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segunda-feira, 20 de maio de 2024

O Garou: Mark of The Wolfes da Gog

maio 20, 2024

Como fã da SNK de longa data, joguei quase tudo que pude nesses tantos anos desde minha adolescência e juventude. As possibilidades ainda cresceram através de emulações, que me permitiram ter incríveis contras com amigos em minha própria casa, seja de KOF ou outros jogos de luta; Garou: Mark of The Wolfes, que recentemente (no ano em que escrevi essa postagem, 2024) recebeu um grande hype por volta de sua continuação confirmada pela empresa. Com isso, encorajei-me a jogá-lo ou até me dedicar um pouco mais com ele.


Porém, ir atrás de uma versão oficial de jogos da SNK nem sempre pode ser fácil. Aqui eu já escrevi a postagem KOF 2000 e outros títulos da SNK na Gog são de péssima qualidade, na qual, alertei sobre o próprio Kof 2000 e outros jogos da empresa que são vendidas porcamente na plataforma. O que NÃO ACONTECE COM GAROU. Diferente dos outros games, ele possui sistema multiplayer (podendo convidar outro amigo que tem um jogo para bater contras online), desafios, treino, sobrevivência e até galeria. 

Realmente, se você deseja adquirir este jogo na plataforma. Recomendamos, já que ele apresenta bastante conteúdo acerca do mesmo e custa 10 reais (ou até menos, em promoções). 


O jogo se passa dez anos após os eventos de Fatal Fury. Focando em uma nova geração, contando com os filhos do Kim Kaphwan, por exemplo. Em uma cidade conhecida como Second Southtown, o cunhado de Geese Howard (que está morto) organiza um novo torneio King of Fighters; Apesar de contar apenas com a nova geração, temos apenas o lendário Terry Bogard como personagem jogável.


Mesmo sendo uma continuação direta de Fatal Fury, Garou possui um sistema próprio de combate. Não há dois cenários como é característico na série, porém, foi implementado o TOP (Tactical Offense Position), que é uma barra na energia do personagem que se alcançada, permitirá o mesmo aplicar mais dano. Além de um sistema que recompensa aos jogadores que conseguirem realizar uma defesa perfeita (bloqueando no momento certo a receber um ataque).

Um ótimo jogo e uma pena, que títulos como Kof 2000 e o próprio Fatal Fury, não tiveram esse tratamento.


Compre agora na Gog pelo link abaixo (R$10,00):


https://www.gog.com/en/game/garou_mark_of_the_wolves

quarta-feira, 30 de junho de 2021

Vale a pena comprar Quake 3 e Quake 3 Team Arena?!

junho 30, 2021
Tela do Quake 3 Arena 

Como bem sabem, aqui no blog já fizemos as resenhas de Quake 1 (e suas expansões), Quake 2 e Quake 4, que fechou a franquia em grande estilo. Embora não seja segredo de ninguém, o motivo dessa postagem é avisar pessoas que querem comprar (na Steam) as versões de Quake 3 (Quake 3 e Quake 3 Team Arena) para jogar. Será que vale a pena?!

Vale lembrar que, quando Quake 3 foi lançado (em 1999), trouxe um novo marco na história dos videogames, explorando jogos multiplayer, que começavam a nascer. Diferente de seus antecessores, em Quake 3 (e sua expansão, Team Arena) não existem histórias, enredos ou fases para completar. O jogo, como é totalmente focado na experiência multiplayer, apresenta mapas (pequenos) com armas e itens espalhados, esperando pela conexão dos próprios jogadores. Também não há monstros.

Sobre as diferenças entre Quake 3 e Quake 2 (que resenhei no blog), dá para perceber não apenas as melhorias gráficas, mas também uma bela mudança na movimentação do Personagem. O jogo parece MUITO com a série Unreal Tournament. Nesse quesito, acho que tanto o design das fases como conjunto da obra tão grande vantagem do FPS da Epic em comparação ao Quake 3.

Mas vale a pena comprar Quake 3/Team Arena?!

A resposta é NÃO!!!!!!!!!!!!!!

Ambos custam elevadíssimos R$56,99 e, mesmo com a promoção da Steam, o preço baixa para R$17,09! O que também não vale a pena. Mesmo sendo um clássico, não há outra coisa a se fazer em Quake 3 (e em Team Arena) do que jogar partidas multiplayer. E é isso o grande defeito nesse jogo, em pleno ano de 2021 (ou para cima): NÃO EXISTEM PESSOAS PARA JOGAR!

Como estamos atualmente numa era repleta de jogos competitivos online (uma era iniciada pelo próprio Quake) as pessoas jogam mais esses jogos do que o público de Quake. Então, em ambas as expansões você NÃO ENCONTRARÁ NINGUÉM nas salas da Steam. Dá até para jogar SinglePlayer, mas treinando com Bots (da mesma maneira que Counter Strike - Global Offensive), o que não tem graça nenhuma.

Existem diferenças entre Quake 3 e sua expansão Quake 3 - Team Arena?!

Sim, existe. 

Em Quake 3 só temos o módulo de DeathMath, onde os jogadores vão apenas se enfrentar. Na expansão de Quake 3 Arena, existe mais módulos (total de pelo menos 4), como de capturar a bandeira, etc. Nada mais que isso.

Se você viu na Steam, peço que NÃO COMPRE! Quake 3/Team Arena é um jogo multijogador e, como não tem ninguém ativo nos servidores, seu investimento será usado apenas para praticar com Bots. O jogo não tem nada demais conforme já citamos aqui sobre ele.

terça-feira, 27 de abril de 2021

Metal Slug 2, 3 e X da Gog

abril 27, 2021

Vou ser sincero com você: a princípio eu tive receio em comprar os Metal Slug da Gog. Tudo por causa da grande sacanagem que eles fizeram com os jogos de luta clássicos para arcade, como Fatal Fury e The King of Fighters 2000 - cujo já falei aqui no blog. Mas aproveitando uma promoção, decidi comprar os três de uma vez também para resenhá-los aqui. Então, se você tem desejo de adquirir uma das tais versões, veja minha opinião a respeito se vale a pena.

 

Para começar, os três jogos (Metal Slug 2, Metal Slug 3 e Metal Slug X) são vendidos um pouco mais barato que na versão Steam. Com opção de nuvem, suporte a controle, com opção de resolução e online (com amigos na plataforma Gog) - além de conquistas. O que vale muito a pena! Dentre os três, apenas o Metal Slug 2 não possui opção para se jogar online, mas apresenta as mesmas vantagens dos outros. Então, se você quer jogar o game licenciado, pode comprá-los por 10 reais ou menos (se tiver a sorte de encontrá-los em alguma promoção). 

 

O jogo segue a mesma linha do arcade, após definir quantos créditos terão sua partida - não há mais como colocá-los. Também não há como escrever sua pontuação, ela é tida como a da sua conta Gog e vai para o ranking dentre as pontuações de todos os jogadores.


Se você tem um arcade em casa e está se perguntando se o game tem suporte para eles, eu digo que sim! Eu tenho um arcade aqui e correspondeu muito bem.  O jogo também nos apresenta níveis de dificuldade e a escolha de optar o número de fichas antes de iniciar a partida (como já tinha dito!)




Você pode jogar com seu amigo no mesmo computador, ou online com outra pessoa que tenha o jogo na Gog, tendo a opção de convidar seu amigo na plataforma (que também tenha o jogo) para desfrutarem juntos. Mas se você conhece alguém que tenha o game na Steam ou outra plataforma, há opção de jogar com eles criando salas, da mesma forma que aconteceu com Baldu'r Gate, cujo jogo online com meu irmão que tem a versão da Steam e eu, da Gog.

 

Já em Metal Slug 3 temos ainda opção de destravar fotos de uma galeria... então os amantes da arte do jogo, se preparem!

 

Compre cada um separadamente na Gog através do link abaixo:

Metal Slug X (R$10,00)

 

https://www.gog.com/game/metal_slug_x

Metal Slug 2 (R$10,00)

 

https://www.gog.com/game/metal_slug_2

Metal Slug 3 (R$10,00) 

 

https://www.gog.com/game/metal_slug_3 

 

 

 

quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

Vale a pena conhecer Legacy of Kain: Soul Reaver?

dezembro 03, 2020

Uma das primeiras postagens deste blog foi um resumo da história de Raziel que se resume aos três jogos que compõem sua história: Soul Reaver, Soul Reaver 2 e Defiance. Mas agora eu vou dar uma análise de cada um dos três jogos e do Blood Omen 2, cujo eu comprei, mas tenho alguns outros jogos na fila para poder dar minha opinião.

 

Caso queira conhecer a história em maiores detalhes (incluindo vídeos) e contando sobre as mudanças na produção que levaram a saga a seguir um certo caminho, leia a nossa postagem A História Completa de Soul Reaver: do início ao fim!

 

O jogo que saiu em 1999 e foi o décimo jogo mais vendido do inabalável PS1, se apresentou para mim, graças aos amigos de escola. Na época tinha um humilde Master System mas já tinha colegas que estavam se divertindo muito no início da era 3D e um dos jogos mais comentados era o tal Soul Reaver. Ao mudar de escola, um outro colega tinha me falado sobre a história de Raziel e daí veio meu interesse em descobrir mais sobre este cenário, cujo só fui conhecer na época do PS2 através de um CD pirata.

 

O jogo apresenta a mesma fórmula de sucesso de Legend of Zelda, mas com gráficos em três dimensões. Mas não tive um início muito bom com ele. Na verdade, fiquei preso no começo do jogo e andando sem parar sem saber de nada - o que me frustrou demais. Só voltei a dar alguma chance quando um primo meu (que já tinha zerado o jogo) me explicou onde eu estava errando e passamos uma tarde inteira jogando. Daí fui entender que o jogo era bom, e que a história de Raziel era bem acima da média.

 

Você pode alternar estar entre o mundo dos vivos ou o mundo espectral. Não há contador de vidas e sua energia é baseada numa espiral. Toda vez que você apanha, perde vida e o medidor vai se esvaziando. Se chegar ao não ter mais nada, Raziel volta para o mundo espectral e lá deverá encher sua vida ao se alimentar das almas dos espíritos que ele aniquila. O jogador pode voltar ao mundo dos espíritos a qualquer momento, mas a transição pro mundo dos vivos exige que você encontre certos portais e que esteja com a energia cheia (no mundo espectral você sempre ficará com a energia inicial, não importa quanto de vida você tenha!) Já que você pode aumentar sua energia indo atrás de pedaços específicos de uma espiral. Há também magias, mas elas são em sua maioria inúteis! Alguns locais só são acessíveis no mundos dos espectros - fique de olho!

 


A melhor parte de Soul Reaver com certeza, são os puzzles. Eles na maioria envolvem caixas - onde Raziel deverá encaixá-las em lugares certos. Pode levar um tempo para resolvê-los, mas são divertidos. Uma pena que isso não foi levado para a sequência. E como o jogo leva a mesma mecânica de Zelda, na medida que você vai ganhando poderes, vai poder usá-los para acessar novas áreas.

 

Raziel foi um dos vampiros criados por Kain - protagonista do jogo Legacy of Kain- Blood Omen. Na qual, fala sobre nove pilares e seus guardiões (não vou entrar muito a profundo nesta história porque é um pouco complexa). Só o que precisamos saber é que Kain não restituiu sua missão por completo no jogo anterior e hoje ele atua como vilão. Raziel evoluiu primeiro que seu mestre e foi condenado por ele a ser jogado num rio - só que ele não morreu e uma entidade está usando-o para ter sua vingança. Assim, ele deveria matar seus cinco irmãos (os outros vampiros criados por Kain) e comer sua almas para ganhar suas habilidades. Ou seja: cada vampiro vencido oferece um poder novo ao personagem.

 

Por mais que o jogo lhe ofereça a oportunidade de explorar um enorme cenário sem telas de loading, a ordem dos eventos sempre será a mesma. Cada chefe é vencido de uma maneira e todos eles (incluindo Kain) são fáceis. O jogo não foca no combate, mas sim, na exploração e nos desafios de puzzles. Ao encontrar Kain pela primeira vez, Raziel é atingido pela espada Soul Reaver, que é quebrada e cujo lhe dar a oportunidade de usar sua versão espiritual. Não vou entrar em detalhes sobre o que aconteceu, se quiser saber mais, clique aqui.

 

A versão Steam do jogo funciona muito bem para os computadores dos dias de hoje e não tive nenhum problema com legs. Talvez apenas alguns pequenos "bugs sonoros" mas as vezes pode ser coisa do meu pc mesmo. Os adversários deste jogo (quando não são chefes) são vampiros que devem serem mortos após eles ficarem tontos apanhando - já que se regeneram automaticamente. Dando a opção pro jogador empala-los ou serem arremessados no sol ou na água. Veja uma comparação do jogo de PS1 com a versão lançada pro Windows - lembrando que a versão da Steam é HD e comporta placa de vídeo.

Por ser um jogo de exploração, há portais que levam Raziel para várias áreas - evitando que o jogador ande muito para chegar a um local distante. Mas recomendo que quando for salvar o jogo, salve apenas quando estiver dentro de uma dessas cabines, pois se salvar em qualquer lugar, o jogo pode dar bug e corromper o seu arquivo - como aconteceu comigo umas três vezes até descobrir que fazendo desta forma, estava tranquilo.


É um dos jogos mais surpreendentes que o mundo já viu e um roteiro fora de série. Eu comprei na Steam e estou bem feliz!

 

O jogo custa R$13,00 e é diversão por muitas horas! Mas saiba que o final dele é o prólogo de Soul Reaver 2. Infelizmente não possui nuvem, mas é o jogo original.


https://store.steampowered.com/app/224920/Legacy_of_Kain_Soul_Reaver/?l=portuguese

quinta-feira, 26 de novembro de 2020

Team Fortress Classic é tão divertido como o TF2

novembro 26, 2020

Conheci o famoso jogo da Valve a partir do canal do videogame, um canal antigo no youtube que apesar de ter poucos vídeos, possui um conteúdo fora de série e principal porta que me levou ao universo dos confrontos entre time azul contra vermelho. A proposta de TF é bem diferente do Counter Strike, apesar de também ser uma modificação de Half Life! Em vez de comprarmos armas com créditos no início de cada rodada, temos um personagem com uma "classe"  na qual, possui sua própria resistência e armas. Ou seja, aqui você não vai sair rushando em busca da vitória apenas, você possui uma função.
 

O jogo é incrível por exigir da equipe que cada um faça o seu papel. Cada uma das diversas classes do jogo é perfeitamente equilibrada e nos apresenta uma arena na qual, não se vence sozinho. Um time não vence só com snipers! (Como pode acontecer no Counter Strike dependendo do mapa e da esperteza dos atiradores) Aqui temos classes como médico ou do mecânico, que constrói torres de combate para fuzilar os adversários. Não vou falar muito sobre as classes do jogo em si, porque eu acredito que você acessou esta postagem para conhecer Team Fortress, mas entenda que você é levado para um mapa assumindo um dos dois times: azul ou vermelho e deverá avançar com sua equipe em diversos locais para ganhar território e assim alcançar a vitória. 

 

E você pode trocar a todo momento a sua classe durante o jogo, o problema é que você perde uma Kill. (É como se fosse trocar de time no CS, mas aqui, você vai toda hora matar e cair, por isso não é problema!)

Diferente de Counter Strike, quando você morre em batalha - não aguarda todos do seu time ou o outro ser vencido para voltar a batalhar. Apenas alguns segundos te separam para a próxima batalha, que funciona similar aos Deathmatch de Quake (outro clássico que já resenhamos aqui no blog). Se você teve a oportunidade de jogar o TF 2, saiba que tirando os gráficos, o jogo continua o mesmo. Comprei o game na Steam por curiosidade, porque conheci o jogo mais recente da franquia e queria ver como tudo começou. Para quem não sabe, Team Fortress 2 foi lançado em 2007 e pode ser jogado gratuitamente, assim como Dota 2 e Counter Strike Global Offense (cujo já resenhei aqui, como outros CS's e Half Life's da vida!)

 

E pelo jogo seguinte estar tanto tempo no ar e que de forma gratuita, era de se esperar que o game clássico (o Team Fortress 1 que aqui é conhecido como Team Fortress Classic) não encontrasse mais servidores para ele e para minha surpresa, sim, existem servidores. Acho que a única grande falha deste jogo é o fato de não poder criar uma partida com bots. Não cheguei a ver se dar para criar um servidor com a ferramenta da Steam, como já expliquei como faz isso no Counter Strike 1.6,  e assim como o CS 1.6 original, não dá pra criar partidas com bots.

Os poucos servidores que encontrei (todos gringos) rodam muito bem e a 60 fps. Mesmo com ping muito alto! Foi por causa deles que tive a boa experiência deste jogo. Afinal, tinha anos que não jogava TF e mesmo tentando experimentar por alguns minutos, o game me levou a jogar por muito mais tempo e me divertindo da mesma forma que o TF2, não devendo em nada para ele em questão de jogabilidade. Acho que a melhor experiência que esse game poderia proporcionar, seria com amigos. A galera poderia montar um servidor (aqui eu já expliquei como se faz para contratar um serviço de host para jogos) e todo mundo brincar de trocar tiro e explodir os amiguinhos. Afinal, o jogo fica mais divertido quando se tem mais pessoas e infelizmente, não podemos adicionar bots.

 

Mas dá pra jogar contra CPU online, pois encontrei um servidor interessante em que a CPU fará parte de um time e o outro de jogadores - se seu desejo é lutar contra a máquina, é uma boa opção. Também, vale ressaltar que como é um jogo de 1999, o sistema de assistência ainda não tinha sido implementado (como já aparece em TF2), ou seja, vagabundo pode roubar sua kill mas é algo que estamos acostumados. Eu curti muito este jogo e pretendo jogar muitas vezes! 

 

Se quer jogar contra gringos ou tem uma turma de amigos que gostariam de montar um servidor pra geral jogar sem preocupações, o jogo é vendido na Steam a R$10,90 e roda em qualquer computador!

 

Compre pelo link abaixo:

 

https://store.steampowered.com/app/20/Team_Fortress_Classic/

quarta-feira, 20 de maio de 2020

Unreal Tournament 99 continua forte até os dias de hoje

maio 20, 2020

O segundo título da franquia Unreal (cujo já falamos do primeiro jogo aqui no blog) foi o que a tornou mais conhecida no início dos anos 2000. Superando-a em popularidade até a chegada de Counter Strike - que fez um sucesso danado nas lan-houses.

Focado nas competições em rede, o jogo foi lançado para ser o rival de Quake 3 - Arena, sendo bem-sucedido e logo lançando vários títulos até desaparecer por completo. Hoje, não temos tanta procura por jogos estilo arena deste tipo - pois games como próprio Fortnite (da mesma produtora) já compensam para o público. 

Talvez, o grande número de jogos de FPS como CS, Crossfire, Rainbow Six e outros praticamente exterminaram qualquer nova tentativa de um título estilo arena. Afinal, para que se aventurar em locais com muitas armas apenas para matar ou morrer sem nenhuma estratégia se já temos inúmeros games de tiro bem mais interessantes?



A franquia Unreal não conseguiu se adaptar com o tempo, mas isso não significa que seus jogos estão esquecidos. Até hoje, os games são comercializados a um preço bem acessível em sites como Steam ou Gog e temos inclusive, servidores dedicados ao jogo. Hoje, devo falar apenas do primeiro game da franquia: o Unreal Tournament 99. Em breve, devo falar sobre os outros games da série (espere que comprá-los e finaliza-los para ter uma ideia mais sólida).

O jogo é baseado no universo de Unreal e praticamente não ha história. Você entra em uma arena e tenta matar quantos você consegue antes de morrer. Meu primeiro contato com a série (e acredito que o da maioria) foi com este game. Conheci após ser apresentado por um primo que tinha a versão demo do jogo - lembro que passamos a manhã inteira jogando a campanha de demonstração e aquilo era tão divertido. Como o jogo era bom, era difícil não deixar de jogar - mesmo que fosse apenas offline e contra a CPU.

Anos mais tarde, conheci a versão 2003 do jogo em uma lan-house, mas não teria sido meu contato com a versão completa de 99. Cujo só fui conhecer recentemente, quando comprei na Steam. O que desde já eu recomendo que você compre, principalmente se você possui PCs ligados em lan! 


No jogo, você escolhe se faz parte das equipes azul ou vermelho, e tenta matar seus oponentes enquanto tenta permanecer vivo na arena indo atrás de kits médicos ou pequenas poções de cura. Seu arsenal é vasto: 12 tipos de armas para triturar os adversários, sendo que assim como o Unreal, todas elas possuem ataques secundários (com o botão direito do mouse). Além disso, você possui cinco modos de jogo que deixarão as coisas mais interessantes:
  • Deathmatch: o modo mata a mata. Todo mundo contra todo mundo! Cada morte ganha 1 ponto e após ser abatido, o personagem renasce em algum ponto aleatório do mapa. Vence aquele que atingir um exato número de kills definido antes da partida começar.
  • Team deathmatch: modo igual ao acima, só que feito por times.
  • Last man standing: igual ao modo deathmatch, porém, cada jogador possui um número de vidas e o objetivo e ser o único sobrevivente.
  • Capture the flag: esse é um dos modos mais legais na minha opinião. Aqui, você precisa roubar a bandeira do oponente invadindo a base do mesmo ao mesmo tempo que tem que evitar que roubem a bandeira do seu time. Cada bandeira adversária posta em sua base, rende 1 ponto e a equipe que adicionar 3 ou mais primeiro, vence.
  • Domination: a equipe precisa ir atrás de certos pontos no mapa e defendê-los. Esses pontos assumem a cor do time que dominou e o tempo que permanecer desta maneira dará pontos a equipe. Vence quem chegar a certo número de pontos!
  • Assault: uma equipe defenderá um local enquanto a outra tentará dominá-lo em um tempo estimado. Após isso, o jogo se inverte e quem estava defendendo, vai tentar invadir. A equipe que cumprir seu objetivo (evitar que seja invadida ou ser bem-sucedida na invasão) ganha 1 ponto e quem na soma tiver 2 pontos, vence.

Servidores e jogando com amigos
Como dito, se você tiver uma rede Lan - poderá usá-la para jogar com seus amigos. Porém, a possibilidade de internet não está descartada. Existem servidores que possuem jogadores até hoje, inclusive, dois brasileiros. 


Diferente de jogos como Counter Strike, por exemplo, entrar em um servidor que use arquivos próprios, você deverá fazer o donwload - mas não há nenhuma barra mostrando quando tempo falta pra terminar, o que pode ser um tédio. Pois o jogo vai mostrar que estará baixando tal arquivo e como muitas vezes, podem ser muitos - você pode até desistir. Isso não acontece se você jogar online ou criar seu próprio servidor dedicado. Apenas quando você tentar entrar em um servidor que tenha muitos arquivos para serem baixados!

A vantagem de jogar online ou em Lan, é que após você encerrar uma partida, haverá uma lista de mapas que você poderá votar livremente. Praticamente, temos um jogo democrático - o que não acontece em servidores de outros jogos. Você pode jogar sem leg em servidores de outros países, eu mesmo, já me diverti sem problemas - mas a maioria exigirá que você baixe muitos arquivos! 



Talvez com o uso de hamachi, vocês podem organizar uma partida por Lan pela internet, mas não sei mexer com aquilo e por isso, não posso dar uma opinião a respeito.

Jogabilidade dos anos 90
Para você da nova geração e que desconhece a jogabilidade dos jogos antigos, o gameplay de UT 99 costuma ser bastante rápido. Não há uma movimentação realista aqui, e como você pode dar dois toques para um lado para saltar para a mesma direção - se torna praticamente um pesadelo quando você tenta acertar um jogador viciado. 

Enquanto no Counter Strike você precisa aprender como atira com cada arma, aqui você não precisa ser expert em nada. Basta atirar sem compromisso afim de atingir o alvo e e isso que faz o jogo ser jogado até hoje! Porque ele te diverte até mais que outros jogos mais famoso do gênero. Tudo porque você não tem risco de encontrar xiters e não esta preocupado com algum jogador xarope xingando todo mundo. Aqui você entra na arena, mata quem conseguiu, retorna após morrer e dá boas risadas - isso ao som do famoso narrador que foi incluído em servidores de outros jogos.

Apertando F1, você vê seu placar. E mesmo se estiver jogando sozinho, vai lhe entreter por horas!

Acredito que se unir a quatro amigos e experimentar ele por uma tarde, com certeza, será uma diversão frequente a rapaziada.

Você pode comprar os jogos pela Steam ou Gog através o link abaixo:

(EU TENHO AS DUAS!)


sexta-feira, 1 de novembro de 2019

Unreal Gold: o FPS quase desconhecido da Epic Games!

novembro 01, 2019

As pessoas conhecem mais a série pelos jogos Unreal Tournament. Que consiste pegar os elementos do jogo original e colocá-lo numa arena divertida para jogos multiplayer. Eu já escrevi uma análise do Unreal Tournament 99, se quiser dar uma olhada, clique no link depois de ler essa postagem.

Unreal foi um jogo desenvolvido pela Epic Games (a mesma produtora do famoso Fortnite) e lançado um ano antes de seu irmão mais famoso, o Unreal Tournament. Nele, apresentamos várias melhorias de jogos como Doom e Quake e numa forma que também seria explorada no ano seguinte por Half Life.


Eu joguei e rejoguei esse jogo para tentar apresentar a minha experiência mais natural possível. Para começar, se você está acostumado ao estilo de jogo de tiro em primeira pessoa no estilo Duke Nuken, vai notar uma grande diferença ao jogar este jogo. Em Unreal, não há tela de seleção de final de fases como nos jogos clássicos. Aqui, ao passar um estágio, você continua a história... 

O mapa carrega tão rapidamente que só dá uma pequena travada e rapidamente ele mostra o título e o nome do autor. Mas, diferente de Doom e Quake, você não tem um mapa para se guiar e muitas das vezes, você ficará perdido. (Como eu fiquei, tendo que algumas vezes apelar pro youtube me mostrar o caminho certo de um local para outro). Felizmente, o nome das fases aparece quando você salva o jogo (que em vez de você escrever alguma coisa no slot, no jogo aparecerá o nome da fase e o horário em que foi salvo).


O game também permite que você jogue uma versão mais primitiva de Unreal Tournament, disputando com bots ou outros jogadores via LAN) em partidas de mata a mata ou por equipes. Talvez seja daí que nasceu o sucesso que ocultou este incrível jogo. Além disso, ele permite que você também jogue com um amigo a campanha (desde que seja por Lan e que ele também tenha o jogo), pois diferente de UT, ele não tem nenhum servidor para ele e você não pode criar servidores dedicados, como em Unreal Tournament.

Além dos puzzles que evitam que o jogo seja repetitivo, forçando o jogador a encontrar uma alavanca ou algo parecido para abrir um caminho do outro lado e com isso, prosseguir. Encontramos monstros com inteligência artificial aprimorada. Ou seja, se em Doom você pode fazer os demônios brigarem entre si apenas abrindo e fechando a porta, os monstros de Unreal possuem inteligência para te surpreender, chegando até ficar escondido em locais escuros para não ser atingidos pelo jogador. Porém, a única reclamação que eu tenho é sobre alguns puzzles, cujo algumas passagens são em locais muito difíceis de se encontrar e a falta de um mapa, aumentou muito a dificuldade (o que explica eu ter entrado no youtube).



A versão Gold (aquela que é vendida na Steam e a que eu tenho) vem com o jogo completo além de sua expansão, que apresenta uma arma nova e algumas novidades (cujo o canal do videogame explica nos vídeos abaixo). Atualmente, ele custa 17 reais na Steam e promete horas de diversão! Principalmente se você tem um pc ligado via LAN para jogar com um amigo; Para aqueles que jogaram o Unreal Tournament, saiba que ele possui o mesmo sistema e a mesma interface!

No jogo também possui um inventário (como o clássico Heretic). Não vou explicar sobre os itens e os monstros porque o vídeos abaixo trarão todos os detalhes. Meu objetivo aqui é apenas compartilhar minha experiência com o jogo, na qual, já passei das 33 horas de jogo! Atualmente, eu estou perdido na última fase, o que fez eu demorar escrever uma postagem sobre ele aqui (geralmente, zeramos o jogo para poder dar uma análise mais detalhada da coisa), mas como comecei a jogar outros jogos, achei mais que o suficiente usar a experiência que tive somado aos vídeos do Canal do Videogame para poder recomendá-lo...

Compre o jogo agora clicando aqui

Documentário em português sobre Unreal. 

O canal do videogame fez um documentário que foi dividido em partes e que explica tudo sobre o jogo, desde como foi criado até o detalhe das fases e dos monstros. Caso queira uma explicação mais detalhada sobre o universo, recomendamos que assista.

OBS: o segundo vídeo da série foi apagado pelo autor, por isso, ele pula para o terceiro!


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