Mostrando postagens com marcador 1991. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador 1991. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 19 de maio de 2022

Sonic 1 foi o primeiro jogo que zerei na minha vida. Um clássico!

maio 19, 2022
Foto: Reprodução

Eu tenho um carinho enorme por este jogo, porque foi o primeiro jogo que zerei na minha vida. 

Idos de 1996, meu pai nos presenteou com um Master System no Natal daquele ano. Embora nosso desejo fosse um Super Nintendo, esse foi o videogame que meu pai pode comprar pra gente. Mesmo assim, posso agradecer meu pai, porque o Master System foi um dos melhores consoles que tive na minha vida, com jogos que marcaram minha infância e início de adolescência. Muitos deles vamos resenhar por aqui, aos poucos.

Caixa do videogame. Nostalgia pura! Foto: enjoei - Divulgação

Era muito comum a Tectoy trazer jogos do Sonic 1 na memória do videogame. Foi esta versão que meu pai comprou para nós. Como crianças, tínhamos dificuldade de zerar esse jogo. Em muitos casos, pedíamos ao meu tio para passar certas fases, ou até a minha prima. Bons tempos! Depois que conseguimos o videogame, tentamos jogar por diversas vezes, mas não conseguia passar do chefe final.

Sonic originalmente não nasceu no Master System, sendo um jogo novo criado depois do sucesso do original no Mega Drive. Mesmo assim, ele tem um grande espaço em nossos corações. No meu caso, eu acho o Sonic do Master MELHOR do que sua versão original do Mega. Embora não tenha a velocidade da versão do Mega, este jogo foi MUITO BEM planejado, com um mapa na transição de fases, bônus secretos e áreas muito bem trabalhadas. Aqui, em caso de ser tocado por um monstro, você acaba perdendo todos os anéis de uma só vez, não podendo recuperá-los (como a versão do Mega).

Recentemente eu acabei transmitindo minha live zerando este clássico. Não tem toda as fases (depois que eu vi quando upei no Youtube), mas acho que tá bom, porque o vídeo não fica massante.



Mas falando sobre a experiência de ter zerado ele, o meu primeiro jogo zerado na vida. Me lembro do dia até hoje: meu irmão zerou primeiro, e depois que ele zerou, eu tentei (jogando desde o começo também) e acabei zerando. Meu pai queria ver novela, mas mesmo assim deixou eu tentar, e consegui zerar o jogo. meu Deus, que alegria saber que zerei meu primeiro game na vida!

Vale MUITO a pena conhecer esse jogo! Um clássico que nunca será esquecido na minha vida!

quarta-feira, 23 de março de 2022

Conheça Golden Axe Warrior, o RPG de Master System que é "clone" de Zelda

março 23, 2022

O Master System foi um videogame que realmente marcou gerações, tanto que seus jogos são jogados até hoje, seja através de versões oficiais vendidas pelas versões Tectoy no Brasil, ou então por emuladores. Seja como for, a qualidade gráfica e dos jogos do console vão muito além dos seus concorrentes de sua época. Embora sua biblioteca de jogos seja extensa, acho que ela tem poucos títulos em versão RPG, como Ultima IV, Phantasy Star e Golden Axe Warrior.

Golden Axe Warrior foi um jogo lançado para o Master System, em 1991. Neste mesmo ano, também foi lançado uma versão tradicional de Golden Axe para o console. Para quem não sabe, Golden Axe é um jogo de fantasia medieval em um universo muito parecido com o da série Conan ou mesmo O Senhor dos Anéis, com poucas magias e mais "realista', embora as magias também estejam presentes por aqui.

Versão original de Golden Axe no Master System, no mesmo mundo de Golden Axe Warrior


No jogo, assim como no Golden Axe original, você precisa vingar Death Adder, que quer dominar todo o reinado de Firewood. No entanto, para reunir o poder necessário para tal, você precisa coletar 9 cristais mágicos, que estão espalhados por diversos castelos nos três continentes do jogo. O jogo tem muito a pegada de Zelda, que foi sucesso no Nintendo 8 Bits (NES), na questão da transição de telas, do modo como os castelos são apresentados, etc. Quem gosta de Zelda acho muito legal dá uma oportunidade para Golden Axe Warrior. Existe, inclusive, na internet o jogo traduzido.

Particularidades de Golden Axe Warrior

Mesmo tendo muitas semelhanças com Zelda, Golden Axe Warrior tem seu "próprio sabor", com algumas peculiaridades. Uma delas é o próprio dinheiro do jogo, que são chifres. Existe um limite de até 250 chifres que você pode carregar e, caso morra, você perde uma parte dela. Os monstros derrotados não rendem XP, mas itens como chifres (chifre amarelo custa 1 e chifre azul custa 5), itens que recuperam comida (como pão e carne) e um item de ampulheta, que deixa os monstros paralisados.

Não há muitas lojas aqui para comprar os itens de equipamento (Armadura, Espadas e Escudos), a não ser uma no primeiro continente, onde vende o escudo do Guerreiro. No mais, os demais itens são ENCONTRADOS no caminho. O legal é que, em cada castelo você consegue achar um item que avançará em locais não alcançados antes, como corda, machado (para destruir as árvores), barco (para andar pelos rios), sino de gelo (para congelar lava), etc.


Diferente de Zelda (se não estou enganado), aqui você não pode usar arcos, usando apenas uma Espada ou Machado. Os únicos ataque a distância são com a primeira Magia que você conquista. Os chefes também não possuem uma barra de energia, mas eles não são muito difíceis.

Só sei de uma coisa: JOGUEI MUITO quando criança/adolescente e até cheguei a fazer uma live voltando a jogar ele depois de muitos anos. Só sei que demorei mais de 10h aproximados e até agora não consegui chegar no fim. Volto a repetir: se você é fã de Zelda, esse jogo é mais que essencial. Existe até uma versão em português traduzido.

Se você gosta de RPGs de ação, sem precisar perder tempo upando níveis, etc, Golden Axe Warrior também é recomendado. Jogaço!

sábado, 22 de janeiro de 2022

O clássico AD&D Eye of the Beholder

janeiro 22, 2022

Antes de começar esse post, não me resisto a dizer: Beholder é um dos monstros mais legais já criados pelo criador do RPG(D&D) Gary Gygax.

Eye of the Beholder é um jogo de RPG baseado em Advanced Dungeons & Dragons. O jogo inicialmente foi lançado para computadores em 1991. Recebeu também uma versão para Super Nintendo do jogo original. Na década de 2000, o jogo também teve um novo lançamento, para GameBoy Advanced, usando um sistema de regras totalmente diferente (usando as regras do D&D 3ª Edição ao invés do sistema de AD&D, e também trazendo um combate mais tático).

Assim como outros jogos de D&D, em Eye of the Beholder você constrói um grupo (de até 4 personagens) usando as mesmas regras dos livros oficiais de AD&D. Como numa campanha de D&D, o grupo ficará mais forte com os monstros que derrota e também com os tesouros que encontra, como armaduras e armas mágicas. O jogo é ambientado no mundo de Forgotten Realms, mas precisamente em Águas Profundas: ali os Personagens devem descer pelo covil de Xanatar (Beholder dono do crime no lugar), que também é o chefe final do jogo.



O jogo tem gráficos muito bonitos, e é bem parecido com Dungeon Hack ou até mesmo Warrior of the Eternal Sun. No entanto, por ser um jogo muito antigo, você fica facilmente perdido (em Dungeon Hack e em Warrior of the Sun pelo menos você tem um mapa para se guiar!). Para piorar, existem diversas portas e portais que vão deixar o caminho ainda mais confuso. Se não estou enganado, em Eye of the Beholder 1 (o jogo têm mais dois jogos em sequência), o covil de Xanatar conta com 12 níveis. Jogando sozinho, cheguei na metade do jogo (nível 6), depois de muitas horas e tentativas. Talvez se meu inglês fosse melhor, poderia saber melhor como passar.

Em Eye of the Beholder você passa o JOGO INTEIRO dentro do covil de Xanatar, explorando por túneis, passagens secretas, monstros diabólicos e coisas assim. O sistema de combate é meio zuado: os jogadores que estão atrás não podem atacar, a não ser por armas de longa distância ou magias. Existe também a questão da comida, obrigando você a criar um Clérigo para aprender a magia de criar comida.

Em outras palavras, Eye of the Beholder é um JOGO MUITO DIFÍCIL. Eu mesmo não consegui chegar no fim. Geralmente se você é fã de Dungeons & Dragons, pode adquirir o jogo sem problemas na GOG (os três jogos por R$19,90).

Trilogia Eye of the Beholder na GOG (R$19,90)

domingo, 31 de outubro de 2021

Catacomb 3D: Descent, o pai de Wolfenstein 3D

outubro 31, 2021


Wolfenstein 3D foi o pai dos jogos de tiro e dos clássicos Doom e Quake. No entanto, antes de Jhon Carmack e Jhon Romero chegarem onde chegaram na evolução do gênero do jogos de tiro, eles começaram uma série de testes. 

Primeiro, em 1991, criaram seu primeiro jogo com essa proposta 3D: Hovertank 3D, que utilizava uma técnica que seria utilizada nos jogos que vinham depois, conhecida como Ray Casting. Um ano depois, traziam um jogo bem mais completo, que seria o terceiro de uma franquia que eles já tinham dentro da Id Software.

Aplicando conhecimento em uma das suas franquias...

Como jogadores e fãs de Dungeons & Dragons, o pessoal da Id Software (ou pelo menos Jhon Carmack e Jhon Romero) criaram uma série de jogos conhecida como Catacomb, onde você controlava um mago numa masmorra. As duas primeiras versões do jogo não eram 3D, e são conhecidas como Catacomb e The Catacomb.

Com a experiência que eles ganharam ao criar Hovertank 3D, eles então tentaram criar "uma versão 3D" do seu clássico Catacombs, que agora seria conhecido como Catacomb 3D: Descent. A série Catacomb 3D seria de grande utilidade para, um ano depois, a criação do clássico Wolfenstein 3D.



Um pouco sobre Catacomb 3D: Descent

Em Catacomb 3D: Descent você continua controlando um mago em uma masmorra cheia de monstros. Eu não cheguei a zerar esta versão, e onde eu joguei, só encontrei goblins e trolls para enfrentar. Diferente de Wolfenstein, você aqui não tem munição. Seu mago dispara bolas de fogo ao atirar, e tem a opção também de aumentar o dano desse tiro se segurar o botão. Assim como em Wolf3D, há a cara do personagem olhando para você na tela, e a mesma vai sendo modificada com dano recebido. Enquanto no jogo de matar nazistas você vê B.J. Blazkowicz ficando ensanguentado, aqui você vê a cara do Mago ficando esquelética, como se fosse a morte.

Embora não pegue armas aqui, você pode encontrar pergaminhos com Magias e também poções, que recuperam seus Pontos de Vida perdidos. O jogo, por ser uma experiência nova, tem fases muito repetitivas, onde você precisa encontrar chaves coloridas. Uma das coisas que não me deram vontade de continuar (e terminar esse game) é porque o jogo não tem uma progressão de fases certa: você vai da fase 1 ao 7 normalmente, e depois disso, precisa ficar voltando para uma sequência de fases (igual na série Catacomb) que não deu vontade de chegar no fim.

Outra coisa interessante aqui é que o jogo, apesar de ser 3D, usa a mesma engine criada para os jogos Commander Keen Episode 4 - Secret of the Oracle e Commander Keen Episode 5 - The Armageddon Machine, com o mesmo menu principal e também a mesma música.

Para quem quiser ter esse jogo na coleção, o jogo está em uma coletânea especial na GOG, que também inclui Dangerous Dave.

Catacombs Pack (GOG) (R$11,99)

segunda-feira, 17 de maio de 2021

O Golden Axe que recebi de aniversário me fez ter boas experiências

maio 17, 2021

Golden Axe é um famoso jogo de arcade que acabou recebendo ports para consoles. Me lembro que era meu aniversário, mas não sei qual idade tinha praticamente - não sei se era 12 ou 13 anos... mas me lembro que um padrinho nosso queria comprar um cartucho de aniversário e me convidou para irmos a uma loja (que hoje nem existe mais).

 

Foi a minha única experiência de ter ido a loja de jogos para comprar um jogo para o meu Master. Afinal, da última vez tinha sido meu irmão, que compraria o Ecco: The Tides of Time (cujo é um jogão e já resenhei aqui no blog) e um tal de James Pond 2: Codename Robocod. Além disso, naquele ano o videogame de 8 bits mais querido do Brasil já não tinha muita força, sendo uma das últimas oportunidades de encontrar seus jogos a venda. Tanto, que ao escolher um cartucho, não tinha tantas opções!

 

Dentre as poucas caixas a se escolher, a única que eu achei que valia a pena - era o Golden Axe. Eu o conheci pela primeira vez na casa de um amigo que tinha Mega Drive, e uma versão de Master daquele belíssimo jogo valeria muito a pena. Ao testar na loja, já me admirei com o tamanho dos sprites e estava louco para jogar.

 

Diferente da versão original, não temos três personagens a escolha - apenas o Ax Batlle (que segundo o manual do game, era chamado de Tarik). Realmente, eu acho Tarik um nome muito mais convincente do que o que foi dado na versão original. E como há apenas um personagem, a escolha das magias são definidas pelo jogador no início do game.

Quem sabe como funciona o jogo, saiba que na versão de Master - tudo ocorre da mesma maneira. As fases são as mesmas e tudo foi bem adaptado. Principalmente por possuir sprites grandes, deixando o jogo "um pouco lento" (o que muitos podem dizer), mas em nenhum momento isso atrapalhou minha diversão. Na verdade, eu achava o máximo. Lembro que tinha conhecido o cartucho de Rastan, que era um bárbaro com sprites bem pequenas e ao ver o Golden Axe, achava bem superior devido os detalhes.

 

O jogo conta com as mesmas montarias e mapa do original, a única coisa que não temos - é a fase seguinte após Deather Adder ser derrotado (no Master, só há um encontro com o chefe). O que o torna curto, mas com fator replay bem alto. Golden Axe de Master nos apresentou um jogo briga de rua com espada e magia - cujo você gasta sua mana ao apertar os dois botões. O sistema de pegar potes de mana é o mesmo!

 


Só que há um bug que eu sempre fazia. Quando você passa um estágio e os anões (no manual ele são descritos dessa forma) vem roubar seus potes. Se você usar a magia, a noite se torna dia! É algo bem diferente. 

 

Caso você queira conhecer, vou deixar o link onde você pode baixar a rom. Ela funciona em qualquer emulador de Master.

 

https://coolrom.com.au/roms/mastersystem/7179/Golden_Axe.php

 

Mais detalhes como fotos da caixa, cartucho e até download do manual

 

https://www.sega-brasil.com.br/Tectoy/Golden_Axe_(Master_System)

terça-feira, 3 de novembro de 2020

Episode 5 - The Armageddon Machine seria o término da série Commander Keen

novembro 03, 2020

E finalmente estamos resenhando o último da série Commander Keen para PC. Para quem não sabe, Commander Keen era uma antiga série de jogos de plataforma criado pela Id Software (em suma, pelos mesmos criadores dos clássicos Doom e Wolfenstein 3D). O jogo narra as aventuras espaciais de Billy Blaze, um garotinho de oito anos que viaja ao espaço quando seus pais estão dormindo. Ele é conhecido no espaço como Commander Keen e já salvou a Terra de apuros em jogos anteriores. Existe um protótipo do Episode 6, Aliens Ate My Babysitter, que provavelmente vamos resenhar...


Aqui no blog já resenhei a série inteira (os quatro jogos anteriores), com as quais você pode conferir separadamente aqui em abaixo:


Commander Keen Episode 5 - The Armageddon Machine é uma continuação direta do Episode 4, trazendo as mesmas mecânicas do jogo anterior. Falando em quesito dificuldade, achei o Episode 4 muito mais difícil do que este jogo, apesar de algumas fases de doer! O jogo inteiro passa-se na nave Shikadi. Billy Blaze precisa destruir a "máquina do Armagedom" e impedir que a Terra seja destruída.

Achei o game bem mais fluído do que os anteriores, apesar de possuir os mesmos bugs (como o Personagem ficar piscando do nada na tela e aparecer em algumas paredes). De resto, a única mecânica que mudou (pelo menos visualmente) em comparação ao jogo anterior foi a questão de transformar as gotas em poções V - quando se junta 100 delas, Billy Blaze ganha +1 vida extra.

Se ele te ver, já era!

Existem alguns inimigos novos (e imortais), como um Shikadi gigante que você precisa passar por ele sem ser visto. Caso ele te veja (não é possível matá-lo) ele vai te chumbar com raio laser. O jogo encerrou a série no MS-DOS com louvor. Acho que a única diferença entre o Episode 4 e 5 (além das fases) é que no Episode 5 você não pode ver na tela quantas balas, pontos e vidas você tem. Para isso, precisa apertar ESC.

Lembrando que a Steam vende um pacote com cinco jogos da Série Commander Keen, por um preço bem camarada. Compre agora!

Comprar Pacote Commander Keen (R$8,99)

domingo, 18 de outubro de 2020

O interessante e desafiador Commander Keen 4: Secret of the Oracle

outubro 18, 2020
Foto: Reprodução

Aqui no blog temos resenhado os jogos da série Commander Keen (dos mesmos criadores de Doom). Caso queira conferir, já resenhamos estes três jogos:



Agora, sem delongas, vamos começar a falar sobre o quarto episódio!


Antes de tudo, o Episódio 4 da série trouxe MUITAS mudanças aos demais jogos anteriores publicados. Nestas mudanças, incluímos:

  1. Tamanho do Personagem principal: Billy Blaze está com sprite muito maior do que nos jogos antigos, bem como tamanho dos inimigos e das fases.
  2. Mudança na configuração de controles: Isso não era possível nas edições anteriores de Commander Keen. Agora, pelo menos, você pode configurar o teclado (ou joystick) ao invés de depender de CTRL, ALT e direcionais do teclado.
  3. Agarrar nas quinas: Billy Blaze agora, quando toca a quina de um cenário, pode se pendurar e agarrar nele para subir na plataforma (não funciona em plataformas móveis).
  4. Os monstros não são mais mortos pulando em cima: Como de praxe nos jogos de plataforma (e também na própria série Commander Keen!) os monstros aqui não morrem mais pulando em cima, mas sim apenas atirando com a pistola.

Há uma espécie de 'Pong' incluído neste jogo, ao ser encontrado no menu inicial

Posso dizer que houve uma total repaginação do game, talvez aproveitando do aumento da tecnologia na época. As fases também são maiores e mais difíceis. Creio que demorei pelo menos entre 7-8h para zerar completamente esse game. Diferente do episódio 3, ele não apresenta um chefe final.

De acordo com o site "classicreload.com", a história do jogo se baseia na descoberta que galáxia está mais uma vez em perigo de uma raça alienígena conhecida como Shikadi. Para obter mais informações sobre essa ameaça, ele se propõe a consultar a Oráculo. Mas acontece que os oito membros do Conselho necessários para a ativação do Oráculo foram sequestrados pelos próprios Shikadi e presos nas perigosas Shadowlands. Billy sai para salvar os Membros do Conselho.

Jogo tem uma qualidade superior aos dos títulos anteriores

Assim sendo, você precisará passar por cavernas, ilhas de fogo, pirâmides, etc para poder encontrar (e salvar) esses tais membros do Conselho. O jogo segue o mesmo padrão dos anteriores (Billy num mapa para escolher a fase que deseja entrar), passando por fases (em muitas delas precisarão de chaves para acessar as partes dessas fases). Assim que encontrar os oito membros do conselho (você não precisa seguir todas as fases do jogo para zerá-lo), descobrirá que haverá sim uma invasão na Terra, e Billy precisará partir para lá, onde vai se passar o Commander Keen - Episode 5: The Armageddon Machine.

Billy Blaze também pode encontrar novas passagens ao entrar em portas aqui.

Além dos itens que pode coletar no jogo, tudo permanece no mesmo (Billy continua com sua pistola e seu pula-pula, para atingir saltos maiores). Porém, no meio do mapa aparece gotas que não lhe dão pontuação, mas você ganha +1 vida juntando 100 delas. Além disso, existem garrafinhas de poção branca que também lhe concedem vidas extras.

Para encerrar, achei o jogo deveras desafiador. Foi até o momento o jogo mais difícil da série Commander Keen que eu já enfrentei. O jogo tem alguns bugs, como o Personagem ficar piscando na tela, as vezes o monstro atordoado te mata, etc...

Lembrando que a Steam vende um pacote com cinco jogos da Série Commander Keen, por um preço bem camarada. Compre agora!

Comprar Pacote Commander Keen (R$8,99)

domingo, 13 de setembro de 2020

O Sonic de Master System supera o original de Mega Drive

setembro 13, 2020

A história sobre a criação de Sonic, todos nós sabemos. Mas, para muitos, a versão clássica lançada para o Master System supera o jogo original. Será que estão certos?


Na postagem sobre o Mario Bros 3, eu falei sobre o carinho que eu tenho com Sonic do Master System assim como muitos tem com Super Mario World na infância. São jogos que acompanharam o console e que nos entreteve tanto e hoje faz parte de nossas vidas. No meu caso, no natal de 96 para 97, meu irmão e eu estávamos felizes por receber um Super Nintendo. Ele era o videogame da vez e o conhecíamos muito bem, principalmente por jogar horas e mais horas numa locadora do bairro. Como era escolha nossa decidir qual presente queríamos para o Natal, Snes foi a o que desejamos para aquele ano.


Só que meu pai sempre trabalhou de autônomo e na véspera de Natal de 96, o videogame estava caro demais para que ele pudesse comprar. Mesmo assim, decidiu comprar um Master System porque era um console mais em conta do que poderia pagar. Me lembro muito bem ele me pedindo perdão por ter que comprar este aparelho em vez do outro. Como se a gente tivesse ficado frustado com isso... nós amamos o presente! Temos inclusive um primo nosso que escolheu ganhar um Snes e recebeu conosco e nem ligamos... afinal, tínhamos um videogame só nosso, que mesmo sendo 8 bits, era muito mais moderno que o Atari que tínhamos obtido anteriormente.


O jogo que vinha em sua memória já era conhecido: Sonic The Hedgehog. 


O primo que ganhou o Super Nintendo naquele natal já tinha o tal console e dali que conheci o porco-espinho pela primeira vez. O nosso amor pelo Mario e pelo Sonic era praticamente o mesmo, pois vivíamos uma época que o que realmente queríamos era nos divertir. A guerra de consoles existia apenas para as empresas, pois o que a garotada queria ter boas opções nas prateleiras. E naquele Natal, receber Sonic na memória e mais duas fitas emprestadas do meu tio (que era Ghouls n' Ghost, cujo também já escrevemos uma análise no blog, e Sonic 2) fizeram o meu ano de 97 ser muito promissor em relação a jogos.


Logo, uma prima minha também ganhou um Master e era comum tentarmos zerar o game na casa dela. Você sabe como criança muita das vezes é burra! A gente, conseguia a princípio, chegar até a terceira zona, que é da floresta - sempre dando game over naquele chefe que joga umas bombas no chão. Ou seja, a zona do Labirinto era algo novo para a gente, mesmo sabendo que ele seria a próxima. Teve uma vez que esgotamos todos os continues e não conseguíamos passar... até que...foi um passo para o final do jogo, mas não tínhamos zerado ainda... ficamos muito tempo...


Um ano depois, já conhecíamos tudo do jogo: a posição das esmeraldas, glitchs e secretos, mas não conseguíamos passar pelo chefe final. A gente jogava aquilo todo dia e não conseguia, até que um dia, ouvindo as dicas de um primo meu que também tinha um Master, consegui passar e me lembro da emoção de ter zerado o jogo. Meu irmão apareceu na sala e viu o que tinha acontecido... aí disse o que eu fiz pra passar e ele pediu pra jogar... assim ele começou o jogo todo do zero e zerou - o que era uma obrigação, afinal, já tínhamos zerado Sonic 2 e o primeiro, nada.


O Sonic para Master System não é tão veloz quanto a versão de Mega, e nem mesmo tem essa intenção. Acredito que ele seja melhor, pelo fato de ser nostálgico e de ser um dos jogos do Master System mais bonitos e bem caprichados. A trilha sonora é única e o fator replay é grande! Para começar, as esmeraldas estão espalhadas em locais secretos (geralmente nas segundas fases das zonas) e não aquele bônus doido do Mega. Também temos um mapa da ilha de Sonic mostrando a trajetória da fase, o que deixa tudo mais interessante. Em vez deles criarem um port para o Master, decidiram fazer uma versão própria do jogo para ele, assim, temos dois jogos incríveis!


Diferente da versão original, quando você passa de fase, as placas vão apresentar a figura do Robotinik (na maioria das vezes); a figura de um anel (oferecendo 10 anéis adicionais); do Sonic (dando uma vida extra, mas ela aparece geralmente quando o jogador morre muito na fase) ou um sinal de exclamação (que o leva para a fase bônus). Nesse tipo de estágio, você apenas pode colher um monitor de continue e tem acesso a muitos anéis para aumentar seu marcador de vida, que vai até nove, mesmo ultrapassando este número.


Toda vez que Sonic se esbarra em algum inimigo ou tem contato com espinhos, ele perde todos os seus anéis. Diferente da versão de 16 bits, onde ele pode recuperar alguns. Por se tratar de um jogo menos veloz, você é livre para explorar o cenário! Sempre encontrando o Robotinik no terceiro ato das zonas cujo você deverá derrotá-lo sem anéis. A única coisa possível se você estiver usando uma proteção, cujo a gente chamava de "bolha" uma esfera que cobre o personagem e permanece com ele até o final do jogo se Sonic não tomar dano.


Já os power ups, temos além da proteção, os sapatinhos, que fazem o Sonic correr bem rápido por um tempo e estrelas que o deixam imune a qualquer coisa por um tempo. Há também um monitor com a seta pra baixo e que se estoura-lo, o transforma em checkpoint e a vida, que são monitores com a cara do Sonic. Para se ter o final verdadeiro, são necessários 6 esmeraldas!

Por ser um jogo de 8 bits, você não vê nenhum animalzinho saindo do robô destruído. Os amigos do porco-espinho só são vistos quando são libertos após passar uma zona para a outra. O final é legal e chega a ser tão bom quanto o do mega. (Apesar que da versão 16 bits é muito mais evidente que Sonic venceu o vilão).


Para você que não jogou, vale a pena dar uma conferida! Recomendo muito.

segunda-feira, 20 de julho de 2020

A história do Master System

julho 20, 2020
Foto: Divulgação
O Master System foi o melhor videogame que eu tive na minha vida. Ganhei ele de presente de Natal de 1996. Ele foi o nosso segundo videogame (antes tínhamos um Dactar, versão brasileira do Atari, graças a lei de reserva de mercado). Por isso, nada mais justo que escrever sobre ele aqui no blog, visto que tenho um carinho todo especial por ele...

O Master System teve um sucesso gigantesco no Brasil, e até hoje é vendido em lojas, em "novas versões" lançadas pela Tectoy. Porém, eu não quero falar sobre essas versões novas criadas pela Tectoy, mas sim sobre quando ele estava "mais ativo" aqui no Brasil. Vamos entender um pouco sobre a história de seu lançamento.

O "crash" de 83



O crash de 1983 trouxe uma nova perspectiva no mercado e produção de jogos eletrônicos. Antes disso acontecer, o mercado de games estava na mão da Atari. A tecnologia do console de 4bits geravam jogos simples. Até aí nenhum problema. Para se ter noção da coisa, muitos jogos eram produzidos por apenas um único programador, mas também haviam máquinas de fliperamas na época, como máquinas de pinball. Aproveitando da simplicidade e tecnologia da época, muitos jogos eram feitos nas coxas, ou seja, sem se preocupar com a qualidade do produto. Com isso, muitos jogos eram criados, mas a maioria deles era uma tremenda porcaria...



Mas o basta para a má qualidade  viria com o filme E.T, de Steven Spielberg, que foi um sucesso sem precedentes nos cinemas! Aproveitando o sucesso do mesmo, um jogo de videogame baseado naquela obra seria lançado para o saudoso Atari. O jogo foi uma porcaria! O problema não foi só o jogo ser uma porcaria, mas devido a popularidade do filme, o pessoal se revoltou de vez porque a popularidade do filme foi importante para atrair as pessoas para o jogo, mas as pessoas se sentiram lesadas por gastar seus preciosos dólares em um lixo eletrônico como este!

Numa época que tínhamos jogos ruins, produzidos por poucas pessoas, as pessoas começaram a perder interesse nos jogos. Vale lembrar que a baixa popularidade nos videogames não aconteceu apenas pelo jogo porcaria do E.T, ele foi só o estopim do público para o "crash", já que as pessoas geraram a expectativa de ter um jogo pelo menos decente sobre o filme, num cenário de inúmeros jogos ruins.

O "crash" não foi todo ruim. As empresas que viriam depois, com uma tecnologia superior a do Atari (como o Master System) já entenderiam que, para agradar o público, teriam que apostar em qualidade e originalidade. A partir de 83, jogos eram criados por uma equipe, e não mais por um programador, tanto pela tecnologia nova disponível, bem como a tendência que se criou após o crash.

O primeiro Master System

SG-1000, o protótipo do Master Sytem. Foto: Divulgação

O primeiro Master System foi lançado pela SEGA no dia 15 de Setembro de 1983, no Japão, sob o nome de SG-1000. A SEGA já produzia jogos para fliperamas, sendo o SG-1000 o primeiro console da companhia. A propósito, ele foi lançado no mesmo dia que o Famicon (versão japonesa do Nintendo 8Bits, também conhecido como NES ou Nintendinho). Por conta da força da Nintendo, o SG-1000 não conseguiu bater de frente com seu concorrente.

O SG-1000 tinha um controle parecido com o do Atari, embutido no aparelho. Não era possível acoplar outro controle. Os jogos eram totalmente simples lançados entre 1983-1984, mantendo ainda a simplicidade dos jogos do Atari, mas com gráficos melhores e jogos mais originais. E falando em Atari, algumas das franquias mais famosas do Atari também aportaram aqui, com gráficos e jogabilidade mais atraentes. Um ano depois, depois do fracasso do SG-1000, a SEGA então lançaria o SG-1000II, mudando o design da primeira versão. O controle mudou, ficando com o parecido do Master System. 

SG-1000II - Divulgação
O SG-1000 e SG-1000II tiveram uma biblioteca de pelo menos 86 jogos lançados (veja a lista abaixo), com jogos de esportes e alguns relançamentos de franquias conhecidos no antigo Atari, usando a nova tecnologia deste novo console. Confira a lista abaixo:

TODOS JOGOS DO SG-1000 e SG-1000 2

1. 007 James Bond
2. Bak Panic
3. Black Onyx
4. Bomb Jack
5. Bomberman Special
6. Bordeline
7. C_So!
8. Castle
9. Chack'n Pop
10. Challenge Derby
11. Champion Baseball
12. Champion Billiards
13. Champion Boxing
14. Champion Golf
15. Champion Ice Hockey
16. Champion Hockey
17. Champion Kendou
18. Champion Pro Westrling
19. Champion Soccer
20. Champion Tennis
21. Chapionship Lode Runner
22. Choplifter
23. Congo Bongo
24. Dokidoki Penguin Land
25. Dragon Wang
26. Drol
27. Elevator Action
28. Exerion
29. Flicky
30. Flipper
31. Galaga
32. Girl's Garden
33. Golgo 13
34. GP World
35. Gulkave
36. Guzzler
37. H.E.R.O
38. Hang On II
39. Home Mahjong
40. Hustle Chumy
41. Hyper Sports
42. Knightmare
43. Legend of Kage
44. Lode Runner
45. Magical Kid Wiz
46. Mahjong
47. Monaco GP
48. Nina Princess
49. N-Sub
50. Okamoto Ayako no Match Play Golf
51. Orguss
52. Othello
53. Pacar
54. Pachinko 
55. Pachinko II
56. Pitfal II - The Lost Caverns
57. Pop Flamer
58. Q-Bert
59. Rally X
60. Road Fighter
61. Rock n' Bolt
62. Safari Hunting
63. Safari Race
64. San-nin Mahjong
65. Sega Flipper
66. Sega Galaga
67. Serizawa Hachidan no Tsumeshougi
68. Shinnyushain Toouru Kun
69. Sindbad Mystery
70. Soukoban
71. Space Armor
72. Space Invaders
73. Space Mountain
74. Space Slalom
75. Star Force
76. Star Jacker
77. Super Tank
78. Tank Batalion
79. Terebi Oekaki
80. Twinbee
81. Wonder Boy
82. Yamato
83. Yie Ar Kung Fu II
84. Zaxxon
85. Zippy Race
86. Zoom 909

Sega Mark III, o tradicional Master System


Depois do SG-1000 (lançado em 1983) e SG-1000II (lançado em 1984), a SEGA continuou apostando no seu console e, no dia 20 de Outubro de 1985, lançou o SEGA MARK III. Este console era muito superior aos seus concorrentes. Em 1987, o Sega Mark III foi rebatizado como Master System. Apesar de ser um novo lançamento, o Master System era praticamente o Sega Mark III com um novo design. No Japão não emplacou, mas ele acabou sendo bem recepcionado no Brasil, e em outros lugares.



Para ter noção da coisa, o console produziu jogos entre 1985 á 1998, tendo uma vida útil de 13 anos de lançamentos, sendo boa parte deles vindos do Brasil, criados pela Tectoy: alguns são hacks de jogos clássicos, outros são conversões de jogos que viera do Game Gaear (videogame portátil da Sega) mas outros são de própria autoria da produtora, como o clássico Street Fighter II e o horroroso Mortal Kombat III. Ao todo, o Master System teve uma biblioteca de 334 jogos lançados.

Algumas versões da Tectoy (Clássicas)

A Tectoy era uma empresa de brinquedos que fabricou o Master System para o Brasil. Além de alguns jogos e conversões trazidos ao console, a empresa também modificou o aparelho. Basicamente, durante a "era de ouro do Master System no Brasil", a empresa publicou três versões do console. Confira abaixo:

1989 (Master System): veio com dois jogos do SG-1000 na memória (Hang On e Safari Hunter), e dois controles na caixa.
1991 (Master System II): veio com Alex Kid in Miracle World na memória, e 1 controle.

1992 (Master System III Compact): versão melhorada do Master System, menor e com uma tampa protetora de cartucho. Haviam várias variações de jogos na memória, mas a grande sacada da empresa foi oferecer a versão com o jogo Sonic the Hegdehog na memória.

Pessoal, aqui foi um resumo da história de um dos videogames mais fantásticos que já conheci, que marcou minha infância.

Sobre Nós

Rei dos Games


Rei dos Games é um site destinado a falar tudo sobre videogames (jogos antigos), RPGs de mesa e board games. Além disso, trazemos tutoriais, dicas, cheats de quem realmente experimentou essas mídias, trazendo também boas recomendações.


Rei dos Games é o único blog dedicado a três tipos de jogos diferentes (eletrônicos, de tabuleiro e RPGs). Se você quer conhecer bons jogos para brincar, este é o lugar certo.


Postamos recentemente

recentposts

Aleatório

randomposts