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sexta-feira, 2 de agosto de 2024

O Tomb Raider 1 é um clássico que deve ser mantido

agosto 02, 2024

Tomb Raider é uma das minhas franquias preferidas dos games. A personagem Lara Croft (pelo menos, nos jogos clássicos e em alguns jogos posteriores), é uma mulher bonita, forte e de presença. Apesar de amar do Tomb Raider 2013 e suas continuações, eu entendo que aquela *Lara (*a dos jogos atuais) não costuma ser a mesma de Tomb Raider Legend, por exemplo. Jogos que zerei e já resenhei aqui no blog.


Eu gosto tanto da Lara, que até parte de seu design foi uma inspiração para uma personagem minha chamada Camila Katsura (dos quadrinhos de Yoshiro, cujo eu sou o autor). Mas falando sobre a protagonista de Tomb Raider, Lara é uma mulher inteligente e carismática. Forte, sexy e poderosa (sem ser forçado ainda por cima!)


Apesar de amar a franquia, meu início com ela foi conturbado. Meu primeiro contato com Tomb Raider foi na escola, onde tinha um amigo que possuía um Playstation 1 (que era o que havia de mais potente na época) e lembro desse nome Tomb Raider quando vi a imagem desse jogo na caixa do console. 

Eu não tive Ps1, muito menos um computador nesta época. Me divertia apenas com meu amado Master System com meu irmão gêmeo e as vezes, Super Nintendo na casa de um primo nosso. Minha primeira tentativa com esse jogo, foi uma versão "alternativa" que experimentei para pc e que inicialmente, achei muito complicado. Logo, chamei o jogo de "muito difícil" e deixei para lá... mas... eu não tinha desistido de jogar algo que pudesse me apresentar as aventuras da Lara.


Ao ganhar um pc, cheguei a experimentar outra versão "alternativa" do Tomb Raider Legend. Mas nem cheguei a jogar muito! Comecei a jogar pra valer mesmo, foi quando comprei o jogo na Steam e era aquilo o que eu queria: um jogo divertido, com gráficos bonitos (e que nem necessitava de placa de vídeo). Logo, fui comprando e zerando outros jogos e até resenhando-os aqui. E depois de jogar muitos TR mais recentes, chegou a hora de experimentar o clássico...


OBS: Na Steam, você compra o Tomb Raider clássico por R$29,00. Mas na Gog, você compra um kit com os 3 primeiros jogos por R$30,00. (O que recomendamos, afinal, é o mesmo jogo por um preço mais acessível!)


Se você experimentou o Tomb Raider: Anniversary (cujo também já fiz resenha), entenderá que o jogo é o mesmo (apenas com downgrade e com uma diferença aqui e outra ali). Assumo que foi graças a alguns conhecimentos de TR: Anniversay, que eu me saí muito bem e nem tive como apelar para detonados em certas partes.

Mas falando do jogo em si, a versão de pc apresenta comandos que inicialmente, achei bizarro mas que já me acostumei. Apertando Ctrl, Lara pode se pendurar em coisas ou subir uma plataforma. Já com o Alt, ela salta e a barra de espaço, permite que ela use uma arma que ela deixou equipada. Todas as armas precisam de munição para serem utilizadas, menos as pistolas clássicas da Lara, cujo possuem munição infinita. Apesar de toda a limitação da época, o jogo surpreende com puzzles interessantes e pode entreter o jogador por horas. Eu mesmo me lembro de uma tarde e início de noite num domingo inteiro só jogando uma fase de Tomb Raider 1.


Os gráficos são da época e existe até uma versão Remaster dos 3 primeiros jogos - cujo eu não vou comprar e até que acho desperdício, Já que se trata do mesmo jogo praticamente! Como já falei, com 30 reais você já compra os três jogos clássicos na Gog e se diverte! Caso dê um problema no seu pc por causa do Windows e que deixa o Tomb Raider impossível de jogar, aqui no blog já falamos como resolver essa situação.

Além de armas, a Lara pode pegar kits médicos e alguns itens para realizar certos puzzles. Você precisa acessar um menu para usá-los, o que era comum na época e até dá um certo charme pro jogo. Como dito, a sua história é a mesma do Anniversary (já que aquele era um remake deste game). E como fã da Lara, é claro que eu recomendo. Inicialmente, ele parece ser travado, mas quando você o começa a jogar de verdade, entende o porque este se tornou na época, o início de uma das franquias mais populares no fim dos anos 90.


Não há satisfação maior quando você resolve um puzzle aqui! Jogo recomendadíssimo! 


Também vale aqui citar o outro modo de jogo que o game apresenta. Além da campanha que levará nossa heroína a explorar tumbas, podemos também explorar um pouco da mansão da Lara. Ela nesse modo, usa até uma roupa mais "comum" e o jogador é induzido apenas a aprender o que a personagem pode fazer... resumindo: é um tutorial do jogo, que é importante e pode passar desapercebido por muitos jogadores.


Compre na Gog a coletânea que vem os três primeiros jogos (lá é mais barato, mas infelizmente - o jogo não conta com sistema de nuvem). O jogo custa R$30,00 a partir do link abaixo:


https://www.gog.com/game/tomb_raider_123

sexta-feira, 31 de maio de 2024

Vale a pena conhecer Legacy of Kain: Blood Omen

maio 31, 2024

Na minha análise do primeiro jogo que conheci da franquia, no caso, Soul Reaver. Falei de como conheci o game, além de citar inclusive Blood Omen.(Que na época, não havia ainda uma versão comercial). Porém, graças a Gog adquirir a licença do jogo, aproveitei e comprei o mesmo se não me engano, nos primeiros dias de seu lançamento. 


Apesar de apresentar um estilo isométrico e uma interface de que vemos em Soul Reaver e outros jogos da saga já resenhados aqui. Blood Omen consegue ser tão competente quanto! Na verdade, possui mecânicas únicas que vão além de ser só apenas um bom jogo. Se você adorou toda a saga de SR1,SR2 e Defiance - ficará entretido por horas e mais horas.


Mesmo sendo produzido em uma época em que as empresas de jogos estava ainda iniciando o uso da tecnologia 3D, Blood Omen apresenta vários vídeos contando a histórias que para os padrões de hoje, são bastante feios. Mas não deixe se enganar pelos datados gráficos! Seu conteúdo apresenta uma trama fora de série e com diálogos muito bem construídos. Antes de falar um pouco sobre como funciona o jogo e até suas diferenças, vamos falar um pouco sobre a história.

Quem conheceu a franquia através de SR1 e ficou apenas ali. Essa é a chance de conhecer melhor o passado de Kain e sua motivação. Um nobre que após ser morto por bandidos, foi revivido como um vampiro e após ter sua vingança (já nos primeiros minutos de gameplay) - é levado a uma missão maior. Não entrarei em detalhes mais profundos, principalmente, porque o que não falta é conteúdo acerca desse universo rico na internet. Um canal que gosto de recomendar e que faz vídeos explicando cada ponto de tudo o que vemos nos jogos da franquia, é do Menkay - ele sabe muito a respeito.


Em Nosgoth (o mundo do jogo), havia nove pilares sendo cada um regido por um guardião. Ariel, que é uma das guardiãs foi morta e seu namorado, Nupraptor (que era outro guardião), se corrompeu e acabou acontecendo o mesmo com todos os outros guardiões. Assim, Kain deverá matar todos os guardiões e assim, restaurando todos os pilares. Mas se pensa que o jogo nosso protagonista irá atrás de cada um, como Assassin's Creed, pode ir tirando o cavalo da chuva. A busca por cada um dos guardiões acontece como esperamos, mas há muitas reviravoltas e com um roteiro muito bem escrito.


Legacy of Kain é uma história além de uma vingança. É a ascensão de um cara que se tornou mal e egoísta, aprendendo melhor sobre o que se tornou após a morte (um vampiro) e com isso, aprendendo novos poderes e explorando o mundo assim como foi com Raziel em SR1. Se você jogou os outros jogos, a mecânica como já dito, é parecida, mas tem suas nuances.

O sistema de energia é o conhecido, Kain pode usar seu poder para sugar o sangue de pessoas imobilizadas ou adversários prestes a morrer. Além de poder se transformar em um lobisomen, em um humano (para passar por cidades sem precisar lutar), numa forma de névoa e em morcegos (para poder se transportar por certas partes do mapa). Para salvar o jogo, você precisa encontrar certas câmaras espalhadas pelo mundo (e o incrível que pareça, são as mesmas encontradas em Soul Reaver 2). Além disso, nosso vampirão pode aprender várias magias com diversos efeitos além de vários tipos de itens.


Na verdade, em questão de conteúdo em comparação com outros jogos - acredito que Blood Omen é o que mais possui itens e habilidades em sua jornada. Que devem ser usadas com sabedoria! Por exemplo, há monstros em que o seu sangue é venenoso, então utilizar uma magia que concede roubar o sangue de todos os inimigos a volta de Kain sem precisar feri-los, o deixará envenenado. Isso sem contar com a armadura e armas equipadas.


Diferente do que vemos em games, armas e armaduras tem o seu valor de acordo com o seu poder. Por exemplo, se você em algum jogo estiver usando uma armadura de madeira, vai trocá-la imediatamente por uma armadura de ferro (quando encontrar) e nunca mais utilizará a proteção anterior. Aqui isso não acontece! As armaduras concedem benefícios especiais, forçando o jogador a trocá-la de acordo com o lugar o com quem enfrenta. Por exemplo, se você não quer que esqueletos e mortos vivos não te ataquem ou fiquem no seu caminho, use a Armadura de ossos. Se você quer causar dano aos adversários equivalente ao que eles causam em você, utilize a armadura do caos, já que ela tem espinhos e os monstros se ferem ao te acertar.

Tem a armadura de carne que se você mata um inimigo, ela restaura sua vida roubando automaticamente o sangue do alvo. Porém, em utilizar em monstros que o sangue te envenenam ou causam dano, pode ser fatal. Isso porque eu nem falei das armas, onde cada uma tem uma função. A maça pode quebrar certas pedras e assim, abrindo caminhos. A espada de fogo torra os inimigos (boa pedida para mortos vivos), mas esse efeito impede que você se beneficie do sangue alheio. Os machados podem cortar certos tipos de árvores para abrir caminho, mas ao usá-las (uma em cada mão), Kain não pode usar suas magias.


O jogo segue o estilo Zelda. Você pode acessar certas áreas ao possuir certas habilidades e aqui há muitas, como já ditas. Por causa disso, as vezes você pode ter que pedir ajuda em algum detonado na internet, já que são muitas áreas e pode haver confusão como sempre acontece nesses tipos de jogos. Além dos itens e equipamentos, há outra forma de upgrade que consiste em locais especiais que se Kain bebe o sangue oferecido, ganha habilidades novas, recuperar sua mana mais rapidamente e até como suportar a chuva ou aumentar a força física. Além disso, há locais especiais que oferecem itens ao Kain em troca de seu sangue, na qual, o jogador decide doar sua vida pelos itens.


Um jogo como não se vê hoje em dia, rico em história, com gameplay surpreendente e só o início de uma saga ainda maior - cujo já escrevi as análise de todos os jogos além de outras postagens relacionadas a franquia. Talvez a minha grande crítica, seja no chefe final, que aparece de repente e não deu nem como me preparar. (Preparar eu digo, no quesito "salvar") Já que passamos para a batalha final assim de um grande feito. Que mesmo cheio de itens e magias, muito se perdeu ao descobrir como vencer o chefe anterior, assim, ao enfrentar o boss final com menos recursos pode fazer o game over ser iminente e assim, ter que enfrentar novamente o penúltimo chefe para assim, novamente o desafio final.

Como fã da franquia, fico feliz por ter comprado e resenhado todos os jogos (no momento dessa análise, só falta o Blood Omen 2, mas que já tenho na biblioteca) cujo vou poder jogar e zerar várias vezes tais clássicos que nunca morrem. Obrigado Gog, por disponibilizar este incrível game, cujo os fãs fizeram a tradução em português e vou deixar o link abaixo:


Baixe a tradução do Legacy of Kain: Blood Omen


Compre agora no site da Gog (R$13,00) através do link: 

https://www.gog.com/en/game/blood_omen_legacy_of_kain

quarta-feira, 26 de abril de 2023

O Diablo 1 da Gog

abril 26, 2023

Na minha análise sobre o Diablo 3, falei da minha experiência com este jogo. Que foi, na verdade, o primeiro jogo original de pc que tivemos em mãos, graças a um amigo que nos presenteou. Curiosamente, um vizinho também recebeu uma versão original do mesmo game e ficamos debatendo sobre o mesmo numa tarde.


A primeira pessoa que me apresentou a franquia, por incrível que pareça, não foi um amigo, mas sim, um pastor evangélico. Não me lembro o ano ao certo, mas era ainda na casa dos noventa e graças ao meliante que falava por vídeos em VSH só demonizava DoomDiablo, pude conhecer os dois. Aqui no blog, por exemplo, temos análises de praticamente todos os jogos das duas franquias! Outros derivados da "mesma perseguição", como Duke Nuken, por exemplo, completam a lista de mídias malditas de pastores que em vez de nos "alertar", fez o oposto.


Mais tarde, quando chegamos no segundo grau, ouvi de um colega de classe falando que morria de medo desse jogo. Que o personagem chegava na igreja e dela ia descendo até chegar no inferno - coisas que nos chamou muito a atenção. Nossa primeira dúvida quando adquirimos o mesmo, foi saber quantas masmorras levava para se chegar ao inferno. Como a gente era moleque na época, chegamos até pensar que deveria ter 666 andares para lutar contra o capiroto.

Tanto o primeiro, como o segundo Diablo (que também tem análise do clássico aqui no blog) fizeram parte da minha vida. Tanto, que decidi comprar a versão original do jogo (que é autorizada pela Blizzard inclusive) no site da Gog. Para você que tem dúvidas de comprá-la, preste bem atenção!


1ªO jogo roda perfeitamente em sistemas operacionais mais modernos. Ao ligar por exemplo, o seu jogo, você deverá escolher a versão que irá jogar (parecido com alguns games na Steam). Deixei uma foto abaixo para você ver como é.


2ºO jogo está em HD inclusive, mas, é um game de 1996, ok? Você pode melhorar melhor os gráficos mexendo nas configurações de vídeo, mas, não "muda muita coisa"; Após zerar no modo clássico (por causa que somente a mesma funciona a tradução, pude NOTAR QUE HÁ SIM, UMA GRANDE DIFERENÇA AO JOGAR EM HD! Não teremos mudanças em relação a gráficos, mas enxergamos MUITO MELHOR O QUE ESTÁ ACONTECENDO! O que faz toda a diferença). Infelizmente, a versão Hellfire não há como joga-la em multiplayer!


3ªA versão vendida na Gog aceita a tradução que você encontra na internet, porém, apenas a versão clássica do jogo fica traduzida. Esta versão clássica é a mesma do jogo, sem ser HD. Com ela, segundo o site da própria Blizzard, você pode conectar-se em rede pela battlenet, desde que abra certas portas TCP e UDP dita no site deles. Eu cheguei a testar, mas sempre dá um erro porque não abri a tais portas, mas creio que funcione. Caso eu vá abrir as mesmas e funcionar, eu atualizo essa postagem ou você mesmo, pode deixar nos comentários a resposta. (Atualização dessa informação: você pode jogar com seus amigos online sem precisar abrir tais portas. Leia nossa postagem Como jogar o Diablo 1 em cooperativo sem precisar abrir portas TCP/UDP)



O jogo é o mesmo que conhecemos. Na verdade, está melhor otimizado. Para quem jogou na época e precisava do CD para ouvir as músicas, nem é preciso. Tudo roda com apenas um clique e não tive nenhum problema - na verdade, tive a mesma experiência de garoto. Caso você queira jogar com amigos, use o gamerranger ou outro programa que simula rede em lan e jogue para valer. A questão se o mesmo vale o preço que está vendido na Gog depende de quem irá comprar. Para mim, foi uma honra adquiri-lo, principalmente, porque jogarei em rede com meu irmão. Mas, tem gente que irá achar caro!


A versão original também não possui sistema de nuvem, o que não acredito ser um problema. Apesar de ser um clássico, Diablo clássico não costuma ser um RPG longo. Você apenas desce algumas masmorras e logo logo, está matando o capeta. Outra coisa a relatar é que, se você começa a jogar no Diablo clássico e depois mudar para o Diablo em HD ou a expansão Hellfire, seus personagens não serão os mesmos, porque cada versão guarda os arquivos separadamente.


Aqui no blog também compartilhamos a tradução completa do jogo clássico (incluindo o nome de todos os itens) e legendas nos vídeos. 


Você pode comprar agora mesmo na Gog por R$52,49 pelo link abaixo:


https://www.gog.com/game/diablo

segunda-feira, 23 de janeiro de 2023

O Mortal Kombat Trilogy da Gog

janeiro 23, 2023

Felizmente para a alegria dos fãs, a Gog lançou em seu catálogo em 2022 o saudoso Mortal Kombat Trilogy, jogo de luta onde temos os personagens dos três primeiros jogos da franquia em um só, todos adaptados para o sistema de UMK3 e com uma novidade: o Aggressor, que aumenta a velocidade dos ataques e dano do jogador por um curto período de tempo.


Aqui no blog, já analisamos os três primeiros jogos (também vendido na Gog), além do Mortal Kombat 4. No entanto, faltava fazer uma análise do último dos games clássicos. Se você tem desejo de comprar e gostaria de saber como é ou se vale a pena, continue lendo.


Comprei o jogo numa promoção por 28 reais, sendo que seu preço é R$40,00. O conteúdo do game é o mesmo daquele lançado em 1996, mas, diferente da trilogia clássica, este não é em DOS. Há um programa próprio para ele, onde só podemos configurar o jogo apertando ESC para por em modo janela. A forma antiga (do MK Trilogy) de configurar os controles foi removida para por essa nova opção. Você pode configurar o Directx e outras coisas, se achar necessário.


Usando gamepad, você aperta os botões e marca o que ele será no jogo

Há também um modo de se jogar em rede via LAN, tanto que olhando nos arquivos de jogo, parece que há um programa que permite jogar pela internet - mas eu não experimentei e nem sei do que se trata. Acredito que se eles fizessem de maneira em que usuários da Gog achassem partidas assim como usuários da Steam encontram em The King of Fighters 2002 UM, aumentaria e muito as vendas.


Além disso, você pode inserir qualquer controle USB para jogar com amigos. Eu mesmo, testei meu arcade aqui e funcionou muito bem. Então, se você deseja relembrar os velhos tempos, pode comprar sem medo, pois essa versão roda perfeitamente o clássico em pcs de hoje em dia!


Compre agora na Gog por R$40,00 pelo link abaixo:

https://www.gog.com/en/game/mortal_kombat_trilogy

segunda-feira, 28 de junho de 2021

Análise de Metal Slug (GOG)

junho 28, 2021
Algum tempo atrás, meu irmão Rodrigo fez análise de três Metal Slug da GOG (2, 3 e X). Gostaria de falar um pouco sobre o primeiro jogo da franquia, que tenho na minha biblioteca da GOG. Sobre o jogo em si, acho que meu irmão resumiu bem a essência dos jogos.

Tem jogo online!

Embora algumas versões do jogo (se não estou enganado, Metal Slug 2 ou X) não pode jogar online, aqui você pode jogar com seus amigos da GOG e também criar salas para partidas multiplayer (embora não haja pessoas geralmente esperando por partidas).



Mecânicas do jogo

Como foi o primeiro jogo da franquia, Metal Slug 1 é bem mais fácil e menos épico que seus sucessores. Aqui você não pode escolher personagens, sendo o player 1 joga com Marco (o loirinho) e o player 2 com o Tarma (o de óculos escuros). O jogo, diferente de suas versões, também não conta com a opção de Auto-Fire (aquela que você deixa o botão inclinado para disparar direto) e terá que apertar botões para executar cada tiro.

Também a grande diferença aqui entre essa (e outras versões GOG) é que o jogo começa sempre em Full Screen (Tela Cheia), enquanto em outros já pode começar abrindo em modo janela. Acho Metal Slug um clássico. Embora haja emuladores para o jogo, é importante que nós, como consumidores, comprarmos os direitos do jogo para brincar.

Não acredito que ele seja comprado por R$10, mas em muitas promoções durante o ano, o jogo custa R$2,99, o que é um preço razoavelmente bom para um clássico.

Metal Slug 1 na GOG (R$9,99)

segunda-feira, 20 de julho de 2020

A história do Master System

julho 20, 2020
Foto: Divulgação
O Master System foi o melhor videogame que eu tive na minha vida. Ganhei ele de presente de Natal de 1996. Ele foi o nosso segundo videogame (antes tínhamos um Dactar, versão brasileira do Atari, graças a lei de reserva de mercado). Por isso, nada mais justo que escrever sobre ele aqui no blog, visto que tenho um carinho todo especial por ele...

O Master System teve um sucesso gigantesco no Brasil, e até hoje é vendido em lojas, em "novas versões" lançadas pela Tectoy. Porém, eu não quero falar sobre essas versões novas criadas pela Tectoy, mas sim sobre quando ele estava "mais ativo" aqui no Brasil. Vamos entender um pouco sobre a história de seu lançamento.

O "crash" de 83



O crash de 1983 trouxe uma nova perspectiva no mercado e produção de jogos eletrônicos. Antes disso acontecer, o mercado de games estava na mão da Atari. A tecnologia do console de 4bits geravam jogos simples. Até aí nenhum problema. Para se ter noção da coisa, muitos jogos eram produzidos por apenas um único programador, mas também haviam máquinas de fliperamas na época, como máquinas de pinball. Aproveitando da simplicidade e tecnologia da época, muitos jogos eram feitos nas coxas, ou seja, sem se preocupar com a qualidade do produto. Com isso, muitos jogos eram criados, mas a maioria deles era uma tremenda porcaria...



Mas o basta para a má qualidade  viria com o filme E.T, de Steven Spielberg, que foi um sucesso sem precedentes nos cinemas! Aproveitando o sucesso do mesmo, um jogo de videogame baseado naquela obra seria lançado para o saudoso Atari. O jogo foi uma porcaria! O problema não foi só o jogo ser uma porcaria, mas devido a popularidade do filme, o pessoal se revoltou de vez porque a popularidade do filme foi importante para atrair as pessoas para o jogo, mas as pessoas se sentiram lesadas por gastar seus preciosos dólares em um lixo eletrônico como este!

Numa época que tínhamos jogos ruins, produzidos por poucas pessoas, as pessoas começaram a perder interesse nos jogos. Vale lembrar que a baixa popularidade nos videogames não aconteceu apenas pelo jogo porcaria do E.T, ele foi só o estopim do público para o "crash", já que as pessoas geraram a expectativa de ter um jogo pelo menos decente sobre o filme, num cenário de inúmeros jogos ruins.

O "crash" não foi todo ruim. As empresas que viriam depois, com uma tecnologia superior a do Atari (como o Master System) já entenderiam que, para agradar o público, teriam que apostar em qualidade e originalidade. A partir de 83, jogos eram criados por uma equipe, e não mais por um programador, tanto pela tecnologia nova disponível, bem como a tendência que se criou após o crash.

O primeiro Master System

SG-1000, o protótipo do Master Sytem. Foto: Divulgação

O primeiro Master System foi lançado pela SEGA no dia 15 de Setembro de 1983, no Japão, sob o nome de SG-1000. A SEGA já produzia jogos para fliperamas, sendo o SG-1000 o primeiro console da companhia. A propósito, ele foi lançado no mesmo dia que o Famicon (versão japonesa do Nintendo 8Bits, também conhecido como NES ou Nintendinho). Por conta da força da Nintendo, o SG-1000 não conseguiu bater de frente com seu concorrente.

O SG-1000 tinha um controle parecido com o do Atari, embutido no aparelho. Não era possível acoplar outro controle. Os jogos eram totalmente simples lançados entre 1983-1984, mantendo ainda a simplicidade dos jogos do Atari, mas com gráficos melhores e jogos mais originais. E falando em Atari, algumas das franquias mais famosas do Atari também aportaram aqui, com gráficos e jogabilidade mais atraentes. Um ano depois, depois do fracasso do SG-1000, a SEGA então lançaria o SG-1000II, mudando o design da primeira versão. O controle mudou, ficando com o parecido do Master System. 

SG-1000II - Divulgação
O SG-1000 e SG-1000II tiveram uma biblioteca de pelo menos 86 jogos lançados (veja a lista abaixo), com jogos de esportes e alguns relançamentos de franquias conhecidos no antigo Atari, usando a nova tecnologia deste novo console. Confira a lista abaixo:

TODOS JOGOS DO SG-1000 e SG-1000 2

1. 007 James Bond
2. Bak Panic
3. Black Onyx
4. Bomb Jack
5. Bomberman Special
6. Bordeline
7. C_So!
8. Castle
9. Chack'n Pop
10. Challenge Derby
11. Champion Baseball
12. Champion Billiards
13. Champion Boxing
14. Champion Golf
15. Champion Ice Hockey
16. Champion Hockey
17. Champion Kendou
18. Champion Pro Westrling
19. Champion Soccer
20. Champion Tennis
21. Chapionship Lode Runner
22. Choplifter
23. Congo Bongo
24. Dokidoki Penguin Land
25. Dragon Wang
26. Drol
27. Elevator Action
28. Exerion
29. Flicky
30. Flipper
31. Galaga
32. Girl's Garden
33. Golgo 13
34. GP World
35. Gulkave
36. Guzzler
37. H.E.R.O
38. Hang On II
39. Home Mahjong
40. Hustle Chumy
41. Hyper Sports
42. Knightmare
43. Legend of Kage
44. Lode Runner
45. Magical Kid Wiz
46. Mahjong
47. Monaco GP
48. Nina Princess
49. N-Sub
50. Okamoto Ayako no Match Play Golf
51. Orguss
52. Othello
53. Pacar
54. Pachinko 
55. Pachinko II
56. Pitfal II - The Lost Caverns
57. Pop Flamer
58. Q-Bert
59. Rally X
60. Road Fighter
61. Rock n' Bolt
62. Safari Hunting
63. Safari Race
64. San-nin Mahjong
65. Sega Flipper
66. Sega Galaga
67. Serizawa Hachidan no Tsumeshougi
68. Shinnyushain Toouru Kun
69. Sindbad Mystery
70. Soukoban
71. Space Armor
72. Space Invaders
73. Space Mountain
74. Space Slalom
75. Star Force
76. Star Jacker
77. Super Tank
78. Tank Batalion
79. Terebi Oekaki
80. Twinbee
81. Wonder Boy
82. Yamato
83. Yie Ar Kung Fu II
84. Zaxxon
85. Zippy Race
86. Zoom 909

Sega Mark III, o tradicional Master System


Depois do SG-1000 (lançado em 1983) e SG-1000II (lançado em 1984), a SEGA continuou apostando no seu console e, no dia 20 de Outubro de 1985, lançou o SEGA MARK III. Este console era muito superior aos seus concorrentes. Em 1987, o Sega Mark III foi rebatizado como Master System. Apesar de ser um novo lançamento, o Master System era praticamente o Sega Mark III com um novo design. No Japão não emplacou, mas ele acabou sendo bem recepcionado no Brasil, e em outros lugares.



Para ter noção da coisa, o console produziu jogos entre 1985 á 1998, tendo uma vida útil de 13 anos de lançamentos, sendo boa parte deles vindos do Brasil, criados pela Tectoy: alguns são hacks de jogos clássicos, outros são conversões de jogos que viera do Game Gaear (videogame portátil da Sega) mas outros são de própria autoria da produtora, como o clássico Street Fighter II e o horroroso Mortal Kombat III. Ao todo, o Master System teve uma biblioteca de 334 jogos lançados.

Algumas versões da Tectoy (Clássicas)

A Tectoy era uma empresa de brinquedos que fabricou o Master System para o Brasil. Além de alguns jogos e conversões trazidos ao console, a empresa também modificou o aparelho. Basicamente, durante a "era de ouro do Master System no Brasil", a empresa publicou três versões do console. Confira abaixo:

1989 (Master System): veio com dois jogos do SG-1000 na memória (Hang On e Safari Hunter), e dois controles na caixa.
1991 (Master System II): veio com Alex Kid in Miracle World na memória, e 1 controle.

1992 (Master System III Compact): versão melhorada do Master System, menor e com uma tampa protetora de cartucho. Haviam várias variações de jogos na memória, mas a grande sacada da empresa foi oferecer a versão com o jogo Sonic the Hegdehog na memória.

Pessoal, aqui foi um resumo da história de um dos videogames mais fantásticos que já conheci, que marcou minha infância.

domingo, 14 de junho de 2020

Aquele bom e velho Fifa 97 do Mega Drive!

junho 14, 2020

Nunca fui tão entusiasmado com jogos de esporte, muito menos de futebol. Lá pelos idos de 99/2000 (quando o Super Nintendo ainda era bem forte no Brasil) costumava jogar as versões dos campeonatos brasileiros não oficializados para o console. Anos mais tarde, também me diverti à beça com os bomba patch's da vida, mesmo que o futebol não seja o tipo de jogo que mais gosto. Mas como gosto de assistir aos jogos (sou vascaíno, inclusive) seria difícil não querer me divertir com tal tipo de entretenimento.

Hoje eu não devo falar de Campeonato Brasileiro pirata ou versões alternativas de PES, e sim, um Fifa que marcou minha adolescência e que cheguei até jogar recentemente: o louvável Fifa 97 para Mega Drive!


Por que amo esse jogo?
Conheci a série se não me falhe a memória, foi pelo Fifa 95, que era de PC. Não cheguei a jogar a versão completa, mas tenho na memória rápidas partidas do jogo pelo MS-DOS - que veio naquelas revistas de jogos que traziam CDs com demonstrações (a mesma que me apresentou Doom e que hoje me fez ter todos os jogos clássicos originais da Steam e que já foram resenhados aqui). Mais tarde, cheguei a ver de longe uma versão do Super Nintendo no aniversário de um amigo - mas contato direto mesmo, foi com a versão 96 do Master System.

O jogo feito para o console 8 bit da Sega era incrível, principalmente por estar em português. Só que o seu problema é que ele se propunha a ser um jogo para UM JOGADOR! O que estragava parte da diversão, uma vez que foi o único jogo de esporte em toda a minha vida, que vi que só dava para um player. Mas foi através dos campeonatos contra a CPU que pude "desenvolver uma perícia" no jogo. Anos depois, recebi meu primeiro computador através de um primo meu e mais tarde, ganhe outro de uma amiga. Ambos eram velhos demais, mas suportavam jogos como Doom e emuladores de Mega Drive (um bem primata, que tinha menu com desenho de sangue)


E dentre os jogos que conheci através do emulador, foi a versão de Mega do Fifa 96!

Como não tinha console e minha diversão era aquele computador, Fifa 96 de Mega se tornou frequente em nossas partidas. Joguei muito com meu irmão até conseguir a rom do Fifa 97, o que se tornou nosso jogo de futebol principal dentre as diversas rom de Mega que tínhamos no pc. Como meu irmão e eu torcemos para times diferentes (no caso dele, o Fluminense) era bastante divertido jogarmos clássicos com nossos times do coração.

Além de ser um jogo que diferente dos demais de esporte que jogamos (excluindo Internation Super Star Soccer e derivados), você poderia fazer substituições e pequenas estratégias (o que era muito bem-vindo). Me lembro de várias vezes, jogando por horas e com o tempo acabando e alguém tentando empatar a partida. Lembro também das ocasiões que tivemos ao decidir o jogo nas penalidades e nas zoeiras. Por isso, ficou marcado no meu coração!


Só que além de ter times de todo o mundo (só não entendo porque o Vasco era azul neste jogo), a versão 97 de Fifa trazia um novo modo de jogo: uma arena de futsal. Assim, por muitas vezes decidíamos jogar na quadra em vez do campo - e a física era totalmente diferente, com um jogo mais rápido e numa arena menor. Tinha menos jogadores, mas não existia cobrança de lateral.

Foi aqui que realizamos os gols hilários e várias risadas - pois como numa partida de futebol de salão, tudo poderia andar bem até que o adversário conseguisse por mérito, dois ou três gols (ou mais) liquidando a fatura!

Além disso, ele tinha comandos simples e o controle de 3 botões do Mega caía muito bem. Minha análise é baseada em horas e mais horas usando apenas esse joystick! (no caso, era teclado, mas você entendeu!)

Caso você esteja sozinho e não tenha amigo para jogar, o jogo oferece diversas opções de torneio que vão lhe entreter por horas. Para quem jogou esse jogo no passado, vai se divertir ainda mais hoje - que temos a possibilidade de jogar online através de emuladores como o Fuzion.

Por isso, deixo a minha recomendação!

Você pode até mesmo criar seu próprio jogador! (Na qual, aqui é visto pelo sobrenome)


Se quer um bom jogo de esporte, Fifa 97 é bom e ainda lhe permite jogar futsal!

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Rei dos Games é um site destinado a falar tudo sobre videogames (jogos antigos), RPGs de mesa e board games. Além disso, trazemos tutoriais, dicas, cheats de quem realmente experimentou essas mídias, trazendo também boas recomendações.


Rei dos Games é o único blog dedicado a três tipos de jogos diferentes (eletrônicos, de tabuleiro e RPGs). Se você quer conhecer bons jogos para brincar, este é o lugar certo.


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