segunda-feira, 30 de novembro de 2020

Conheça Zueirama, o jogo mais zueiro de todos os tempos! (aqui é Brasil...)

novembro 30, 2020
No mundo de Zueirama, a terra é plana HAHAHAHAHAHAH

Zueirama é um jogo indie brasileiro, inspirado em elementos da cultura brasileira e memes. Inicialmente o projeto começou em 2016, por três pessoas, que foram a equipe que produziu todo o jogo. Em 2018, o jogo finalmente foi financiado (apesar de completar apenas 8% da meta no Catarse), e lançado algum tempo depois, em 06 de Agosto de 2019.

Memes aparecem depois que você perde vidas

O jogo é totalmente recheado de referências de diversos memes que brotaram na internet. Além disso, o Personagem principal (chamado Zoinho) pode trollar alguns NPCs (Personagens que interagem com você no game), realizando algumas pegadinhas. A história de fundo do jogo se passa num mundo parecido com o Brasil, totalmente cartunizado, mas com um presidente Americano, onde um general alien chamado Sádipo, criou uma máquina que tira a zueira das pessoas, transformando as em Coxinhas ou Mortadelas. Coxinha e Mortadelas são conhecidos os defensores de Bolsonaro e Lula.

As fases são muito bem detalhadas

Tudo começa quando a moto de Zoinho é levado por Coxinhas e Mortadelas na frente do seu trabalho, na pizzaria do Romário. A partir daí, Zoinho vai atrás desses ladrões, mas descobre que sua namorada, Janete, é transformada e raptada por Zádipo, que tem um plano ainda maior: tirar a zueira do mundo. Zoinho então, parte em uma aventura para recuperar sua namorada e também impedir os planos de Zádipo. Para isso, ele acaba entrando numa organização chamada Zueirama, que lhe dá o suporte necessário para superar esse grande desafio. Ele vai então passar por diversos lugares até a luta final contra Zádipo.

A estrutura de Zueirama

O jogo tem alguns bugs, além de DEMORAR MUITO para iniciar (pelo menos aqui no meu PC). O jogo é feito em pixels (como os jogos em 8 bits). A minha primeira reclamação no game são os controles: além dos direcionais (aqui são A, S, D e W ou ESPAÇO para pular) temos o botão de sarrada (CONTROL), que funciona como um dash, e o botão para correr (de forma semelhante ao Super Mario). Não dá para mudar esses controles. E vou te falar: a localização dos botões é MUITO confusa, e o fato de não poder mudar, atrapalha muito. Pelo menos isso foi para mim.

Você mata as coxinhas e mortadelas (como a maioria dos inimigos) pulando em cima. Os chefes também funcionam da mesma forma. Cada inimigo derrotado oferece uma quantia de moedas em Real, que você usa para comprar upgrades e itens na loja. Fazer trollagens (pegadinhas com NPCs) também lhe oferecem uma quantia generosa de dinheiro, mas existem poucos NPCs que aceitam trollagem no jogo. Além disso, você precisa encontrar orelhões públicos para pegar os chamados Memefone, cartões de telefone colecionáveis. Quem viveu nos anos 90 sabe muito bem sobre os cartões telefônicos. Zoinho tem um medidor de vida baseado em corações (como em Monster Land).



Mas não pense que todas as fases de Zueirama seguem um mesmo padrão. Nada disso. Existem diversos tipos de fases (e ambientes diferentes): Zoinho pilotará moto, submarino e até mesmo uma nave espacial para lutar contra as forças de Zádipo. Todas as fases são escolhidas através de um mapa geral. Você pode retornar as fases, inclusive, que já passou, para recuperar outros Memefones e conquistas que não foram concluídas. 

Mapa de Zueirama

Sobre as conquistas (feitos que os jogadores podem cumprir sob certas regras, que a maioria dos jogos da Steam tem), Zueirama tem de monte. Aliás, cada fase tem uma série de conquistas para fazer, incluindo instruções de como conseguí-la. Nesse ponto, o jogo está bugado. Em algumas fases, por exemplo, você consegue fazer a conquista, mas ela não é ativada nem no jogo, nem na sua conta Steam. Isso deve ser melhor reprogramado.

Conclusões finais

Zueirama é um jogo ruim?! Não. Porém, é um jogo curto. Demorei cerca de 5h para zerá-lo pela primeira vez. Acho o preço dele um pouco salgado (R$19,99). Sei que houve um grande trabalho da equipe na produção do jogo, mas pelo produto que conseguimos e, por ser um jogo curto, deveria valer um preço mais em conta. Não acho que ele vala R$20. Minha opinião.

Em Março de 2020, a equipe de Zueirama anunciou um novo episódio do jogo, que é baseado em Cyberpunk 2077, jogo de RPG futurista (que ainda vai ser lançado). Em Zueirama 2077, teremos mais seis fases e três novos chefes. Esse episódio será gratuito para quem já comprou o Zueirama. Na data que escrevo isso, ainda não foi lançado, mas assim que sair, vou escrever aqui no blog sobre essa atualização.

Zueirama 2077

ATUALIZAÇÃO: No último dia 6 de Agosto, o Zueirama ganhou um acréscimo chamado de Zueirama 2077, clique aqui para saber mais detalhes.

Zueirama está disponível na Steam por R$19,90

domingo, 29 de novembro de 2020

Ultra Street Fighter IV é um dos melhores da franquia

novembro 29, 2020

 A franquia Street Figther dispensa apresentações. Seu auge com certeza foram os anos 90, onde o sucesso das versões de SF II ultrapassaram as barreiras gerando lucro para a Capcom e uma infinidade de produtos, como bonecos, desenhos, jogos (incluindo um RPG oficial da White Wolf cujo temos a versão brasileira e já resenhamos no blog) e até um filme no cinema estrelado por Jean-Claud Van Damme (que estava também no auge do sucesso!). Uma sequência de um jogo totalmente desconhecido a se tornar praticamente o pai dos jogos de luta e criar uma fórmula que foi adotada até pelos seus concorrentes.

 

E como uma criança que aproveitou de tudo o que era bom nos anos 90, Street Fighter logo levou o crédito de não só, me dar a oportunidade de me apresentar um dos heróis de minha juventude (Ryu), como foi também um dos jogos que mais amei na minha vida, principalmente após o anime ser transmitido no SBT. Gostava tanto deste jogo que vi os filmes animados quanto o filme do Van Damme (mesmo sendo péssimo) - me diverti muitas vezes jogando as versões crossovers contra Marvel ou X-Men e é claro, tenho o RPG de mesa oficial em casa (que infelizmente, joguei pouco até o momento).

 


Assim como no início dos anos 90 o jogo fez tão parte da minha vida, cujo era citado toda manhã quando meu pai ia trabalhar e dizia: "vou a luta!" e meu irmão e eu respondiam: "vai lutar no street fighter ou no mortal kombat?" para ser totalmente esquecido no final da década. Street Figther III? Isso existe? Foi o que ficou na nossa mente muito tempo depois após saber que iríamos ter uma quarta versão.

 

As versões de SF III acredito eu, tiveram o mesmo efeito em que KOF 2003 teve pra franquia The King of Fighters. Se me perguntar a história, não faço ideia e por mais que esteja no coração de muitos - a princípio o jogo não foi atrativo. Baixei a rom da versão de arcade (afinal, só saiu pros fliperamas mesmo) e levei uma surra da máquina e desisti de tentar aprender a jogar aquilo. Talvez as novas mecânicas afastaram grande parte dos jogadores sendo que gostamos de SF porque ele é simples. 

 


Esqueci toda a existência da franquia com o The King of Fighters, um jogo bem mais complexo - forçando a aprender combos e manhas não só pra vencer a partida, mas para ser uma espécie de "rei do fliperama". Afinal, que fazia o combo da Vanessa no KOF 2002 ou infinito em qualquer versão já era quase que um mestre nas mãos dos "noob's". O único SF que ficava aparecendo bem no seu cantinho era o SF II.

 

Aqui já resenhamos vários The King of Fighters e tenho jogado este jogo de luta com amigos desde então. Por mais que o famoso jogo da Capcom seja bem conhecido, não ligamos muito para Ryu e sua turma por vários anos. Quando o jogo saiu para computador, ele chamou muito a atenção - talvez revivendo a franquia que já estava sendo meio que esquecida (eu mesmo não curtia a ideia de Ryu fazendo Kame-Hame-Ha nestes games de crossovers).  Meu amigo tinha o jogo e cheguei a bater uns contras contra ele naquela época e só isso.

 


Cheguei a jogar uma vez ou outra em anos, uma quando estava numa festa entre os alunos de curso de desenho que fazia na época, e como gosto de videogames, joguei de boa no Xbox 360. Mas, ainda não tinha resolvido dar uma chance até agora. Como tenho um pc modesto, que rodaria de boas este jogo- comprei na Steam e sinceramente, eu recomendo demais. 

 

O Street Fighter IV é um jogo que além de bons gráficos possui um capricho que nunca tinha visto na série KOF, tem personagens equilibrados e um modo de jogo simples. Em vez de você pegar um personagem e fazer inúmeras sequências gastando barras com especiais com um ou dois socos, por exemplo, aqui você troca porradas como se fosse numa briga. Vence aquele que souber enganar seu oponente e defender mais. A versão Ultra lhe permite jogar com os mesmo personagens de versões anteriores! (Ele está 100% em português!)


O jogo prioriza a defesa e mesmo tendo seis botões, este servem para dar ataques diferentes para enganar o oponente. Não há uma barra de especial ou esquiva como no KOF, mas há uma simplicidade que qualquer pessoa que esteja observando vai querer tentar. Aqui em casa, coloquei o jogo para zerar enquanto a gente iria jogar uma sessão de D&D 5 Edição (uma aventura conhecida como Maldição de Strahd, cujo também já demos análise deste livro) mas meus amigos perderam um tempo jogando contras comigo e aquilo consumiu muito mais tempo do que a gente achava. Por que? Porque o jogo é bom... tá certo que tive que olhar na internet como se fazer um especial chamado de Ultra Combo, mas foi só isso mesmo!

 


E o conteúdo online? Dá pra jogar de boas.

 

Temos rankeadas mas a parte boa é que você jogando o modo arcade, pode aparecer um desafiante (que nem nos fliperamas) mas não importa se você ganhar ou perder, já que vai continuar na mesma fase após a luta. A versão Ultra contem todos os personagens já lançados e algumas skins de versões anteriores (podendo comprar outras - mas só o básico tem o suficiente!) e há dezenas de lutadores para você surrar seu adversário. O jogo é tão nostálgico, que chegaram a colocar as fases bônus do carro e daqueles barris que ficavam caindo - o que foi genial. O modo arcade se inicia com desenhos do personagem falando de sua história e se encerra com uma animação muito bem feita. E você pode provocar o inimigo apertando o socos e o chute forte junto.

 

Eu me senti muito satisfeito com o jogo. Pude ver o quanto a Capcom caprichou no game! Ouvi dizer em uma fonte que a decisão de se criar o Mortal Kombat 9 veio após o lançamento deste jogo - então, se o próprio Ed Boon se empolgou e quis fazer um MK com base no que viu em SF IV, significa que o "trem é bom"!. Lembrando que também fizemos uma análise de Mortal Kombat 9!

 

A única coisa que eu poderia reclamar, talvez, seria o chefe do jogo. Acho que eles nunca fariam um vilão tão bom quanto M.Bison, mas que ele tem algo haver com o chefe deste jogo. No modo arcade, você enfrenta alguns adversários e antes do duelo final com o chefão, enfrentará o seu rival (alguém que o personagem que escolheu quer vencer, por exemplo, Sagat tem Ryu; Ryu tem Ken e assim por diante).

 

O jogo pode ser comprado a R$60,00 na Steam a partir do link abaixo:

 

https://store.steampowered.com/app/21660/Street_Fighter_IV/

Análise de The White Door (PC e Celular)

novembro 29, 2020
The White Door é um interessante jogo indie de lógica e primeiro produto da Second Maze Studios, empresa holandesa de games. O jogo foi portado para Steam e GOG no dia 9 de Janeiro de 2020. O jogo também teve uma versão para celular, lançada alguns dias depois do lançamento para PCs (30 de Janeiro de 2020). Ambas versões custam sequer R$10. No final dessa matéria, vamos deixar o link de ambas plataformas para a compra.

Em The White Door, você vai controlar o paciente Robert Hill, que perdeu a memória e acordou num Centro de Saúde Mental. A partir daí, como paciente, o jogador precisará cumprir quests para, aos poucos, fazer a memória de Robert Hill voltar ao normal. Mas não pense que essas quests são fáceis não! É pura lógica! Em alguns momentos (felizmente para mim foram poucos), tive que consultar no Youtube como passar de certas partes. Como jogo de lógica, aqui você não tem vidas, pontos ou leva dano ou coisas assim. Se você não consegue avançar em determinado momento, fica parado ali até conseguir como sair daquela situação. O jogo se resumirá a arrastar, clicar, desenhar, ter jogo de memória, puzzles, lógica, etc..


O impressionante de tudo é que o Personagem passa o jogo todo dentro do quarto. Você controla suas ações com cliques, mas também participa de quests durante as memórias que Robert Hill vai tendo quando sua recuperação vai acontecendo. O jogo é todo baseado nos anos 70. O jogo é curto (demorei cerca de 3h e meia para zerá-lo pela primeira vez), mas tem um fator replay, que são a busca por estrelas especiais que aparecem durante o jogo. 


Com uma identidade única e história autêntica, a história do jogo vai te envolvendo. Só acho que alguns testes de lógica são totalmente NADA A VER, e impedem seu progresso no jogo. O jogo tem todo um ar misterioso, porque envolve a morte de alguém também. Mas tudo isso você vai descobrir quando jogar o game por si mesmo. Ele é um jogo totalmente diferente de outros que já resenhei por aqui, trazendo uma proposta única. Mesmo assim, acho que vale a pena vocês experimentarem.


Para quem quiser adquirir, ele custa R$8,69 na Steam e GOG; e 0,99 dólares na PlayStore.


The White Door (Steam)

The White Door (GOG)

The White Door (Playstore) (Celular)

sexta-feira, 27 de novembro de 2020

Clash of Clans: o jogo de celular que arrecadou mais de 700 milhões

novembro 27, 2020


Eu pessoalmente não tenho assim tanta empolgação com games para celular, mas, mesmo assim, passei alguns anos jogando este que foi o primeiro "grande jogo" que baixei assim que ganhei meu humilde J1 da Sansung. Então, se você gostaria de se divertir de modo gratuito e inclusive, participar de guerras de clãs contra outros jogadores e não tem um celular top de linha, Clash of Clans é uma boa opção para você.

 

Ele faz parte do mesmo sucesso de Clash Royalle, com a diferença de que dependendo o jogador - gastará muito menos seu suado dinheirinho em relação ao seu irmão mais novo. Minha postagem se baseia nos anos em que joguei, mas diferente de muitos jogadores - não cheguei a gastar um centavo e minha conta está atualmente (além de parada) no CV 9 (Centro de Vila). Mas caso você queira conhecer melhor este jogo antes de baixar, leia esta humilde análise.

 

Em Clash of Clans, você administra sua própria vila. Escolhendo melhor aonde irá por suas construções! Cada uma oferece algo novo a você, que pode ser uma tropa, uma mina de ouro para dar dinheiro e laboratórios para fazer pesquisas e aumentar o nível das suas tropas. Todas as vilas são separadas em níveis, como já citei, Centro de Vila. Você inicia no CV1 e a partir da campanha do jogo, aprenderá seu conceitos e "farmará" muito ouro e elixir (que é o combustível para criar tropas). Além disso, o próprio jogo é autoexplicativo e tudo ali é formado por níveis. E como a produtora lucra com eles? Com gemas!

As gemas permitem que pesquisas ou construções sejam feito e muito menos tempo, então, o jogador deverá saber quanto gastá-las. Cada coisa que você for por na sua vila (exceto muros), levará um pouco de tempo para ser concluída. Por isso que muita gente gasta gemas para encurtar tal tempo! No início, as construções não levam mais que algumas horas, mas mais para frente, se não quiser gastar gemas para concluir um trabalho, levará até uma semana - o que não é ruim. Afinal, Clash of Clans é uma vila que não precisa ficar o dia todo observando, sempre sendo acessada a qualquer momento em seu tempo livre. Você pode estar na escola e aproveitar para administrar sua vila na hora do recreio ou no meio de uma aula sem ninguém perceber, por exemplo.

 

Para mudar o seu CV, você precisa construir todas as construções da Vila para poder com um certo custo em ouro e elixir, fazer a transferência. Leva-se dias dependendo da transição de um CV pro outro, que além de destravar novas construções, aumenta os níveis máximos das anteriores (inclusive os muros). Ao chegar no CV 4, você ganha uma nova vila - que na verdade é conhecida com a Vila do Construtor, cujo apresenta um reino totalmente diferente e focado no PVP!

Enquanto você está na vila, pode além da campanha, invadir a vila de outros jogadores com um custo bem agradável em ouro, dando-lhe a chance de saquear as vilas dos outros. O objetivo é ganhar uma das três estrelas para vencer. A primeira é dada quando você destrói 50% da aldeia do adversário. A outra é dada toda vez que o Centro da Vila é destruído e a última, vem quando toda a sociedade do inimigo desaba, chegando ao 100% de vila destruída. Por isso que é importante melhorar o níveis dos muros, das defesas e souber por armadilhas, que são construções escondidas e que podem surpreender os outros jogadores.

 

Ao chegar no CV 7 (ou 8, não me lembro bem), você recebe seu primeiro herói - que é o rei bárbaro. Os heróis são personagens que não são contabilizados como tropas e estarão presentes para defender sua vila quando outro jogador está invadindo-a. As tropas que você cria também podem demorar aparecer, sendo aceleradas com o gasto de gemas. Além disso, você pode gastar seu precioso cash para comprar poções que encurtam o tempo de construção, melhoram por 24 horas a colheita de ouro, elixir e elixir negro (algo que aparece mais para frente) dentre outros buff's. O jogo também oferece a opção de farmar gemas gratuitamente quando aparece uma caixinha de gemas ou uma mina especial para o mesmo que aparece na vila do construtor. E falando nos heróis, a vila do construtor não existe isso, mas sim o próprio construtor usando um traje de batalha, ganhando uma skill quando chega ao nível 5.

Cada tropa possui suas habilidades e por ter tantas, não vou falar sobre elas detalhadamente. Mas temos arqueiros, guerreiros, Gigantes, Magos, dragões, corredores (que são guerreiros montados em porcos e que pulam muros) e uma variedade de combatentes e feiticeiros que deverão enfrentar torres de arqueiros, torres elétricas, bombas voadoras, balistas que atiram flechas muito rapidamente, etc. E o jogo vai se renovando sempre com novas atualizações e um novo CV que aumenta o nível das coisas. Quem pode conferir os jogadores PRO vai ver que é uma comunidade muito forte, mesmo sendo um jogo de celular lançado em 2012.

 

Mesmo resumindo minha experiência nele, não disse o que é mai legal: as guerras de clã.

 

Vejam um exemplo de batalha no jogo. Créditos ao canal Gelli Clash

Aqui você pode fazer parte de um clã e participar de guerras. Doando tropas para seus aliados cujo ao terem sua vila invadida, deverão enfrentá-los além de suas defesas naturais. Por isso que é um jogo muito especial para mim, que mesmo não tendo a mesma paixão por jogos de celular como outros jogos, se manteve muito tempo jogando e atualizando sua vila. São mais de quatro anos para se ter uma ideia e o nível de diversão que me proporcionou foi muito. Tentei o clash royale mas ele exige que você compre gemas para continuar jogando com outros adversários e isso não acontece com o Clash of Clans, cujo tem canais no youtube focados só naquele universo - procure e você verá até lives na twitchTV.

 

 Então, se estar querendo conhecer o jogo - baixe agora na Google Play e divirta-se.

 

Eu recomendo muito!


Conheça toda a história por trás de Golden Axed: A Cancelled Prototypes (Golden Axe Reborn)

novembro 27, 2020


Golden Axed: A Cancelled Prototypes, a princípio, foi um título disponibilizado pela SEGA gratuitamente na plataforma Steam por alguns dias, em comemoração aos 60 anos da empresa, assim como foi com Street of Karumocho. É um jogo curto (com apenas um estágio), que visava recriar o Golden Axe clássico do Mega Drive. Pode parecer que não, mas vamos entender aqui todo o contexto que levou esse projeto ser disponibilizado gratuitamente pela SEGA sem ao menos ser terminado e, principalmente, porque o mesmo não foi levado adiante até seu estágio final.

Nossa história começa em 2010. Neste ano, a SEGA revelou que uma subsidiária (SEGA Studios Australia, fundada em 2006) seria responsável pela produção de diversos reboots de jogos clássicos da empresa. Um "reboot" é uma nova versão do mesmo game, com uma nova roupagem. Um grande exemplo de reboot é Tomb Raider (2013), que é um reboot do jogo original Tomb Raider, lançado em 1996. Vale lembrar que esse mesmo estúdio já tinha produzido outros títulos para a SEGA, como o reboot de Castle of Ilusion, entre outros, como London 2012 (sobre as Olimpíadas daquele ano).


A produção do protótipo de Golden Axe Reborn

Antes do processo de cada jogo, é necessário um protótipo. Talvez esse processo não seja determinante na indústria dos games, mas foi exigido pela SEGA na produção desse reboot. Uma pequena equipe então foi contratada para dar início a esse protótipo. A produção de Golden Axe Reborn passaria então pela produção desse protótipo, que seria então avaliado por uma equipe de gerenciamento.

As condições da produção do primeiro protótipo eram claras: prazo de duas semanas e que o jogo tenha um "ambiente sombrio" (dark). Além disso, a equipe de gerenciamento da SEGA deu total liberdade para a equipe desenvolver o projeto, como trazer coisas novas (afinal de contas, é um REBOOT!). O primeiro protótipo foi finalizado em 1 semana e meia, e não agradou a equipe de gerenciamento. O argumento principal dizia que não havia um "fator surpreendente" no protótipo, bem como o jogo não era parecido com God of War (sucesso na época), como eles planejavam, entre outras muitas críticas. Mesmo assim, a equipe continuou trabalhando arduamente no projeto. Para ter noção da coisa, uma das pessoas da equipe estava até com problemas de saúde (lesão por esforço repetitivo no braço), por conta de todo estresse que a equipe estava tendo com o trabalho árduo na produção do game, que continuou mesmo sendo reprovado, a primeira vista, pela equipe de gerenciamento. Tempos depois, a própria equipe de gerenciamento começou a olhar o protótipo com bons olhos.

Como então Golden Axe Reborn chegou ao fim?!

Foi uma decisão interna da própria SEGA, que decidiu fechar o estúdio em 2013. Não foi revelado o motivo do fechamento da SEGA Australia Studios, porém, o que foi noticiado na época é que a empresa anunciaria uma grande reformulação. Com o estúdio prestes a se fechar, Golden Axe Reborn  então não se tornou nada mais que um antigo protótipo, engavetado nos arquivos secretos da SEGA.

Ainda em 2013, o vídeo do jogo acabou sendo divulgado pela SEGA na internet. Confira.



Cerca de sete anos depois, a SEGA (em comemoração do aniversário de 60 anos) tira esse arquivo original da sua gaveta, e coloca a disposição do público (por apenas dois dias) com um novo norme: Golden Axed: A Cancelled Prototypes, o protótipo original de Golden Axe Reborn. Afinal de contas, existem diferenças do protótipo publicado em vídeo pela SEGA em 2013 e o temos a disposição atualmente?! Apenas no nome inicial de Golden Axe para Golden Axed. Em suma, o jogo (protótipo) continua a mesma coisa.


O jogo possui, além dos direcionais, quatro botões (dois para bater com a espada, um para pular, e outro para lançar magia. No entanto, não existe aqui a possibilidade de lançar magia!) Mesmo sendo um reboot, o jogo tinha a tendência de seguir o Golden Axe original. Ele comporta até quatro jogadores simultâneos, que jogarão com o MESMO bárbaro de espada. O estágio pode ser percorrido em menos de dez minutos, e não existe nada além disso.

Mesmo sendo produzido em 2012, os gráficos não deixam a desejar mesmo em 2020. Uma pena a SEGA ter encerrado suas atividades neste estúdio. Se não fosse por isso, teríamos a disposição um novo jogo do clássico Golden Axe, que joguei muito (principalmente no Master System). Vale lembrar que, Golden Axed: A Cancelled Prototypes, não está mais disponível para download grátis na internet, mas acho que pode ser encontrado em outros sites na internet.

Fontes para essa pesquisa: Gamesindustry.biz, eurogamer.pt, TheEnemy.

quinta-feira, 26 de novembro de 2020

Como acelerar ou voltar demos no CS:GO

novembro 26, 2020

A ferramenta de replay não é uma coisa nova. Lá pelos idos do Counter Strike 1.6 já era comum jogadores gravarem demos de suas partidas para visualizarem dentro do próprio jogo, ou exporta-las para a internet. E como não era de se esperar, na versão mais recente do jogo também possui esta ferramenta. Mas, diferente do uso do código record no console, aqui o próprio game grava seus replays de partidas competitivas. Para acessa-las, é só por no painel Assistir Partidas e torneios.

 

Ao baixar pro seu pc o replay, você pode assistir tudo o que houve até sua conclusão.E é aí que se encontra o problema, pois não há nenhuma ferramenta de avançar ou retroceder, assim, aqueles que tiveram um lance incrível e gostaria de compartilhar com os amigos, deveriam assistir a partida inteira para encontrar o que querem. Para ligar a ferramenta que "rebobina" seu replay, vá em console demoui 

 

O resto você já sabe o que fazer. Para sair desta tela, primeiro, feche esta janela que se abriu e depois clique no X embaixo. Espero ter ajudado! Caso queira rever algum replay de algum adversário seu que tenha suspeita de xiter, é só ligar o raio x para ver rever a partida com as silhuetas dos jogadores. Digite o código spec_show_xray 1 e para desligar, o mesmo código, só que 0 no final.

 

OBS: se você comprou o CS GO recentemente, saiba que ele não vem com os códigos de console ativados. Você deve habilita-lo mexendo nas opções do jogo. A janela de códigos aparece quando digitamos '.

 

Este é o código: 


demoui

Tutorial: Como movimentar itens da maleta do Leon em Resident Evil 4 HD (Steam/PC)

novembro 26, 2020

Se você adquiriu a versão de Resident Evil 4 HD (Steam), pode ficar confuso na hora de movimentar itens da sua maleta. O jogo não ensina qual botão você deve apertar para movimentar objetos/itens da maleta do Leon.


Assim sendo, para usar os movimentar os itens, aperte BACKSPACE do teclado. Assim você seleciona o item, e pode ajustá-lo da melhor forma na sua maleta. Aproveite aqui e veja todas nossas resenhas dos jogos Resident Evil e demais jogos, clicando aqui para ver nossa lista de resenhas.

TRADUÇÃO PT-BR DE RESIDENT EVIL 4: Aqui no blog também já fizemos um tutorial de como traduzir o jogo para o Português-BR, como também uma resenha do game para o antigo videogame Zeebo.

Team Fortress Classic é tão divertido como o TF2

novembro 26, 2020

Conheci o famoso jogo da Valve a partir do canal do videogame, um canal antigo no youtube que apesar de ter poucos vídeos, possui um conteúdo fora de série e principal porta que me levou ao universo dos confrontos entre time azul contra vermelho. A proposta de TF é bem diferente do Counter Strike, apesar de também ser uma modificação de Half Life! Em vez de comprarmos armas com créditos no início de cada rodada, temos um personagem com uma "classe"  na qual, possui sua própria resistência e armas. Ou seja, aqui você não vai sair rushando em busca da vitória apenas, você possui uma função.
 

O jogo é incrível por exigir da equipe que cada um faça o seu papel. Cada uma das diversas classes do jogo é perfeitamente equilibrada e nos apresenta uma arena na qual, não se vence sozinho. Um time não vence só com snipers! (Como pode acontecer no Counter Strike dependendo do mapa e da esperteza dos atiradores) Aqui temos classes como médico ou do mecânico, que constrói torres de combate para fuzilar os adversários. Não vou falar muito sobre as classes do jogo em si, porque eu acredito que você acessou esta postagem para conhecer Team Fortress, mas entenda que você é levado para um mapa assumindo um dos dois times: azul ou vermelho e deverá avançar com sua equipe em diversos locais para ganhar território e assim alcançar a vitória. 

 

E você pode trocar a todo momento a sua classe durante o jogo, o problema é que você perde uma Kill. (É como se fosse trocar de time no CS, mas aqui, você vai toda hora matar e cair, por isso não é problema!)

Diferente de Counter Strike, quando você morre em batalha - não aguarda todos do seu time ou o outro ser vencido para voltar a batalhar. Apenas alguns segundos te separam para a próxima batalha, que funciona similar aos Deathmatch de Quake (outro clássico que já resenhamos aqui no blog). Se você teve a oportunidade de jogar o TF 2, saiba que tirando os gráficos, o jogo continua o mesmo. Comprei o game na Steam por curiosidade, porque conheci o jogo mais recente da franquia e queria ver como tudo começou. Para quem não sabe, Team Fortress 2 foi lançado em 2007 e pode ser jogado gratuitamente, assim como Dota 2 e Counter Strike Global Offense (cujo já resenhei aqui, como outros CS's e Half Life's da vida!)

 

E pelo jogo seguinte estar tanto tempo no ar e que de forma gratuita, era de se esperar que o game clássico (o Team Fortress 1 que aqui é conhecido como Team Fortress Classic) não encontrasse mais servidores para ele e para minha surpresa, sim, existem servidores. Acho que a única grande falha deste jogo é o fato de não poder criar uma partida com bots. Não cheguei a ver se dar para criar um servidor com a ferramenta da Steam, como já expliquei como faz isso no Counter Strike 1.6,  e assim como o CS 1.6 original, não dá pra criar partidas com bots.

Os poucos servidores que encontrei (todos gringos) rodam muito bem e a 60 fps. Mesmo com ping muito alto! Foi por causa deles que tive a boa experiência deste jogo. Afinal, tinha anos que não jogava TF e mesmo tentando experimentar por alguns minutos, o game me levou a jogar por muito mais tempo e me divertindo da mesma forma que o TF2, não devendo em nada para ele em questão de jogabilidade. Acho que a melhor experiência que esse game poderia proporcionar, seria com amigos. A galera poderia montar um servidor (aqui eu já expliquei como se faz para contratar um serviço de host para jogos) e todo mundo brincar de trocar tiro e explodir os amiguinhos. Afinal, o jogo fica mais divertido quando se tem mais pessoas e infelizmente, não podemos adicionar bots.

 

Mas dá pra jogar contra CPU online, pois encontrei um servidor interessante em que a CPU fará parte de um time e o outro de jogadores - se seu desejo é lutar contra a máquina, é uma boa opção. Também, vale ressaltar que como é um jogo de 1999, o sistema de assistência ainda não tinha sido implementado (como já aparece em TF2), ou seja, vagabundo pode roubar sua kill mas é algo que estamos acostumados. Eu curti muito este jogo e pretendo jogar muitas vezes! 

 

Se quer jogar contra gringos ou tem uma turma de amigos que gostariam de montar um servidor pra geral jogar sem preocupações, o jogo é vendido na Steam a R$10,90 e roda em qualquer computador!

 

Compre pelo link abaixo:

 

https://store.steampowered.com/app/20/Team_Fortress_Classic/

Download grátis da tradução PT-BR para Resident Evil 4 (sem propaganda)

novembro 26, 2020


Como devem saber, diferente de Resident Evil 5 e Resident Evil 6, a versão de Resident Evil 4 não está em português. Porém, temos abaixo uma tradução para download grátis. Fique tranquilo que você não será redirecionado para link nenhum de propaganda, baixando diretamente no link que vamos enviar.


Resident Evil 4 está a venda na Steam, por R$39,99

Instruções da Instalação.

1) Se você tem uma cópia original do jogo na Steam, instale mas não abra o jogo ainda.
2) A instalação vai procurar onde o jogo está instalado no PC; ou então você pode fornecer o caminho manualmente de onde ao jogo está instalado.

O caminho do jogo (se tiver a versão Steam) será este:

C:\Program Files (x86)\Steam\steamapps\common\Resident Evil 4\Bin32

Selecione o arquivo Bio4.exe, clique em próximo e espere a tradução ser instalada. Em alguns computadores, esse processo deve demorar um pouco.

3) Uma vez instalado, abra a Steam, clique no jogo. Depois em Gerenciar > Propriedades > Idioma, e marque para Espanhol (como visto na figura abaixo):


4) Depois de marcado, basta abrir o game normalmente.



Pronto, jogo traduzido e com legendas em português.

quarta-feira, 25 de novembro de 2020

Análise do game 99Vidas

novembro 25, 2020


99Vidas é um Beat 'em up produzido pela empresa indie brasileira QUByte Interactive, além também de ser um podcast sobre os anos 90. A ideia de um jogo sobre 99Vidas veio direto da empresa QUByte, que entrou em contato com os criadores de conteúdo do podcast para elaboração do projeto. O jogo então foi financiado pela Cartase em 2015. O jogo finalizado foi publicado pela plataforma Steam 23 de Dezembro de 2016. Além da Steam, 99Vidas também pode ser encontrado nas plataformas Playstation 3, Playstation 4, Xbox One e Nintendo Switch, entre outras.

O game pode ser jogado por até quatro pessoas, e também existe a possibilidade de jogar online com seus amigos ou desconhecidos. Talvez por ser um jogo não tão relevante como Brownforce, os servidores do jogo estão sempre vazios (você não encontra ninguém para jogar com você). Assim sendo, você precisaria então ter amigos com cópias do mesmo jogo para poder rolar partidas online com eles. Se você tiver um teclado e mais dois controles de PC, pode jogar com até 4 jogadores na mesma tela, o que é ótimo.



Como qualquer Beat 'em up, o jogo é curto, podendo ser zerado em pouco mais de uma hora. Inicialmente comprei para jogar com minha noiva Juliana, e tive primeiramente uma ruim impressão do jogo. Tentando jogar novamente (agora sozinho), tive uma outra visão do game e cheguei a conclusão que ele não é feito para jogadores iniciantes. Depois de zerar, descobri (através das conquistas da Steam) que apenas 6% dos jogadores que compraram 99Vidas conseguiram passar do último chefe! Isso só significa uma coisa: esse jogo é MUITO desafiador!

Os pontos contra do jogo começa pelo exagero de botões: além dos direcionais, você tem um botão para soco, chute, pulo, super (vamos falar mais a frente) e especial, que interrompe o ataque do adversário quando você está apanhando. Além disso, cada jogador pode comprar combos na loja. No fim de cada fase, existe uma loja onde você pode comprar mais vidas e novos combos (alguns com sequência de chutes e socos) como novas habilidades especiais, como "magias", etc.



Cada Personagem tem cerca de duas barrinhas em seu painel: a tradicional barrinha de vida (vermelha), que esvazia quando você toma dano (e volta a encher quando come frangos ou frutas) e uma verde, que é dividida em duas partes. Quando você mata alguns inimigos e passa de uma parte da fase, essa barrinha verde vai enchendo. Quando você ativa o super, lança um especial que pega todos os inimigos em área. Cada personagem tem dois "especiais": um para uma barrinha cheia, outro quando as duas barrinhas estão cheias! Obviamente o especial de duas barrinhas dá muito mais dano. Vale lembrar que quando o Personagem morre, ele volta com uma barrinha já cheia.



O jogo não é tão difícil, mas é desafiador. Os inimigos provocam muito dano e batem muito, por isso a dificuldade do game. Cada chefe também tem a sua própria estratégia. Não chega a ser um absurdo. Mas a pergunta que não quer calar:

Vale a pena investir em 99Vidas?!

Se você tem um grupo para jogar em casa (e tem dois controles de PC) ou amigos que tem a cópia do jogo para a partidas online, sim vale a pena. Porém, se vai jogar sozinho (ou com mais uma outra pessoa apenas) não recomendo. O jogo não tem, na minha visão, um grande atrativo se não for o multiplayer com pelo menos 3 ou 4 pessoas. Após zerar o game, alguns Personagens vão sendo desbloqueados.

Existe uma versão demo do jogo na Steam, ou compre por R$29,99

sexta-feira, 20 de novembro de 2020

Streets of Kamurocho

novembro 20, 2020

Streets of Kamurocho é um jogo gratuito de Beat 'em up (bater nos carinhas!) lançado em comemoração aos 60 anos da Sega. 

Neste período, a Sega lançou diversos jogos gratuitos na Steam. Streets of Kamurocho foi lançado no dia 17 de Outubro de 2020 (como Golden Axed: A Cancelled Prototype). Este jogo simples só tem uma única fase, que é uma recriação da primeira fase do clássico Street of Rage 2, lançado para o Mega Drive.

Aliás, o jogo inteiro é um Street of Rage 2 com outros sprites (desenhos dos Personagens). Nesse game, você pode controlar dois Personagens da série Yakuza (da própria Sega): Kazuma Kiryu (o dragão de Dojima) e Goro Majima (o cão louco de Shimano). Os inimigos do jogo são membros da Yakuza, a conhecida máfia japonesa. Quando você zera o jogo, é liberado um novo Personagem, Ichiban (O Dragão do Fundo da Rocha), também do jogo Yakuza. Para quem tem curiosidade de saber o nome.



Karumocho é o nome da rua onde acontecem as aventuras nesse jogo. O jogo se passa inteiro numa fase só: não tem história, muito menos final. Assim que termina a primeira fase, o jogo é resetado com uma dificuldade maior, até o jogador perder todas as vidas.


Não posso reclamar do jogo (porque ele é um jogo comemorativo, dado de graça) mas parece que o mesmo foi feito às pressas. Há um bug onde o Jogador pode ficar batendo eternamente num oponente: basta bater e esperar uma fração de segundo e bater novamente, que você esvazia o sangue o inimigo. Esse bug é bem simples e funciona em todos os oponentes, menos no chefe final (da primeira fase), isto porque ele defende o golpe.

Streets of Kamurocho não está mais disponível para download grátis na Steam. 

Vale a pena a expansão de Resident Evil 5?

novembro 20, 2020

Se você está pensando em comprar a expansão do famoso jogo da Capcom e transformá-lo na versão Gold, pense melhor no que você quer. Se você é fã da franquia e gostaria de conteúdo adicional ao seu jogo, como mais modelos de roupas e mais conteúdo para jogos extras como mercenários, pode comprar com certeza, mas se você quer exclusivamente pelas campanhas (no caso, duas novas histórias) - terá que decidir.

 

A expansão de RE5 apresenta duas novas campanhas que complementam a história original. Acredito que sejam um prato cheio para aqueles que querem se divertir em modo cooperativo - pois não vejo muitos benefícios em jogá-lo de forma solo. Eu joguei as duas campanhas com meu irmão e vou falar um pouco das diferenças de cada uma sem apresentar spoilers, é claro!

As campanhas da expansão são apenas jogos curtos, que não há conteúdos para se continuar outro dia, ou seja, ou você vence tudo de uma vez, ou tenta jogar tudo na próxima vez do zero. Isso é ruim? Depende. Na primeira campanha (aquela que fala da história onde Chris e Jill invadem a mansão) deu para terminar de boa, mas a segunda, lá perto do final tivemos que deixar pra outro dia. A vantagem dessas missões extras, como já disse, apresentam outros pontos de vista da mesma história - o que pode ter sido inspiração para as tramas de Resident Evil 6, cujo também já analisamos no blog.

 

As campanhas podem ser zeradas em menos de duas horas, mas podem ser "estendidas pela dificuldade" escolhida. A primeira, apresentou um zumbi novo e bem mais perigoso, cujo todo o jogo abandonou as mecânicas de ação e pôs seu foco mais em terror - e foi louvável. Ao jogar novamente o querido RE 5, na cena em que Wesker fala sobre os eventos da mansão, tivemos muito mais profundidade dos fatos. Já a segunda campanha, na qual, Jill e Josh devem fugir "desesperadamente", nos apresenta a boa mecânica do jogo da franquia mais vendido até então. Há muita ação e tiroteio, chegando a ser bem difícil por causa da pouca munição e das armas iniciais dos personagens.

Também há um novo modo de jogo chamado Versus, que é uma espécie de modo Mercenário cooperativo que pode ser jogado contra outro jogador ou equipe, com a opção de enfrentar diretamente os oponentes em vez do zumbi, de modo similar ao Tomb Raider 2013, cujo também já falamos dele aqui o blog.


Sobre as roupas, eu curti uma nova da Sheva, que parece estar vestida de chapeuzinho vermelho. Mas eu não gosto muito desses lances de "skin" pra Resident Evil!! Somando só o conteúdo das campanhas novas, você terá em média, +5 horas de aventuras - lembrando que deverá supera-las assim que jogá-las, não tendo nenhuma forma de salvar o seu jogo. 

 

Você pode comprar a expansão por R$30,00 na Steam pelo link abaixo:

https://store.steampowered.com/app/352000/Resident_Evil_5__UNTOLD_STORIES_BUNDLE/

 

Leia análise de Resident Evil 5

 

Saiba como inserir Dublagem no RE 5

 

Saiba como traduzir RE 5

quinta-feira, 19 de novembro de 2020

Limbo: um dos jogos mais relaxantes que já joguei na minha vida

novembro 19, 2020


Gente, mas que jogo foi esse?!

Apesar de curto (demorei cerca de pouco mais de 5h de jogo para finalizá-lo) só tenho experiências positivas em minha experiência com ele. Limbo é um jogo de plataforma, lançado em 2011 pela empresa Playdead. O jogo tem um ambiente sombrio (como Hollow Knight), mas com forma de jogar e controles muito mais simples.

Em Limbo, temos um garotinho passando por um ambiente de trevas, onde devemos usar a mente para resolver diversos puzzles no jogo. Você vai carregar caixas, ligar/desligar interruptores, mexer com a gravidade, arrancar partes de insetos, carregar armadilhas de um lado para outro, etc... O jogo tem uma física muito interessante, o que chama a atenção. Você só usa os direcionais do teclado e o botão CTRL, para puxar/empurrar/carregar coisas.

Outro fato que chamou bastante atenção é que este jogo é MUITO relaxante. Em ambiente sombrio, você só precisa encontrar soluções para passar para o próximo nível. O jogo não tem ação, mas em alguns casos você precisa realmente ser bem ágil. Mesmo assim, usando elementos do game, aliados a trilha sonora e efeitos do jogo, me fizeram relaxar bastante. Não sou médico, mas sei lá, achei bem relaxante e recomendaria esse jogo para quem quiser relaxar...

Uma das PIORES (se não pior) parte do jogo... 

Talvez o único defeito do jogo são alguns puzzles que a gente precisa rachar a cabeça para entender (ou então olhar o detonado na internet) como bem ele é um jogo curto (demorei cerca de 5h para zerá-lo).  De acordo com as poucas informações históricas sobre ele, a história se baseia no garotinho (Personagem da série) indo atrás da sua irmã. Quando zerar o jogo, você até encontra ela!

Limbo está na Steam por R$16,99

terça-feira, 17 de novembro de 2020

O interessante, viciante e desafiador Downwell

novembro 17, 2020
Downwell é um jogo barato (custa em média míseros R$6), mas que pode trazer horas de diversão e desafios frenéticos. Demorei cerca de 15h para finalmente poder zerar esse game para trazer essa resenha para vocês, e vou dizer: que joguinho (viciante, e põe viciante nisso) e desafiador!

Já adianto: se você é um gamer-nutella de hoje, fique longe desse game! Downwell é um jogo simples de apenas quatro fases, mas você vai morrer, morrer, morrer, cansar de morrer e voltar do início para poder chegar até a fase final. O desafio move a vontade de jogar Downwell. A princípio, parecia que não passaria da primeira fase, mas a medida que você vai morrendo e conhecendo as fases, você vai ficando esperto no jogo.

Ao que parece, Downwell começou como um simples jogo de celular, mas que devido ao seu sucesso, acabou sendo transportado para diversas plataformas (como videogames e PC). A versão que eu tenho (e estou resenhando) é a versão da Steam. O jogo está em bom português e você só usa 3 botões: os direcionais ESQUERDA e DIREITA do teclado (para mover o Personagem de um lado para o outro), e o botão ESPAÇO, para usar o tiro do Personagem.

Em Downwell, não há história alguma, levando o jogador direto para a ação (no final desse post, falo o final do game, com spoiler mesmo). Na tela inicial do game, o personagem desce por um abismo. Mas ele não cai para sempre: há plataformas onde o Personagem pode ficar após cair, bem como outras que são destruídas com seus próprios tiros. A maioria dos monstros podem ser mortos caindo em cima (apenas monstros de fogo e monstros com espinhos lhe oferecem dano), mas todos morrem tacando tiros neles. Todos os monstros lhe dão pedras vermelhas, que são usadas para a compra de equipamentos, que podem ser Energia (quantos tiros o Personagem pode dar de uma vez) ou Pontos de Vida extras. Além disso, existe uma barrinha branca de quatro partes: caso não tenha levado dano, cada PV recuperado é colocado naquela barrinha, e quando completa, o Personagem ganha +1 PV extra, aumentando seu limite inicial.


Em todas as fases há passagens especiais que devem ser visitadas pelo Personagem: essas entradas oferecem mais pedras vermelhas, bem como novos tiros. Cada tiro tem sua própria propriedade. Além disso, em alguns casos, essas passagens também tem Pontos de Vida (que neste caso, também mudam o tiro). Ao final de cada partida de Downwell, o Personagem transfere os pontos que ganhou para uma espécie de contador de XP,  que oferece novos estilos de jogo (vamos falar mais a frente sobre isso) e a mudança de cores no jogo.

A graça de Downwell vem de sua simplicidade. O jogo parece bem com os jogos antigos do Nintendo 8 bits (ou mesmo do GameBoy Color, um dos primeiros videogames portáteis do mundo!). Com os pontos que você ganha, também é disponível desbloquear (além dos estilos), cores novas para seu jogo. Assim sendo, ao invés do fundo preto e branco, temos um azul e branco, etc. Os estilos são uma particularidade do jogo, e eles definem como será seu jogo: gosto de usar o estilo pedregulho, que lhe oferece 6 PVs iniciais, mas você tem apenas 2 escolhas de power-ups (ao invés de três) ao passar de passe.



Ao passar de fase, o Personagem ganha automaticamente um power-up. Esse processo é todo aleatório. Alguns estilos aumentam ou diminuem o número de power-ups disponíveis para escolha, e eles só acontecem no fim de cada estágio. Independente do estilo usado, o Personagem ganha sempre o mesmo número de power-ups (1 por cada fase concluída). Cada power-up tem sua própria particularidade, e você pode montar uma certa estratégia com eles, quando conhece mais o jogo.

Existem cerca de 5 estágios, com cerca de 3 fases cada uma. 

1° Estágio: Caverna - Os níveis mais fáceis do jogo, apesar do jogador jogar com mais cautela aqui. Existem sapos, bolas de fogo, slimes voadores, morcegos e outras ameaças.

2° Estágio: Catacumba - Esqueletos que tacam ossos, crânios gigantes e crânios voadores comuns atacam por aqui, além de elementais do fogo e fantasmas que atravessam paredes.

3° Estágio: Aquífero - Fase aquática. Aqui você precisa manter o contador de fôlego para não morrer, pegando bolhas de ar. Tartarugas, piranhas e outras ameaças acontecem por aqui.

4° Estágio: Limbo - Aqui o Personagem enfrenta as chamas e elementais do fogo, em queda livre. Não existem plataformas para pisar, a não ser pedras que você quebra com a queda.

5° Estágio: Chefe Final - No último estágio, porém, só existe uma fase, que é o confronto geral contra o chefão, que é uma espécie de demônio alienígena do abismo boladão. Chorei para matá-lo, mas consegui!

No fim de Downwell, é desbloqueado um Modo Difícil, com muito mais traquinagens que o jogo normal, que demorei pelo menos 15 horas para chegar ao fim! No fim de tudo, você pega um gatinho no fundo do abismo, e leva para casa.

No fim das contas Downwell não é um jogo ruim. Apesar da dificuldade (ele não é tão difícil assim, mas é bastante desafiador), ele é um jogo divertido e VICIANTE. Você começa jogando e depois acaba perdendo horas jogando facinho!

Fico feliz por terminá-lo. Caso você queira comprar o game, ele está disponível na Steam por R$6 (na promoção, chega até R$2!).

Compre Downwell na Steam (R$6)

quarta-feira, 11 de novembro de 2020

Sonic Mania é o Sonic 4 que queríamos!

novembro 11, 2020

"O porco-espinho mais famoso do mundo" (logo usado pela Tectoy nos anos 90) falava do mascote que chegou a bater de frente com o Mario, o que todo mundo que conhece games já está cansado de saber. Porém, enquanto o encanador italiano começou a apresentar inovações na era 3D, Sonic fez o caminho oposto, chegando a perder muito de sua popularidade devido a jogos ruins que vieram no Sega Saturn. Está certo que o Sonic Adventure (cujo também já escrevemos uma análise) mudou algumas coisas, mas aquele Sonic raiz não se via mais.

 

Como joguei muito os jogos deles, principalmente o do Master System (cujo já fiz análise aqui no blog) - não fiquei muito empolgado com os games mais novos do ouriço azul. Eles até tentaram nos surpreender com um tal de "Sonic 4" - tentando voltar as origens, mas pelo o que parece, pegaram o Sonic "novo" e tentaram fazer um jogo nos moldes do antigo (e ainda o estragou ao dividir o jogo em dois episódios). 

Vou ser sincero com você, eu nunca joguei Sonic 4, mas pelo o que contam por aí - deve ser uma droga. Mas após lançamentos meio duvidosos e outros que dividiam opiniões, a Sega apostou finalmente na velha fórmula: o Sonic raiz!
 

Se você deseja comprar este jogo e gostaria da opinião de um fã bem tiozão e que passou grande parte da infância e adolescência (sim, amo games e jogarei até ficar bem velho), continue lendo. 

 

Meu primeiro contato com o jogo foi no Playstation 4, ainda no lançamento. Um amigo meu trouxe o console aqui em casa e pude experimentar. A tendência inicial é que fecharíamos o jogo em uma hora, uma vez que meu amigo tinha já um save pronto e pelo tempo, esperava-se estar chegando ao final e após quase 3 horas, percebemos que o jogo é mais comprido do que parece.

Quem jogou Sonic 3 pode não entender o porque existir um sistema de saves uma vez que ele consiste ser um pouco menor que o anterior, mas daríamos conta mais tarde, que ele veio incompleto e que Sonic & Knuckles seria a outra metade. Como a tecnologia na época era outra, não dava para criar um cartucho tão extenso assim! O que em Sonic Mania não encontramos esta barreira - pois há o mesmo sistema de saves e o mesmo número de zonas de uma fusão entre Sonic 3 e Sonic * Knuckles.

 

É nostálgico? Sim!

 

A melhor coisa de Sonic Mania é que ele apresenta muitas fases clássicas dos jogos do Mega, com adições. Existem zonas dos três primeiros jogos principais além de elementos vindo até dos games da Master System (incluindo um chefe do Sonic 2 do console de 8 bits!). Tudo em alta resolução, redesenhado e com elementos inéditos pra franquia - agradando a velha geração, como as crianças. Você pode jogar com Sonic & Tails ou com os personagens separados (incluindo Knuckles) - ou seja, é um Sonic 3 feito com as tecnologias de hoje.

Os bônus também vieram do Sonic 3, na qual você precisa juntar 50 anéis e abrir uma passagem ao chegar no checkpoint (da mesma maneira em que Sonic 2), mas estes apenas oferece a chance de destravar conteúdo extra. Caso queira ir atrás das esmeraldas do caos, terá que acessar os anéis gigantes que estão escondidos pelas fases (da mesma forma que em Sonic 3). Quem conhece as fases do terceiro game do ouriço, vai encontrar de boas tais bônus, cujo ficam nos mesmos locais dos jogos antigos - mesmo que as fases tenham aumentado de tamanho.

 

O bônus para pegar a esmeralda são semelhante ao do Sonic CD, na qual você precisa ir atrás de um veículo que está carregando a esmeralda e para alcança-lo, você precisa pegar esferas azuis para aumentar sua velocidade.

Quem ama a franquia Sonic vai adorar! Principalmente porque a abertura e o final são animações muito bem feitas - cujo nos fazem lembrar do vídeo de abertura de Sonic CD. Se fosse resumir o jogo em uma frase, diria que é um Sonic 3 em HD e com muitas melhorias! E finalizá-lo no final falso o levará pelo menos, de quatro a cinco horas (isso se você for uma lenda!). Não há nada em que você não preste atenção ou não se sinta atraído pela nostalgia, pois reuniram grandes zonas clássicas, a começar por Green Hill!

 

Não irei falar dos itens que você encontra no jogo porque você já conhece todos. Incluindo as proteções de fogo, água e raio visto em Sonic 3! A única novidade seria de um item que permite ao ser atingido, soltar anéis maiores (que vale quase que dezenas e fazem você ter um prejuízo a menos quando é atingido).

 

De fã para fã

Como é que a Sega fez um jogo tão bom? Ao procurar informações sobre o game na internet, descobri que ele foi feito por fãs do ouriço azul (incluindo 2 brasileiros) sendo escalados pela própria empresa - que nos entregou um jogo muito bom! Não gosto de dar notas aos jogos, mas se fosse escalar ele em algum nível, diria que estar muito acima da média em relação aos jogos do personagem desde o lançamento de Sonic & Knuckles!).

 

Minha análise foi baseada na versão Steam, caso tenha vontade de comprar agora, clique no link abaixo:

 

O jogo custa R$37 reais!

https://store.steampowered.com/app/584400/Sonic_Mania/

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Rei dos Games é um site destinado a falar tudo sobre videogames (jogos antigos), RPGs de mesa e board games. Além disso, trazemos tutoriais, dicas, cheats de quem realmente experimentou essas mídias, trazendo também boas recomendações.


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