tendo jogado apenas uma vez.  Me lembro que aos meus treze anos, fui com meu irmão gêmeo a casa de um amigo da escola e na oportunidade, teria sido a primeira vez a andar em transporte público sem a companhia dos pais. Foi nesse dia que meu irmão também teria criado um personagem novo de HQ (cujo a gente desenhava, mas apenas eu quis seguir a profissão de desenhista) e também jogamos um bocado no Playstation 1 (que era a tecnologia mais poderosa em se tratar de consoles na época).
 

Dentre os diversos jogos que conheci, Moto Racer 2 estava entre eles. Na oportunidade, só joguei poucas vezes naquele dia - o suficiente para o jogo ficar na memória. Após 21 anos, descobri que o jogo estava sendo vendido na Gog e dentre os três lançados para a franquia, optei em comprar o Moto Racer 2 pela "nostalgia".

Como não pude ver o jogo além do modo multiplayer em que joguei com tela decidida, achava que ele só se tratava de moto rally, mas não. Temos um jogo completo sobre motos cujo há uma mecânica muito bem feita para época. O legal é que pessoas que tem a versão original do game, podem jogar online em até oito pessoas e multiplayer em tela dividida até quatro. 
 

Os gráficos são até que aceitáveis para época, e como sou um tiozão - eu até acho charmoso eles serem assim. Há vários tipos de motos com diferentes variações de aceleração e velocidade, na qual, temos uma pequena planilha do lado e a mesma é definida por sua cor. Mesmo sendo lançado em 1998, a mecânica do replay aparece no fim da corrida do mesmo modo em que ocorre em Midgnight Club 2, lançado em 2003 e cujo já falei dele aqui no blog.

 

O jogador escolhe o modo arcade e o modo simulador, acredito que este segundo modo só deixa as coisas mais realistas (como ser mais fácil pro motoqueiro cair da moto). O game apresenta uma variedade de pistas, desde circuitos urbanos a pistas de rally. Temos também vários modelos de motos com cada um sua própria características (sendo definidas pela cor). No modo multiplayer (que pode ser jogado online ou em tela dividida), você pode jogar disputar com os amigos uma pista ou até mesmo, todos entrando no torneio. Com a opção de jogar apenas com players ou contá-los em companhia da CPU.

Os comandos são simples, mas muito bem feitos. Para cima, você acelera - enquanto pra baixo, é o freio. Algo muito similar ao que vimos em Grid 2. Porém, não chega a ser tão chato e qualquer pessoa que já tenha jogado videogame na vida, pega o jeito rapidamente (talvez leve um pouco mais de tempo no modo de simulação). Temos pistas em terrenos ensolarados, em meio a neblina, neve e até durante a noite (cujo tive dores de cabeça ao não encontrar a pista aqui). O jogo apesar de ser bem antigo, apresenta muita coisa interessante que deixa o jogador viciado nos dias de hoje - seu conteúdo promete no mínimo, dezenas de horas de jogatina com amigos... principalmente se todos estiverem jogando ao seu lado.
 

Há tipos de campeonatos para cada tipo de moto, sendo que é necessário vencê-los para destravar coisas no jogo. Caso você tenha ido mal numa corrida, pode optar em sair da mesma para começa-la novamente e se houver algo que o faça sair do game, não se preocupe, o jogo trata de salvar o desempenho do seu torneio. (Exigindo que você ponha numa opção específica para apagar os dados dos campeonatos!).

De quebra, é um jogo que eu recomendo bastante. Talvez se eu soubesse que ele tinha tanta coisa, teria ido atrás de algum emulador de playstation para conhecê-lo melhor. A versão da gog apresenta melhorias que não temos no querido PS1 e é um produto original. Está a venda no site por 12 reais! Compre agora pelo link abaixo:


https://www.gog.com/game/moto_racer_2

sábado, 22 de agosto de 2020

Passwords de Tom Clancy's Rainbon Six (PC) (1998)

agosto 22, 2020
Foto: Divulgação
Tom Clancy's Rainbon Six é um jogo de FPS lançado em 1998 pelo estúdio Red Storm Entertainment. Nesse jogo, os jogadores devem deter uma ameaça terrorista. Abaixo, os passwords da versão original de PC.

Level Password (Recruit)
02 12D1S2Q22MQQ
03 BJDBC3Q22WQQ
04 BZDBSMQZZ!QQ
05 CJTCCQQ2FGSQ
06 K2TK65Q2F4SQ
07 T2TT68QGF!WQ
08 5JR5L1QGGGSQ
09 52T572Q4G4SQ
10 VJVVLJQGGWSQ
11
12 VZRFTMQ2G8SQ

Level Password (Veteran)
02 1ZL1S2RF2MQQ
03 BJJBC3RF25QQ
04 BZJBSMRF28RQ
05 CZBCS5RFFMRQ
06 DJBDCYRFF5RQ
07
08 LZBDS8R2F8RQ
09 MJB2D1R2G2RQ
10 2ZB2T2R2GMQQ
11 FJJFD3R2G5RQ
12 FZJFTMR2G8RQ

segunda-feira, 20 de julho de 2020

A história do Master System

julho 20, 2020
Foto: Divulgação
O Master System foi o melhor videogame que eu tive na minha vida. Ganhei ele de presente de Natal de 1996. Ele foi o nosso segundo videogame (antes tínhamos um Dactar, versão brasileira do Atari, graças a lei de reserva de mercado). Por isso, nada mais justo que escrever sobre ele aqui no blog, visto que tenho um carinho todo especial por ele...

O Master System teve um sucesso gigantesco no Brasil, e até hoje é vendido em lojas, em "novas versões" lançadas pela Tectoy. Porém, eu não quero falar sobre essas versões novas criadas pela Tectoy, mas sim sobre quando ele estava "mais ativo" aqui no Brasil. Vamos entender um pouco sobre a história de seu lançamento.

O "crash" de 83



O crash de 1983 trouxe uma nova perspectiva no mercado e produção de jogos eletrônicos. Antes disso acontecer, o mercado de games estava na mão da Atari. A tecnologia do console de 4bits geravam jogos simples. Até aí nenhum problema. Para se ter noção da coisa, muitos jogos eram produzidos por apenas um único programador, mas também haviam máquinas de fliperamas na época, como máquinas de pinball. Aproveitando da simplicidade e tecnologia da época, muitos jogos eram feitos nas coxas, ou seja, sem se preocupar com a qualidade do produto. Com isso, muitos jogos eram criados, mas a maioria deles era uma tremenda porcaria...



Mas o basta para a má qualidade  viria com o filme E.T, de Steven Spielberg, que foi um sucesso sem precedentes nos cinemas! Aproveitando o sucesso do mesmo, um jogo de videogame baseado naquela obra seria lançado para o saudoso Atari. O jogo foi uma porcaria! O problema não foi só o jogo ser uma porcaria, mas devido a popularidade do filme, o pessoal se revoltou de vez porque a popularidade do filme foi importante para atrair as pessoas para o jogo, mas as pessoas se sentiram lesadas por gastar seus preciosos dólares em um lixo eletrônico como este!

Numa época que tínhamos jogos ruins, produzidos por poucas pessoas, as pessoas começaram a perder interesse nos jogos. Vale lembrar que a baixa popularidade nos videogames não aconteceu apenas pelo jogo porcaria do E.T, ele foi só o estopim do público para o "crash", já que as pessoas geraram a expectativa de ter um jogo pelo menos decente sobre o filme, num cenário de inúmeros jogos ruins.

O "crash" não foi todo ruim. As empresas que viriam depois, com uma tecnologia superior a do Atari (como o Master System) já entenderiam que, para agradar o público, teriam que apostar em qualidade e originalidade. A partir de 83, jogos eram criados por uma equipe, e não mais por um programador, tanto pela tecnologia nova disponível, bem como a tendência que se criou após o crash.

O primeiro Master System

SG-1000, o protótipo do Master Sytem. Foto: Divulgação

O primeiro Master System foi lançado pela SEGA no dia 15 de Setembro de 1983, no Japão, sob o nome de SG-1000. A SEGA já produzia jogos para fliperamas, sendo o SG-1000 o primeiro console da companhia. A propósito, ele foi lançado no mesmo dia que o Famicon (versão japonesa do Nintendo 8Bits, também conhecido como NES ou Nintendinho). Por conta da força da Nintendo, o SG-1000 não conseguiu bater de frente com seu concorrente.

O SG-1000 tinha um controle parecido com o do Atari, embutido no aparelho. Não era possível acoplar outro controle. Os jogos eram totalmente simples lançados entre 1983-1984, mantendo ainda a simplicidade dos jogos do Atari, mas com gráficos melhores e jogos mais originais. E falando em Atari, algumas das franquias mais famosas do Atari também aportaram aqui, com gráficos e jogabilidade mais atraentes. Um ano depois, depois do fracasso do SG-1000, a SEGA então lançaria o SG-1000II, mudando o design da primeira versão. O controle mudou, ficando com o parecido do Master System. 

SG-1000II - Divulgação
O SG-1000 e SG-1000II tiveram uma biblioteca de pelo menos 86 jogos lançados (veja a lista abaixo), com jogos de esportes e alguns relançamentos de franquias conhecidos no antigo Atari, usando a nova tecnologia deste novo console. Confira a lista abaixo:

TODOS JOGOS DO SG-1000 e SG-1000 2

1. 007 James Bond
2. Bak Panic
3. Black Onyx
4. Bomb Jack
5. Bomberman Special
6. Bordeline
7. C_So!
8. Castle
9. Chack'n Pop
10. Challenge Derby
11. Champion Baseball
12. Champion Billiards
13. Champion Boxing
14. Champion Golf
15. Champion Ice Hockey
16. Champion Hockey
17. Champion Kendou
18. Champion Pro Westrling
19. Champion Soccer
20. Champion Tennis
21. Chapionship Lode Runner
22. Choplifter
23. Congo Bongo
24. Dokidoki Penguin Land
25. Dragon Wang
26. Drol
27. Elevator Action
28. Exerion
29. Flicky
30. Flipper
31. Galaga
32. Girl's Garden
33. Golgo 13
34. GP World
35. Gulkave
36. Guzzler
37. H.E.R.O
38. Hang On II
39. Home Mahjong
40. Hustle Chumy
41. Hyper Sports
42. Knightmare
43. Legend of Kage
44. Lode Runner
45. Magical Kid Wiz
46. Mahjong
47. Monaco GP
48. Nina Princess
49. N-Sub
50. Okamoto Ayako no Match Play Golf
51. Orguss
52. Othello
53. Pacar
54. Pachinko 
55. Pachinko II
56. Pitfal II - The Lost Caverns
57. Pop Flamer
58. Q-Bert
59. Rally X
60. Road Fighter
61. Rock n' Bolt
62. Safari Hunting
63. Safari Race
64. San-nin Mahjong
65. Sega Flipper
66. Sega Galaga
67. Serizawa Hachidan no Tsumeshougi
68. Shinnyushain Toouru Kun
69. Sindbad Mystery
70. Soukoban
71. Space Armor
72. Space Invaders
73. Space Mountain
74. Space Slalom
75. Star Force
76. Star Jacker
77. Super Tank
78. Tank Batalion
79. Terebi Oekaki
80. Twinbee
81. Wonder Boy
82. Yamato
83. Yie Ar Kung Fu II
84. Zaxxon
85. Zippy Race
86. Zoom 909

Sega Mark III, o tradicional Master System


Depois do SG-1000 (lançado em 1983) e SG-1000II (lançado em 1984), a SEGA continuou apostando no seu console e, no dia 20 de Outubro de 1985, lançou o SEGA MARK III. Este console era muito superior aos seus concorrentes. Em 1987, o Sega Mark III foi rebatizado como Master System. Apesar de ser um novo lançamento, o Master System era praticamente o Sega Mark III com um novo design. No Japão não emplacou, mas ele acabou sendo bem recepcionado no Brasil, e em outros lugares.



Para ter noção da coisa, o console produziu jogos entre 1985 á 1998, tendo uma vida útil de 13 anos de lançamentos, sendo boa parte deles vindos do Brasil, criados pela Tectoy: alguns são hacks de jogos clássicos, outros são conversões de jogos que viera do Game Gaear (videogame portátil da Sega) mas outros são de própria autoria da produtora, como o clássico Street Fighter II e o horroroso Mortal Kombat III. Ao todo, o Master System teve uma biblioteca de 334 jogos lançados.

Algumas versões da Tectoy (Clássicas)

A Tectoy era uma empresa de brinquedos que fabricou o Master System para o Brasil. Além de alguns jogos e conversões trazidos ao console, a empresa também modificou o aparelho. Basicamente, durante a "era de ouro do Master System no Brasil", a empresa publicou três versões do console. Confira abaixo:

1989 (Master System): veio com dois jogos do SG-1000 na memória (Hang On e Safari Hunter), e dois controles na caixa.
1991 (Master System II): veio com Alex Kid in Miracle World na memória, e 1 controle.

1992 (Master System III Compact): versão melhorada do Master System, menor e com uma tampa protetora de cartucho. Haviam várias variações de jogos na memória, mas a grande sacada da empresa foi oferecer a versão com o jogo Sonic the Hegdehog na memória.

Pessoal, aqui foi um resumo da história de um dos videogames mais fantásticos que já conheci, que marcou minha infância.

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