Sonic 1 foi o primeiro jogo que zerei na minha vida. Um clássico!
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Foto: Reprodução |
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Caixa do videogame. Nostalgia pura! Foto: enjoei - Divulgação |
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Foto: Reprodução |
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Caixa do videogame. Nostalgia pura! Foto: enjoei - Divulgação |
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Versão original de Golden Axe no Master System, no mesmo mundo de Golden Axe Warrior |
Foi a minha única experiência de ter ido a loja de jogos para comprar um jogo para o meu Master. Afinal, da última vez tinha sido meu irmão, que compraria o Ecco: The Tides of Time (cujo é um jogão e já resenhei aqui no blog) e um tal de James Pond 2: Codename Robocod. Além disso, naquele ano o videogame de 8 bits mais querido do Brasil já não tinha muita força, sendo uma das últimas oportunidades de encontrar seus jogos a venda. Tanto, que ao escolher um cartucho, não tinha tantas opções!
Dentre as poucas caixas a se escolher, a única que eu achei que valia a pena - era o Golden Axe. Eu o conheci pela primeira vez na casa de um amigo que tinha Mega Drive, e uma versão de Master daquele belíssimo jogo valeria muito a pena. Ao testar na loja, já me admirei com o tamanho dos sprites e estava louco para jogar.
Diferente da versão original, não temos três personagens a escolha - apenas o Ax Batlle (que segundo o manual do game, era chamado de Tarik). Realmente, eu acho Tarik um nome muito mais convincente do que o que foi dado na versão original. E como há apenas um personagem, a escolha das magias são definidas pelo jogador no início do game.
Quem sabe como funciona o jogo, saiba que na versão de Master - tudo ocorre da mesma maneira. As fases são as mesmas e tudo foi bem adaptado. Principalmente por possuir sprites grandes, deixando o jogo "um pouco lento" (o que muitos podem dizer), mas em nenhum momento isso atrapalhou minha diversão. Na verdade, eu achava o máximo. Lembro que tinha conhecido o cartucho de Rastan, que era um bárbaro com sprites bem pequenas e ao ver o Golden Axe, achava bem superior devido os detalhes.
O jogo conta com as mesmas montarias e mapa do original, a única coisa que não temos - é a fase seguinte após Deather Adder ser derrotado (no Master, só há um encontro com o chefe). O que o torna curto, mas com fator replay bem alto. Golden Axe de Master nos apresentou um jogo briga de rua com espada e magia - cujo você gasta sua mana ao apertar os dois botões. O sistema de pegar potes de mana é o mesmo!
Só que há um bug que eu sempre fazia. Quando você passa um estágio e os anões (no manual ele são descritos dessa forma) vem roubar seus potes. Se você usar a magia, a noite se torna dia! É algo bem diferente.
Caso você queira conhecer, vou deixar o link onde você pode baixar a rom. Ela funciona em qualquer emulador de Master.
https://coolrom.com.au/roms/mastersystem/7179/Golden_Axe.php
Mais detalhes como fotos da caixa, cartucho e até download do manual
https://www.sega-brasil.com.br/Tectoy/Golden_Axe_(Master_System)
E finalmente estamos resenhando o último da série Commander Keen para PC. Para quem não sabe, Commander Keen era uma antiga série de jogos de plataforma criado pela Id Software (em suma, pelos mesmos criadores dos clássicos Doom e Wolfenstein 3D). O jogo narra as aventuras espaciais de Billy Blaze, um garotinho de oito anos que viaja ao espaço quando seus pais estão dormindo. Ele é conhecido no espaço como Commander Keen e já salvou a Terra de apuros em jogos anteriores. Existe um protótipo do Episode 6, Aliens Ate My Babysitter, que provavelmente vamos resenhar...
Aqui no blog já resenhei a série inteira (os quatro jogos anteriores), com as quais você pode conferir separadamente aqui em abaixo:
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Se ele te ver, já era! |
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Foto: Reprodução |
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Há uma espécie de 'Pong' incluído neste jogo, ao ser encontrado no menu inicial |
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Jogo tem uma qualidade superior aos dos títulos anteriores |
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Billy Blaze também pode encontrar novas passagens ao entrar em portas aqui. |
A história sobre a criação de Sonic, todos nós sabemos. Mas, para muitos, a versão clássica lançada para o Master System supera o jogo original. Será que estão certos?
Na postagem sobre o Mario Bros 3, eu falei sobre o carinho que eu tenho com Sonic do Master System assim como muitos tem com Super Mario World na infância. São jogos que acompanharam o console e que nos entreteve tanto e hoje faz parte de nossas vidas. No meu caso, no natal de 96 para 97, meu irmão e eu estávamos felizes por receber um Super Nintendo. Ele era o videogame da vez e o conhecíamos muito bem, principalmente por jogar horas e mais horas numa locadora do bairro. Como era escolha nossa decidir qual presente queríamos para o Natal, Snes foi a o que desejamos para aquele ano.
Só que meu pai sempre trabalhou de autônomo e na véspera de Natal de 96, o videogame estava caro demais para que ele pudesse comprar. Mesmo assim, decidiu comprar um Master System porque era um console mais em conta do que poderia pagar. Me lembro muito bem ele me pedindo perdão por ter que comprar este aparelho em vez do outro. Como se a gente tivesse ficado frustado com isso... nós amamos o presente! Temos inclusive um primo nosso que escolheu ganhar um Snes e recebeu conosco e nem ligamos... afinal, tínhamos um videogame só nosso, que mesmo sendo 8 bits, era muito mais moderno que o Atari que tínhamos obtido anteriormente.
O jogo que vinha em sua memória já era conhecido: Sonic The Hedgehog.
O primo que ganhou o Super Nintendo naquele natal já tinha o tal console e dali que conheci o porco-espinho pela primeira vez. O nosso amor pelo Mario e pelo Sonic era praticamente o mesmo, pois vivíamos uma época que o que realmente queríamos era nos divertir. A guerra de consoles existia apenas para as empresas, pois o que a garotada queria ter boas opções nas prateleiras. E naquele Natal, receber Sonic na memória e mais duas fitas emprestadas do meu tio (que era Ghouls n' Ghost, cujo também já escrevemos uma análise no blog, e Sonic 2) fizeram o meu ano de 97 ser muito promissor em relação a jogos.
Logo, uma prima minha também ganhou um Master e era comum tentarmos zerar o game na casa dela. Você sabe como criança muita das vezes é burra! A gente, conseguia a princípio, chegar até a terceira zona, que é da floresta - sempre dando game over naquele chefe que joga umas bombas no chão. Ou seja, a zona do Labirinto era algo novo para a gente, mesmo sabendo que ele seria a próxima. Teve uma vez que esgotamos todos os continues e não conseguíamos passar... até que...foi um passo para o final do jogo, mas não tínhamos zerado ainda... ficamos muito tempo...
Um ano depois, já conhecíamos tudo do jogo: a posição das esmeraldas, glitchs e secretos, mas não conseguíamos passar pelo chefe final. A gente jogava aquilo todo dia e não conseguia, até que um dia, ouvindo as dicas de um primo meu que também tinha um Master, consegui passar e me lembro da emoção de ter zerado o jogo. Meu irmão apareceu na sala e viu o que tinha acontecido... aí disse o que eu fiz pra passar e ele pediu pra jogar... assim ele começou o jogo todo do zero e zerou - o que era uma obrigação, afinal, já tínhamos zerado Sonic 2 e o primeiro, nada.
O Sonic para Master System não é tão veloz quanto a versão de Mega, e nem mesmo tem essa intenção. Acredito que ele seja melhor, pelo fato de ser nostálgico e de ser um dos jogos do Master System mais bonitos e bem caprichados. A trilha sonora é única e o fator replay é grande! Para começar, as esmeraldas estão espalhadas em locais secretos (geralmente nas segundas fases das zonas) e não aquele bônus doido do Mega. Também temos um mapa da ilha de Sonic mostrando a trajetória da fase, o que deixa tudo mais interessante. Em vez deles criarem um port para o Master, decidiram fazer uma versão própria do jogo para ele, assim, temos dois jogos incríveis!
Diferente da versão original, quando você passa de fase, as placas vão apresentar a figura do Robotinik (na maioria das vezes); a figura de um anel (oferecendo 10 anéis adicionais); do Sonic (dando uma vida extra, mas ela aparece geralmente quando o jogador morre muito na fase) ou um sinal de exclamação (que o leva para a fase bônus). Nesse tipo de estágio, você apenas pode colher um monitor de continue e tem acesso a muitos anéis para aumentar seu marcador de vida, que vai até nove, mesmo ultrapassando este número.
Toda vez que Sonic se esbarra em algum inimigo ou tem contato com espinhos, ele perde todos os seus anéis. Diferente da versão de 16 bits, onde ele pode recuperar alguns. Por se tratar de um jogo menos veloz, você é livre para explorar o cenário! Sempre encontrando o Robotinik no terceiro ato das zonas cujo você deverá derrotá-lo sem anéis. A única coisa possível se você estiver usando uma proteção, cujo a gente chamava de "bolha" uma esfera que cobre o personagem e permanece com ele até o final do jogo se Sonic não tomar dano.
Já os power ups, temos além da proteção, os sapatinhos, que fazem o Sonic correr bem rápido por um tempo e estrelas que o deixam imune a qualquer coisa por um tempo. Há também um monitor com a seta pra baixo e que se estoura-lo, o transforma em checkpoint e a vida, que são monitores com a cara do Sonic. Para se ter o final verdadeiro, são necessários 6 esmeraldas!
Por ser um jogo de 8 bits, você não vê nenhum animalzinho saindo do robô destruído. Os amigos do porco-espinho só são vistos quando são libertos após passar uma zona para a outra. O final é legal e chega a ser tão bom quanto o do mega. (Apesar que da versão 16 bits é muito mais evidente que Sonic venceu o vilão).
Para você que não jogou, vale a pena dar uma conferida! Recomendo muito.
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Foto: Divulgação |
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SG-1000, o protótipo do Master Sytem. Foto: Divulgação |
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SG-1000II - Divulgação |
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