sábado, 7 de dezembro de 2019

O Tomb Raider de 2013: a Melhor origem da Lara


Sou um grande fã da Lara Croft. Tanto, que tenho alguns jogos da franquia em minha conta e meu desejo será aumentá-la com mais aventuras da arqueóloga que adora confusão. Aqui no blog, eu já fiz as análises de Tomb Raider Legend e Tomb Raider Anniversary. A próxima será de Tomb Raider Underworld, que é a continuação direta de Legend e que ainda vou instalar pra poder jogar, finalizar e dar minha opinião aqui no blog.

Quando comprei o TR 2013, decidi aproveitar a promoção e levar o Underworld, mas como não tinha jogado nenhum jogo mais recente da Lara, decidi experimentar as inovações para depois me aventurar no jogo que fechava a trilogia anterior.

Tinha altas expectativas em relação ao jogo, pois quando saiu, fiquei encantado com os gráficos e sua jogabilidade, mas não tinha um videogame ou pc que pudesse rodá-lo. Só pude conhecê-lo neste 2019 e no momento em que escrevo essa postagem, tinha acabado de zerar o jogo. Não fiz 100%, afinal, foi minha primeira experiência, mas foi legal concluir o mesmo com 70%! Cheguei a ver como funciona o multiplayer e é até interessante, chegando a encontrar pessoas nas salas mas não existe campanha coop ou algo assim, é mais para se divertir em mata-a-mata com os amigos ou quem encontrar na rede.


Tomb Raider 2013 se inicia uma nova trilogia, desta vez, contando a origem da Lara. Uma mulher frágil que aprende a ser forte...

No início, ela perde perdão quando mata o primeiro animal para sobreviver e passa por muitos momentos ruins. Chegou a ter um choque quando matou um homem, mas toda a situação, mudou os pensamentos da mesma - pois terão horas que ela enfrentará vários inimigos armados ao mesmo tempo, como se fosse o próprio Rambo.

O jogo não chega a ser muito difícil, a não ser os combates. Em Legend, quando você enfrentava inimigos humanos, não chegava a ser algo complicado. Bastava dominar a esquiva e logo os adversários eram abatidos. Só que aqui em TR 2013, alguns adversários são sacanas, podendo chamar mais companheiros ou até cachorros para te seguir pela mata. Grande parte vai exigir vários truques como atirar em "barris explosivos" ou apelar para algumas cenas "quick time event" que se resume em enfiar uma picareta no rosto do inimigo.


Os adversários são homens que até os mais fracos, são bastantes resistentes. Alguns filhos da mãe ainda atiram explosivos que o obrigam a se esquivar se quiser permanecer vivo. Como joguei pela versão Steam, tive que me acostumar com a esquiva ser pelo Schift (e foi difícil). Além disso, alguns bunda-mole ainda usam escudo ou armaduras, obrigando a você ser tonto demais em lutar contra trocentos inimigos sem nenhuma chance, ou sair avançando até o próximo checkpoint com todos os inimigos atrás de você (teve uma parte que fui obrigado a fazer isso para passar!)

Diferente dos jogos clássicos da Lara, aqui não há medidos de saúde, muito menos itens de cura. Na medida que você vai levando dano, a tela vai mudando a sua cor. Assim, se estiver a ponto de morrer, a tela fica em preto e branco. Para se recuperar, é só se manter vivo e sem levar dano que tudo volta ao normal. Por isso, tem que saber usar muito bem a esquiva, a aprimorar a moça para ganhar algumas habilidades como jogar terra nos olhos do inimigo ou realizar uma esquiva de forma que acertar a perna do adversário com a picareta.

Aqui ela ganha pontos de experiência para aprimorar suas habilidades de batalha, ou sobrevivência - que vão desde aprender golpes novos a ganhar mais pontos de experiência com inimigos derrotados ou carregar mais itens. As armas que a heroína usa também possuem upgrades, que são com engrenagens encontradas com alguns inimigos e ou em baús encontrados explorando o cenário. Mas vale uma reclamação aqui: os combates são difíceis na medida que o jogo progride.


Tive bastante dificuldade em algumas partes. Nada que fosse desafiador, mas em comparação aos inimigos humanos de Legend, eles são muito mais difíceis de serem abatidos. Já os puzzles, são interessantes e não tem algo tão difícil assim... e caso tenha alguma dúvida, é só apertar o botão Q que a tela fica em preto e branco e mostrando o caminho e plataformas que a Lara pode usar. 

Muito ouvi na época que a Lara era muito chorona nesse game. Na verdade, a princípio, ela sofre tantas coisas que seria impossível não chorar. Mas na medida que o jogo vai se adiantando, você poderá vê-la se tornando uma nova pessoa... alguém que vai enfrentar sozinha vários bandidos armados sem nunca ter entrado numa academia de tiro para aprender a usar as armas que estavam em suas mãos.


Chega a ser mentiroso se fosse apenas uma história: uma menina detonando vários marmanjos armados sem nunca ter pego numa arma. Mas é interessante em um jogo! A jogabilidade é ótima, uma das melhores da série e digo que foi um dos melhores jogos da franquia que já joguei... mesmo a Lara sendo tão diferente da clássica, ela continua bonita e incrível.

Diferente dos jogos clássicos, cujo demorei cerca de mais ou menos, 12 a 13 horas para finalizar a história. Aqui levei quase 19! E olha que não fiz todos os objetivos e desafios! Mas é uma campanha bastante interessante, com cenas de ação e vários "fatalities" (pois a Lara vai morrer várias vezes aqui, pois o desafio em algumas partes, vão exigir que você morra para aprender como se passa!)

Se você tem o desejo de comprar o jogo na Steam, vou deixar o link abaixo:


Veja minhas outras análises de Tomb Raider antes dessa:

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