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sábado, 28 de maio de 2022

O lendário jogo do Mickey Mouse no Master System (Castle of Illusion)

maio 28, 2022
Foto: Reprodução

Aqui no blog eu já tinha feito uma resenha do remake de Castle of Illusion, publicado pela SEGA na plataforma Steam em 2013. No entanto, gostaria de falar de uma versão que joguei muito quando criança, que é a versão de Castle of Illusion do saudoso Master System.

A história é a mesma tanto das versões de PC e de Mega Drive, onde Mickey Mouse precisa entrar no Castelo da Bruxa Mizrabel para poder salvar a sua namorada Minie. Na versão do Master System, você precisa encontrar cerca de sete diamantes coloridos para conseguir acessar o covil da bruxa. O jogo tem apenas seis fases (3 iniciais, 2 abertas e uma fase final), com chefes em todas elas.

Mickey pode matar os inimigos tanto tacando coisas (como blocos ou vasos) que encontra no chão (diferente de outras versões onde ele pode tacar maçãs), ou matar os inimigos dando "bundadas" ao pular por cima deles. Há um medidor de vida (estrelas) que vai de 3 à 5. Algumas fases, como da Floresta, dos livros e a última, estão também no jogo original da Steam (que já resenhei). O jogo também conta com alguns baús secretos, que podem oferecer moedas, que aqui geram apenas mais pontos.

O jogo ainda conta com 2 modos: Normal e Pratique. No modo pratique, temos apenas as três primeiras fases, de modo resumido e sem chefes. O modo Normal é o jogo em si. Sua dificuldade é aceitável e cheguei a zerar o mesmo em minha live, o que demorou pelo menos 1h (confira abaixo).


Castle of Illusion é um dos grandes clássicos do Master System, e um dos melhores jogos da biblioteca de 8 bits da SEGA. Se você ainda não conhece este clássico, aproveite para conhecer agora!

sexta-feira, 29 de abril de 2022

A trilogia Double Dragon (na GOG)

abril 29, 2022

Double Dragon foi uma famosa franquia de jogos de "bater nos carinhas", que acabou sendo febre no fim dos anos 80. Sucesso que acabou acabando em meados dos anos 90. Mesmo assim, eles ainda possuem uma base de jogadores e fãs. A minha análise pessoal dos três jogos lançados no arcade (entre os anos de 1987 e 1990) vou deixar abaixo separadamente.

Seja como for, em 2015, foi lançado uma versão reunindo os três primeiros jogos dos arcades para PC (Steam e GOG) e também para celular. Farei análise apenas da versão que eu tenho, que é da GOG, certo?! O jogo é dividido em um menu muito bonito, separando os três jogos. Esse menu parece muito com os menus da série Metal Slug na Gogonde você pode escolher se vai jogar multijogador, sozinho ou em cooperativo no mesmo PC.

Em cada jogo você pode escolher a dificuldade (Fácil, Normal ou Especialista) e também existem dois modos: Arcade e História. No modo Arcade, você pode jogar normalmente o jogo. O Modo História mostra uma seleção de fases que você tem acesso depois que desbloqueia essas fases. Só achei estranho que o jogo não deixa você colocar mais créditos (fichas). Aqui você também controla se o jogo será para um ou dois jogadores, e também define seus controles.

Análise de Double Dragon 1 e Double Dragon 2


Acho que a versão da GOG é totalmente original aos arcades! Usando o controle de XBOX, você pode usar tanto direcionais quanto analógicos, sendo que o X usa o soco, o A pula e o B dá o chute (aliás chute para inimigos de trás). O jogo tem apenas quatro missões (fases) curtas, mas de doer não só pela dificuldade, mas pela programação do próprio jogo, que é travado e com os inimigos tirando muito HP do personagem. Fora as vezes que o personagem chuta quando você aperta o botão de soco entre outros bugs...

Joguei muito a versão de Master System, que acho que era o único jogo do console beat' up cooperativo. O problema é que eu nunca consegui zerar. Isso acontece porque o jogo não permite usar continues na última fase. Isso também permanece por aqui. E vou te falar: a última fase é de DOER! Jogando no Fácil (quase não tento zerar jogos assim), usei o atalho direto para a quarta missão (Modo História), passei pelos inimigos (que tiram quase metade da vida com um soco, isso no modo FÁCIL hein), entendi a mecânica deles e cheguei no chefe, usando uma arma de fogo, que morreu com poucos golpes.

O problema todo é que aparece depois disso uma versão demoníaca roxa de tu mesmo, e vocês tem que lutar entre si. Jogando no fácil, eu contei quantos socos eu dei para matar ele: 63 socos e 2 ou 3 voadoras, isso no modo fácil. Parece que os caras criaram um jogo super difícil para apenas uma pequena elite poder zerar. Foi difícil para cacete! Mesmo assim, consegui zerar esse game, para depois ver um final ridículo, que é apenas uma tela de um THE END.



Depois de muito sacrifício, então fui começar a jogar Double Dragon 2. Aliás, quando era criança, já tinha zerado esse jogo no clone do NES de um amigo meu. A versão da GOG parece que veio dos arcades, e também tem quatro fases. Graficamente não tem diferença com o primeiro título, e tem alguns inimigos diferentes da primeira versão.

No entanto, os caras foram tão originais (falo isso em tom de ironia) que REPETIRAM TODA A QUARTA MISSÃO do Double Dragon 1 na última fase de Double Dragon 2. Eu pensei que era um bug do jogo da GOG, mas não era! É a mesma dinâmica da fase. Você no final enfrenta um espírito demoníaco roxo de tu mesmo, e agora não usei voadoras mas matei ele com 66 socos (sim eu contei). A diferença entre o Double Dragon 1 para este é que agora, na última fase, tu pode gastar continues, o que me permitiu zerar o game. Consegui zerar o jogo no Modo Arcade, sem apelar para o Modo História.

Ah... e qual o final de Double Dragon 1 e Double Dragon 2? Mano, é a MESMA TELA com um The End no final. Como os caras são preguiçosos na hora de programar um game. Eu nunca vi isso na vida!

Tanto em DD1 como DD2 a última fase e final são os mesmos - Reprodução

Análise de Double Dragon 3

Double Dragon 3, lançado nos arcades em 1990, saiu de um tom cartunesco para um tom mais realista. Os comandos permanecem os mesmos das versões anteriores, mas foram feitas muitas mudanças nesta versão diante das versões anteriores. A começar pelo marcador de vida, que agora é um número ao invés de barras. Além disso, você não encontra mais armas ou coisas para tacar nos inimigos. Essas coisas são compradas no início de cada fase, numa espécie de loja.


Mas não pense que você comprará as coisas com pontos ou coisas assim. Para você ganhar mais vida, mais continue, armas e coisas assim você precisa GASTAR CRÉDITOS (ou seja, colocar fichas). Como a versão da GOG (a que estou resenhando) não faço idéia de como colocar créditos, não sei quantas coisas dá para comprar. Só sei que, diferente das versões anteriores de Double Dragon, se você passar uma fase usando uma arma, aqui você continua com ela na fase seguinte.

A história também seguiu um rumo TOTALMENTE DIFERENTE de outras versões. Aqui você precisa inicialmente pegar algumas pedras conhecidas "pedras de Roseta" para no fim, enfrentar a própria Cleópatra no Egito e conseguir seu tesouro. A história, como podem ver, não foi o forte dessa versão. O jogo é bem travado como os anteriores. Nos arcades, dá para jogar originalmente com três pessoas. Na versão da GOG tudo indica que isso não é possível.


Double Dragon (Steam e GOG) (R$11,99)



Editor deste blog faz lives ao vivo jogando games - https://www.twitch.tv/clodo_rei_da_negev

domingo, 27 de março de 2022

O clássico Alex Kidd in Shinobi World

março 27, 2022

Aqui no blog já fizemos uma matéria sobre Shinobi, que é um clássico jogo do Master System. Antes do lançamento de Sonic, a SEGA tinha como seu grande "mascote" o garotinho Alex Kidd. Em 1990, fizeram uma espécie de crossover entre ambos universos (Shinobi e Alex Kidd), o que terminou na versão do game Alex Kidd in Shinobi World.

Eu me lembro quando joguei esse game pela primeira vez. Quando era criança, era comum a troca de jogos na hora de emprestar, para conhecer novos jogos. Eu tinha um vizinho (acho que o nome dele era Mauro) que me emprestou essa fita. Me lembro até hoje que cheguei em casa todo feliz para mostrar pro meu irmão Rodrigo esse jogo.

Basicamente, esse game é um jogo cartunizado de Shinobi. As fases, músicas e efeitos são praticamente o mesmos do clássico jogo de ninjas do Master System. Como em Shinobi, as fases do jogo são divididas em missões, com um chefe final. Enquanto no Shinobi temos cerca de quatro fases para o chefe final, em Alex Kidd in Shinobi World temos apenas três fases, sendo uma delas o chefe. Além disso, em Shinobi temos um total de cinco missões, enquanto na versão do Alex Kidd, temos apenas quatro missões.

Diferença de jogabilidade em Alex Kidd in Shinobi World e Shinobi

Em Shinobi, o que não é segredo para ninguém, você salva reféns (que lhe darão pontos ou vida, novas armas, etc). Em Alex Kidd não existe nenhum refém para salvar, a não ser a sua namorada, que foi raptada pelo chefe final, chamado Hanzo.



Além disso, enquanto em Shinobi você usa shurikens como arma principal, aqui você usa uma espada, que pode ser aprimorada com o item P, que pode fazer um escudo quando ataca, e também kunais, que estão facas ninja que você pode atacar a distância. No entanto, ao passar um estágio, você perde todos os itens que pegou no estágio anterior.

O jogo é muito bonito graficamente, e também tem um bom design das fases. Algumas fases são "versões cartunizadas de fases do Shinobi". Além disso, Alex Kidd tem habilidades que nem Joe Musashi (o Personagem de Shinobi) tem, como virar uma espécie de "tocha de fogo" para atravessar alguma área, ou escalar pulando as paredes, etc. Esse jogo também não é tão difícil quanto Shinobi. Acho que em 20 minutos você (sabendo já os segredos do jogo) consegue chegar no final.

Alex Kidd in Shinobi World foi lançado para o Master System em 1990. É um jogo muito bonitinho e divertido. É um clássico que não deve ser esquecido jamais! Vale a pena conhecer!

quinta-feira, 3 de setembro de 2020

Commander Keen Episode 3 - Keen Must Die!

setembro 03, 2020

Depois de resenharmos os dois primeiros games da franquia Commander Keen (Episode One: Marooned on Mars e Episode Two: The Earth Explodes) vamos falar um pouco sobre Keen Must Die, o terceiro episódio da série.

Houveram pequenas mudanças entre este terceiro episódio, e o episódio dois. Uma dessas mudanças foi tirar o sistema de apagar as luzes do cenário ao clicar em interruptores, bem como tivemos bem menos monstros que os episódios anteriores. Nas adições de monstros, temos vorticons verdes que disparam arcos de energia, bem como uma cachorra gigante que dispara bolas de fogo, e os cachorros ninjas. Além desses, existem vorticons que não se movem, e um amarelo que tenta fugir de você, e morre quando você encosta nele.

De todos os episódios da série Commander Keen que joguei até o momento, Commander Keen Episode 3 - Keen Must Die é o mais difícil deles. Especialmente as últimas fases são de doer! Por conta disso, demorei quase 6h de jogo para poder terminar o game. Diferente das versões anteriores, essa versão possui um chefe final. O jogo continua mantendo seus mesmos controles. Porém, agora você pode pegar munição das armas no meio da fase, e existe um item que lhe dá um escudo, deixando você invulnerável ao dano dos monstros por um tempo. As chaves (azul, vermelha e amarela), apesar de existirem nesse jogo, não são ativas como nas versões anteriores. Você também não precisa pegar todas as chaves de uma fase para passá-la aqui.


E sobre as fases, elas estão um pouco maiores e desafiadoras, com um total de 16 levels durante o game. A história do jogo conta com o protagonista da série Billy Blaze viajando até o planeta natal dos Vorticons, em busca do  "Grande Intelecto", responsável por mandar os Vorticons para a Terra, plano que Billy Blaze conseguiu deter no segundo jogo da série.

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sábado, 1 de agosto de 2020

Invada a nave dos Voticons com Commander Keen - Episode Two: The Earth Explodes

agosto 01, 2020

Commander Keen é uma série de jogos para PC antigos produzidos pelo mesmo pessoal que produziu clássicos como Doom, Wolfenstein 3D e Quake. Aqui no blog já tinhamos feito uma resenha do primeiro jogo da série, o Commander Keen - Episode One: Marooned on Mars. Agora vamos falar um pouco das impressões que tive sobre o segundo episódio dessa série, chamado de Commander Keen - Episode Two: The Earth Explodes.

O jogo é uma continuação direta do primeiro game. Existe ao todo cerca de 16 fases, que lhe derão pelo menos 2h à 3h de jogos para zerar nos 100%. A jogabilidade foi bem melhorada: achei o jogo muito mais fluído do que o primeiro. As primeiras fases do game são muito fáceis, criada mais no intuito de você pegar mais pontos e ganhar vidas extras com isso. Existe aqui também interruptores que podem acender e apagar a luz do ambiente: com a luz apagada, os inimigos não te enxergam. Use isso na última fase, porque passar sem a luz estar apagada você não passa!

Não aperte a alavanca, pois vai ativar o ganhão. Atire na capsula de vidro acima para destruí-lo.
O jogo é todo baseado na nave Vorticon! Aliás, existem muitos inimigos novos. Segundo a história, a nave deles veio até a terra apontar seu canhão para oito cidades da terra. Cabe ao personagem da série, Billy Blaze (um garotinho gênio de 8 anos) impedir isso. Ao longo das fases, Billy precisa destruir/desativar os canhões para salvar estas cidades. Em Commander Keen - Episode Two: The Earth Explodes, você usa o pula pula usado no primeiro jogo. O jogo as vezes buga quando você pula muito, ativando o pula pula sem querer, mas isso não é nada tão ruim.

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quarta-feira, 29 de julho de 2020

Commander Keen - Episode One: Marooned on Mars

julho 29, 2020
Foto: Reprodução
Commander Keen - Episode One: Marooned on Mars foi o primeiro jogo de uma pequena franquia de jogos de plataforma conhecida como Commander Keen. Este jogo foi lançado para o MS-DOS originalmente em Dezembro de 1990, produzido pela ID Software (isso mesmo, os caras que produziram esse inocente jogo seriam os mesmos que, anos mais tarde, seriam responsáveis pela criação de clássicos como Doom, Wolfenstein e Quake).

O jogo segue o "padrão da época", aproveitando o sucesso dos jogos de plataforma (como Super Mario Bros). Você acumula pontos ao pegar itens no cenário (pirulitos, latas de Pepsi, Urso de Pelúcia), e pode derrotar alguns monstros pulando sobre sua cabeça (os monstros mais fracos, pois monstros mais fortes te matam ao tentar pular na cabeça deles) ou mesmo atirando com uma pistola lazer, que tem um limite de munição. Os controles são simples: você usa os direcionais para se movimentar, CTRL para fazer os pulos, ALT para usar o pula pula (que você pega no meio do jogo, falaremos mais a frente sobre ele) e o ALT GR para atirar com a pistola lazer, isto é, se tiver munição para atirar.

Foto: Reprodução
Quando um inimigo te encosta (robôs não provocam dano, exceto se atirarem), você morre e começa a fase novamente, perdendo todo progresso: como grande parte das fases você precisa encontrar chaves (igual em Doom) para abrir novos locais, quando você morrer, precisa encontrar as chaves novamente, já que a fase reseta depois que você morre. Caso passe de uma fase, ela fecha e você não pode mais voltar a jogar por ela. Além disso, antes de cada fase, você está num mapa em Marte, e pode escolher a sua vontade qual fase quer jogar primeiro.


Em Commander Keen - Episode One: Marooned on Mars, você controla  Billy Blaze, um menino de 8 anos que viaja ao espaço quando seus pais estão dormindo (ele é conhecido no espaço como Commander Keen). Neste primeiro game, você precisa recuperar itens roubados da sua nave pelos aliens (chamados de Vorticons), que seriam: um controle de videogame (estilo Atari), uma Bateria da nave, um Aspirador de Pó, e uma Garrafa. O jogo é bem divertido, com estrutura parecida como da Jill Saves the Prince. Demorei cerca de quase 2h para finalizar esse game pela primeira vez.

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segunda-feira, 20 de julho de 2020

A história do Master System

julho 20, 2020
Foto: Divulgação
O Master System foi o melhor videogame que eu tive na minha vida. Ganhei ele de presente de Natal de 1996. Ele foi o nosso segundo videogame (antes tínhamos um Dactar, versão brasileira do Atari, graças a lei de reserva de mercado). Por isso, nada mais justo que escrever sobre ele aqui no blog, visto que tenho um carinho todo especial por ele...

O Master System teve um sucesso gigantesco no Brasil, e até hoje é vendido em lojas, em "novas versões" lançadas pela Tectoy. Porém, eu não quero falar sobre essas versões novas criadas pela Tectoy, mas sim sobre quando ele estava "mais ativo" aqui no Brasil. Vamos entender um pouco sobre a história de seu lançamento.

O "crash" de 83



O crash de 1983 trouxe uma nova perspectiva no mercado e produção de jogos eletrônicos. Antes disso acontecer, o mercado de games estava na mão da Atari. A tecnologia do console de 4bits geravam jogos simples. Até aí nenhum problema. Para se ter noção da coisa, muitos jogos eram produzidos por apenas um único programador, mas também haviam máquinas de fliperamas na época, como máquinas de pinball. Aproveitando da simplicidade e tecnologia da época, muitos jogos eram feitos nas coxas, ou seja, sem se preocupar com a qualidade do produto. Com isso, muitos jogos eram criados, mas a maioria deles era uma tremenda porcaria...



Mas o basta para a má qualidade  viria com o filme E.T, de Steven Spielberg, que foi um sucesso sem precedentes nos cinemas! Aproveitando o sucesso do mesmo, um jogo de videogame baseado naquela obra seria lançado para o saudoso Atari. O jogo foi uma porcaria! O problema não foi só o jogo ser uma porcaria, mas devido a popularidade do filme, o pessoal se revoltou de vez porque a popularidade do filme foi importante para atrair as pessoas para o jogo, mas as pessoas se sentiram lesadas por gastar seus preciosos dólares em um lixo eletrônico como este!

Numa época que tínhamos jogos ruins, produzidos por poucas pessoas, as pessoas começaram a perder interesse nos jogos. Vale lembrar que a baixa popularidade nos videogames não aconteceu apenas pelo jogo porcaria do E.T, ele foi só o estopim do público para o "crash", já que as pessoas geraram a expectativa de ter um jogo pelo menos decente sobre o filme, num cenário de inúmeros jogos ruins.

O "crash" não foi todo ruim. As empresas que viriam depois, com uma tecnologia superior a do Atari (como o Master System) já entenderiam que, para agradar o público, teriam que apostar em qualidade e originalidade. A partir de 83, jogos eram criados por uma equipe, e não mais por um programador, tanto pela tecnologia nova disponível, bem como a tendência que se criou após o crash.

O primeiro Master System

SG-1000, o protótipo do Master Sytem. Foto: Divulgação

O primeiro Master System foi lançado pela SEGA no dia 15 de Setembro de 1983, no Japão, sob o nome de SG-1000. A SEGA já produzia jogos para fliperamas, sendo o SG-1000 o primeiro console da companhia. A propósito, ele foi lançado no mesmo dia que o Famicon (versão japonesa do Nintendo 8Bits, também conhecido como NES ou Nintendinho). Por conta da força da Nintendo, o SG-1000 não conseguiu bater de frente com seu concorrente.

O SG-1000 tinha um controle parecido com o do Atari, embutido no aparelho. Não era possível acoplar outro controle. Os jogos eram totalmente simples lançados entre 1983-1984, mantendo ainda a simplicidade dos jogos do Atari, mas com gráficos melhores e jogos mais originais. E falando em Atari, algumas das franquias mais famosas do Atari também aportaram aqui, com gráficos e jogabilidade mais atraentes. Um ano depois, depois do fracasso do SG-1000, a SEGA então lançaria o SG-1000II, mudando o design da primeira versão. O controle mudou, ficando com o parecido do Master System. 

SG-1000II - Divulgação
O SG-1000 e SG-1000II tiveram uma biblioteca de pelo menos 86 jogos lançados (veja a lista abaixo), com jogos de esportes e alguns relançamentos de franquias conhecidos no antigo Atari, usando a nova tecnologia deste novo console. Confira a lista abaixo:

TODOS JOGOS DO SG-1000 e SG-1000 2

1. 007 James Bond
2. Bak Panic
3. Black Onyx
4. Bomb Jack
5. Bomberman Special
6. Bordeline
7. C_So!
8. Castle
9. Chack'n Pop
10. Challenge Derby
11. Champion Baseball
12. Champion Billiards
13. Champion Boxing
14. Champion Golf
15. Champion Ice Hockey
16. Champion Hockey
17. Champion Kendou
18. Champion Pro Westrling
19. Champion Soccer
20. Champion Tennis
21. Chapionship Lode Runner
22. Choplifter
23. Congo Bongo
24. Dokidoki Penguin Land
25. Dragon Wang
26. Drol
27. Elevator Action
28. Exerion
29. Flicky
30. Flipper
31. Galaga
32. Girl's Garden
33. Golgo 13
34. GP World
35. Gulkave
36. Guzzler
37. H.E.R.O
38. Hang On II
39. Home Mahjong
40. Hustle Chumy
41. Hyper Sports
42. Knightmare
43. Legend of Kage
44. Lode Runner
45. Magical Kid Wiz
46. Mahjong
47. Monaco GP
48. Nina Princess
49. N-Sub
50. Okamoto Ayako no Match Play Golf
51. Orguss
52. Othello
53. Pacar
54. Pachinko 
55. Pachinko II
56. Pitfal II - The Lost Caverns
57. Pop Flamer
58. Q-Bert
59. Rally X
60. Road Fighter
61. Rock n' Bolt
62. Safari Hunting
63. Safari Race
64. San-nin Mahjong
65. Sega Flipper
66. Sega Galaga
67. Serizawa Hachidan no Tsumeshougi
68. Shinnyushain Toouru Kun
69. Sindbad Mystery
70. Soukoban
71. Space Armor
72. Space Invaders
73. Space Mountain
74. Space Slalom
75. Star Force
76. Star Jacker
77. Super Tank
78. Tank Batalion
79. Terebi Oekaki
80. Twinbee
81. Wonder Boy
82. Yamato
83. Yie Ar Kung Fu II
84. Zaxxon
85. Zippy Race
86. Zoom 909

Sega Mark III, o tradicional Master System


Depois do SG-1000 (lançado em 1983) e SG-1000II (lançado em 1984), a SEGA continuou apostando no seu console e, no dia 20 de Outubro de 1985, lançou o SEGA MARK III. Este console era muito superior aos seus concorrentes. Em 1987, o Sega Mark III foi rebatizado como Master System. Apesar de ser um novo lançamento, o Master System era praticamente o Sega Mark III com um novo design. No Japão não emplacou, mas ele acabou sendo bem recepcionado no Brasil, e em outros lugares.



Para ter noção da coisa, o console produziu jogos entre 1985 á 1998, tendo uma vida útil de 13 anos de lançamentos, sendo boa parte deles vindos do Brasil, criados pela Tectoy: alguns são hacks de jogos clássicos, outros são conversões de jogos que viera do Game Gaear (videogame portátil da Sega) mas outros são de própria autoria da produtora, como o clássico Street Fighter II e o horroroso Mortal Kombat III. Ao todo, o Master System teve uma biblioteca de 334 jogos lançados.

Algumas versões da Tectoy (Clássicas)

A Tectoy era uma empresa de brinquedos que fabricou o Master System para o Brasil. Além de alguns jogos e conversões trazidos ao console, a empresa também modificou o aparelho. Basicamente, durante a "era de ouro do Master System no Brasil", a empresa publicou três versões do console. Confira abaixo:

1989 (Master System): veio com dois jogos do SG-1000 na memória (Hang On e Safari Hunter), e dois controles na caixa.
1991 (Master System II): veio com Alex Kid in Miracle World na memória, e 1 controle.

1992 (Master System III Compact): versão melhorada do Master System, menor e com uma tampa protetora de cartucho. Haviam várias variações de jogos na memória, mas a grande sacada da empresa foi oferecer a versão com o jogo Sonic the Hegdehog na memória.

Pessoal, aqui foi um resumo da história de um dos videogames mais fantásticos que já conheci, que marcou minha infância.

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